A Lembrança
Vez ou outra tem o prazer de lembrar-se de alguma coisa que já vivemos
intensamente e que, no fim, algo deu errado e uma matilha de gente saiu em
gargalhadas e outra em um tal desconsolo que perseguiu o espírito de um ou
outro por um certo tempo. Nesse espaço temporal, onde quase tudo acontece, a
mente vai de 0 a 380km/h e os pensamentos tendem a ser desconexos, surreais,
cujas atitudes consequentes são sempre algo que certamente não muda a experiência
vivida, mas que altera a natureza do ser em questão.
Lembrar-se de algo, ou alguém, pode ser danoso, ao mesmo tempo em que é
reconfortante, animador, triste, alegre, pode ser dolorido, nostálgico demais
para caber no relógio, no calendário marcado dos dias que passam sem que se
perceba que a expulsão de alguém, ou algo, da frente das vistas é algo tão
trabalhoso quanto iniciar a Terceira Guerra dentro de um corpo que não passa de
3m e não inferior a 0,50m, apontando armas para além da fronteira epidérmica.
E, mesmo assim, é compensador.
Lembrar, Guerra Fria que existe no espaço físico da citada Terceira
Guerra, é estranho apenas pela única razão de que não se pode controlar certos
pensamentos, devaneios ousados, umas imagens sem esquadros atuais.
É prazeroso reviver algumas lembranças, sempre com o aviso de alerta
ligado, apontando para os mesmos riscos do passado.
No entanto, quando isso acontecer, diga: Muito Prazer!
Quando aconteceu? Não sei.Quando foi que eu deixei de te amar?Quando a luz do poste não acendeuQuando a sorte não mais soube ganharNão..De longe me disse não...Mas quem vai dizer tchau?(...)
Quem vai dizer tchau? - Nando Reis
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