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Eu te amo!

Homem, você ama outro homem e não é gay? Mulher, você ama outra mulher e não é gay? Não é difícil encontrar inúmeros pedidos implícitos de relacionamento em que os seres carentes procuram qualquer alma vivente para satisfazer sua inevitável sede de amor. E são apelações de todos os tipos: das mais deprimentes às mais divertidas! O que chama a atenção não são as mulheres desesperadas e os homens metidos a conquistadores baratos, mas a capacidade preconceituosa de acreditar que todo amor restringe-se naquele que acaba na cama, esgotado entre a energia dispendida e a ansiedade de um prazer mesquinho. Para a maioria, amar outro homem, de modo fraternal e externalizar isso, é completamente inaceitável, sendo rotulado inclusive como homossexual. O mesmo pode ser dito na seara das mulheres. Se as pessoas dissessem mais o tão famigerado e mentiroso “eu te amo” para os amigos, de modo sincero e despretensioso, sem o cunho sexual, portanto de modo fraternal, teríamos pessoas mais amada...

A Lembrança

Vez ou outra tem o prazer de lembrar-se de alguma coisa que já vivemos intensamente e que, no fim, algo deu errado e uma matilha de gente saiu em gargalhadas e outra em um tal desconsolo que perseguiu o espírito de um ou outro por um certo tempo. Nesse espaço temporal, onde quase tudo acontece, a mente vai de 0 a 380km/h e os pensamentos tendem a ser desconexos, surreais, cujas atitudes consequentes são sempre algo que certamente não muda a experiência vivida, mas que altera a natureza do ser em questão. Lembrar-se de algo, ou alguém, pode ser danoso, ao mesmo tempo em que é reconfortante, animador, triste, alegre, pode ser dolorido, nostálgico demais para caber no relógio, no calendário marcado dos dias que passam sem que se perceba que a expulsão de alguém, ou algo, da frente das vistas é algo tão trabalhoso quanto iniciar a Terceira Guerra dentro de um corpo que não passa de 3m e não inferior a 0,50m, apontando armas para além da fronteira epidérmica. E, mesmo assim, é compensad...