Código #01
Em uma pequena rememoração, republicarei alguns textos esquecido em Caixa Precisa. Para abrir a série tem Código:
Namorar codifica o ato da paciência, da fidelidade, da honestidade, da doação e da exposição em graus anormais, exemplificando a caráter humano em inúmeros micro atos diários em inexplicáveis fatos de um cotidiano dividido entre duas pessoas fortemente ligadas, mesmo que estas não percebam, e intimamente comprometidas por segredos inenarráveis, com aspirações e emoções tão pessoais e particulares que mesmo o outro, a pessoa amada, pode se tornar um colossal inimigo ante tantos sentimentos ocultos. Codificado numa linguagem própria à cada casal, homo ou hétero, o ato do namoro torna a eficiência da razão em obsoleta deficiência racional operante nos mais variados momentos do diário humano. É da dupla troca de físicos de sentimentos e de emoções adversas que o relacionamento torna-se um instrumento de trabalho, de estudo e de vida que interage, ao mesmo tempo, com o passado e o futuro em uma linha real e tênue no tempo e entre várias gerações.
Deve-se notar, no entanto, que o mesmo código que modifica o comportamento das pessoas envolvidas, tornando-as, em parte, melhores e socialmente integradas às mais diversas classes sociais, é também agente promovente de violência e embrutecimento psicossocial de homens e mulheres de índole duvidosa e ascendente ao crime passional. Homens que empregam a força física e/ou psicológica para submeter a figura feminina às baixezas mais humilhantes que a imaginação pode criar; mulheres que utilizam artimanhas friamente calculadas para subjugar o lado masculino da relação à sua vontade. Pessoas como essas são apenas corpos andantes sem rumo ou verdadeiro objetivo que nem sequer descobriu a mágica do código-namoro.
Pobres pessoas! Nunca saberão a sua real necessidade de viver, tampouco a de morrer.
Deve-se notar, no entanto, que o mesmo código que modifica o comportamento das pessoas envolvidas, tornando-as, em parte, melhores e socialmente integradas às mais diversas classes sociais, é também agente promovente de violência e embrutecimento psicossocial de homens e mulheres de índole duvidosa e ascendente ao crime passional. Homens que empregam a força física e/ou psicológica para submeter a figura feminina às baixezas mais humilhantes que a imaginação pode criar; mulheres que utilizam artimanhas friamente calculadas para subjugar o lado masculino da relação à sua vontade. Pessoas como essas são apenas corpos andantes sem rumo ou verdadeiro objetivo que nem sequer descobriu a mágica do código-namoro.
Pobres pessoas! Nunca saberão a sua real necessidade de viver, tampouco a de morrer.
Namorados, tentem não se distanciar de si mesmos, e assim, nunca se afastarão da pessoa amada. Não mudem em prol do outro, evolua com ele!
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Foto: From the Passerelle Debilly Paris, de Clement Mesnier |
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