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Mostrando postagens com o rótulo crônica

Da inanição de afeto

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Arte: Stole. first quarter 19th century. Met.   Não é que perdemos o jeito de dar, receber e cultivar afeto. Simplesmente não sabemos mais - se é que algum dia, de fato, tivemos a chance de estar em estado de afeto. Antes teve aquela época em que pessoas muito violentadas, física e/ou psicologicamente, criam em um pseudo afeto por meio das redes sociais. Depois, ou conjuntamente, passamos a publicar certas demonstrações de afeto. Agora, contaminados pela falsa ilusão promovida pelas redes sociais, estamos armados contra o que chamamos de afeto.  Ao menor sinal, sumimos. À menor gentileza ou cortesia, desafiamos a um sanguinário duelo quem ousa ser gentil ou cortês na vida real - não dá tempo para fotografar e postar.  O afeto tornou-se um dos demônios católicos que assedia sem provocação. E seguimos um caminho pedregoso e espinhento que a nada e a ninguém protege.  Estamos áridos, morrendo por dentro, sem sangramentos, sem feridas expostas, sem marcas visív...

Pobrices de quarentena

A quarentena entre os pobres do Rosa Elze parece as festas de fim de ano, só que em Março e sem muita água celeste para encerrar o verão. Os meninos pobres ainda soltam pipas na rua e as meninas saem à noite para brincar - uns seguram objetos cilíndricos que os ligam a pipas, mesmo à noite, outras correm para colocar objetos igualmente cilíndricos na boca. Os pais? bêbados que dormitam o dia todo e quando a noite finalmente cai correm para dentro de casa para ou produzir outro pequeno demônio ou assistir às reprises de novelas. A rua fica aí, cheia de gente esperando que a pandemia seja trazida na carona dos traficantes. Uma varredura de doença que pretende acabar com os pobres, velhos e novos diabos, parece nunca chegar nas ruas mais periféricas dessa que, dizem, é a cidade mãe de Sergipe. Poeira, drogas, baixezas de todos os tipos  - nada de novo durante essa quarentena que parece estar longe do fim. ___________ Acesse e leia: Anjo da Guarda  (Amazon) ...

Crônica de uma vida insuficiente III

Já somos milhões. Desgraçados por escolha própria e de outrem, por vezes manipulados em nossa rasa opinião sobre política, religião e medicina. E, escondidos entre aplicativos, viramos poeira de civilização - escória que se contenta com vil elogio de quem mais desprezamos. A fome que agora bate à porta é a mesma que vitimou nossos antepassados.  O desemprego que aguilhoa nossos sonhos e desejos mais simples é o mesmo que fez surgir grandes cidades e desaparecer pequenas vilas. Hoje somos apenas números compráveis, meras fotografias que ilustram aplicativos, boatos de existência.  Sempre fomos milhões. 

Traços divinos

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Foto: Portrait of God. Julian Schnabel. MET.  Vamos perdendo a fé naquela divindade inacessível na mesma proporção em que envelhecemos e engordamos. É inevitável. A perda da crença é só um passo no progresso pessoal que galgamos durante a vida. Compreender isso dá-nos a oportunidade do autoconhecimento e permite-nos olhar o infinito com a calma que é exigida para a reflexão profunda e assertiva sobre grandes questões. Compreender isso dá-nos paz. E é essa mesma compreensão pacífica que não tangenciamos na intimidade dos nossos preconceitos e melindres e que acende a fogueira do desespero, do deboche e das fraquezas, cujas labaredas revestem igrejas, seitas e grupos filosóficos. Nessa mesma fogueira, voluntariamente, somos amarrados, amordaçados, incinerados como lenha podre e seca - para o deleite das baixezas personificadas em homens e mulheres santos. Nosso erro é sempre crer em nossas fantasiosas autodepreciações, olhando para um paraíso inexistente e um deus que só pode habitar...

