Mais uma Greve Geral

Estava analisando a tal da Greve Geral que pretende parar o País nessa quinta-feira, do ponto de vista prático. Mas não tem nada prático. A classe dos docentes, das Universidades Federais, não apoiaram as manifestações passadas. As demais também não. E agora forçam todos a parar como se isso fosse um desejo geral. Convenhamos, existe muita gente reclamando de “barriga cheia”.
Alguns serviços, se não pararem por completo, irão ter suas atividades inutilizadas. Outros, que já são deficitários pela incompetência habitual, nem terão sua ausência tão notada assim. Por outro lado, essa tal Greve Geral é apenas para que digam que as manifestações passadas são ou apoiadas ou fruto da insatisfação dessas classes que se mantiveram omissas e alheias enquanto o povo, principalmente os estudantes, lutavam por melhorias na Educação, Segurança, Transporte e outros.
Greve Geral... talvez fosse melhor dizer comodismo geral e partidário cujo único objetivo são as eleições do ano que vem; ou, quando muito, as eleições dos próprios sindicatos. Esse movimento, tendencioso, sem efeito prático para o povo, não deve ser considerado como o desejo das ruas, do trabalhador de verdade, daqueles que realmente fazem as atividades essenciais.
Duvido muito que essas categorias aceitem acordos sem prejudicar o povo. Como exemplo mais recente tem-se a greve dos docentes federais de 2012. E no final das contas nada conseguiram além daquilo que já era esperado antes de eles decidirem pelo próprio bem.
Em análise breve: essa tal Greve Geral é um barco furado, afundado antes mesmo de sair do cais. A conta todos sabem quem vai pagar. 

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