O mimimi do Jair

Mais um . Os pronunciamentos da Presidência da República do Brasil têm sido uma série de choros intermináveis em que Jair Bolsonaro exige atenção e reconhecimento (mesmo sem ter realizado nenhum benefício efetivo para a Nação). Entre ataques gratuitos de seu governo contra a China e contra todos aqueles que se abstém ou se opõem fortemente à sua loucura, Jair Bolsonaro busca na Índia o apoio que lhe falta no próprio país. E crendo estar o número de mortos e contaminados muito baixo e sendo um arremedo de Donald Trump, o presidente brasileiro está incentivando meios de contaminação para igualar-se ao seu Índolo e a New York. Vidas precisam ser desperdiçadas para que a masculinidade frágil de um ego ainda mais frágil seja acariciada com pedidos de ajuda e socorro de um povo que escolheu um ser humano de baixa capacidade intelectual para governar uma nação emergente. E se a carreira política de Jair Bolsonaro não o habilita para o governo do Brasil, é de se esperar que el...

A Blow-quarentena

A quarentena não é tão ruim assim e tem aspectos que podem muito bem ser interessantes. No andar de baixo, por exemplo, o casal de namorados que há tempos andava sumido reapareceu. Ela agora vive nos cômodos inferiores (também conhecidos como a casa do namorado). As luzes, que antes eram apagadas cedo e só acendidas no meio da madrugada quando ele chegava do trabalho, agora ficam acesas durante toda a madrugada. Ela está sempre presente e entre cochichos e risos, silêncios pontuais são notados. A bem da verdade, ela é feia. Ele se sobressai à ela quando a vantagem é o atrativo que comumente se diz que uma pessoa é "engraçada". No entanto, entre o som mediano da TV ligado em alguma série e o amanhecer do dia, ela prova o gosto do macho que escolheu para ser o parceiro. Prova o gosto; o gozo; os gemidos (dele).  A casa não vazia finge não ouvir e os vizinhos endeusados pelo modelo de casas verticais estão sempre marcando no Flo Health o quanto ela mama na mamadeira d...

A conservada dos conservadores

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Prestes a completar dezoito anos, a família planeja dar-lhe um notebook. Muito louvável o pensamento de que a " menina " de um aparelho para estudar - inclusive para o enem. A família faz-lhe os seus gostos - comida vegana, transporte urbano por Uber , tolerância a um namoro de benefícios questionáveis e manhas que não cabem em uma ordinária descrição são o piso sobre o qual edificam um comportamento autodestrutivo, em vários aspectos. Agora esqueceram que a mocinha perde-se entre a casa e a escola e é encontrada horas depois na casa do namorado (e só o pai nem sonha com isso), não tem disposição para estudar nem o abc do ensino médio e a própria casa não sabe o dia que foi varrida. Mas a bichinha merece um notebook para estudar, durante o dia, porque durante  a noite ela vai estudar virtualmente o que já está cansada de estudar no namoradinho mais velho. E o que isso tem de mais? Na verdade, nada, não fosse o fato de o referido núcleo familiar não se arvorasse...

Re-seleção social

Há quem diga que ficar em casa é ruim. E a maioria que fala isso está nas classes econômicas c,d, e e são muito suscetíveis à influência da mídia sensacionalista. São pessoas que têm dificuldade em reconhecer um livro ou não sabem exatamente o que fazer com ele quando tem um na mão. Desesperam-se por nada e escondem seus problemas reais com fanatismos e achismos temperados com lives, como virou moda entre os cantores populares do Brasil. O povo, os pobres que creem-se ricos e os miseráveis que creem-se classe média, estão apalermados entre declarações desconexas de um Presidente sem noção de tempo e espaço e os comentários dos novos biomédicos que surgiram com a pandemia e que são formados nas faculdades de redes sociais. O que atemoriza essas pessoas não é o medo de infecção pelo novo coronavírus. É a realidade exigir cada vão detalhe que faz de vidas insignificantes a rotina do trabalho servil. Casamentos falidos que se sustentam pelo distanciamento, viciados que não podem esco...

As bichas da encruza

Ali na encruzilhada, em uma das esquinas, três gays travestis estão batendo ponto. Nunca apareceram por essas bandas e com a quarentena é de se supor que a clientela tenha diminuído e como ali na esquina é ponto de venda de entorpecentes, capaz de não só se reabastecerem com a felicidade ilícita como ainda descolarem uma rasgada anal de algum cara ocioso (que não falta no referido ponto) e cioso de sua necessidade carnal de um buraco qualquer. Tem um magro com roupas banais, um com cabelos longos com luzes com roupa tendendo ao vulgar e outro igualmente ordinário e sem nenhuma expressividade. Lá, na sagrada encruzilhada, virou ponto de bicha puta, não bastando toda a droga que escorre. E dizem que farão jejum para salvar o Brasil do novo coronavírus. Pelo que se vê nessas áreas periféricas, pobres, amundiçadas é que o Brasil não precisa de livramento de vírus nenhum - precisa é de uma banho de civilidade política, social, histórica e econômica. ___________ Acesse e le...

O presidente de ferro

Quando a Índia coloca 1,3 bilhão de pessoas em quarentena e Londres enrijece as medidas de prevenção ao novo coronavírus, o Presidente eleito do Brasil chama seu povo, principalmente aqueles que o idolatram, a sair às ruas porque a imprensa é histérica e os governadores e prefeitos são, aos olhos do Presidente e militar, irresponsáveis. No país de Jair Bolsonaro o coronavírus e seus efeitos não passam de leve gripe sazonal. É o que também crê os financiadores da campanha de Jair Bolsonaro - o dono da Havan, do Giraffas e do Madeiro, por exemplo. O pronunciamento do Presidente nas cadeias de rádio e TV nacionais demonstra claramente o desrespeito do atual chefe do Executivo para com a vida dos brasileiros, seus eleitores ou não.  Nas redes sociais e nos grupos do WhatsApp já há quem o defenda, como sempre. No Congresso Nacional, por milagre, já há quem possa tomar decisões e que o repudia, bem como seus insanos depoimentos públicos . Amanhã os shoppings centers pod...

Dias de quarentena

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Foto: mensagem de Golpistas.  Os primeiros dias de quarentena tem de tudo. Na rua tem os vizinhos que estão fazendo festa. Em casas alternadas há aglomerações de pessoas dançando brega funk , arrocha e funk, bebendo, fumando e comendo. Rosa Elze, Rosa Maria e Jaçanã parecem estar em festa em homenagem ao novo coronavírus e à devastação que ele pode causar. Na política , dá para acompanhar a ciumeira e a politicagem que ocorre no baixo Distrito Federal. E nada melhor que ter tempo para acompanhar como os nossos representantes estão gastando o nosso dinheiro suado e virulento. Até agora essa "gripezinha" tem evidenciado que o Brasil é guiado por representantes mais despreparado que os doutores professores universitários. Enquanto o mundo enlouquece entre teorias conspiracionistas, loucuras sociais e farpas políticas há os golpes engendrados para arrancar o dinheiro de que já não tem nem como pagar as contas. Mensagens de texto enviadas a celulares não cadastrados...

COVID-19: Palmeira dos Índios

Não é preciso um satélite reposicionado sobre Palmeira dos Índios para observar ou prever a histeria desesperadora dos muito crentes e dos idosos que sustentam farmácias, igrejas e funerárias. Alguns dirão que o castigo divino abateu-se sobre o bom povo da cidade enquanto outros apenas lamentarão a chegada do novo coronavírus . Pensando como os palmeiríndios , realmente foi uma ironia que a gestão municipal declarasse medidas que livrariam a cidade da pandemia durante o dia e, à noite, o governo estadual notificasse a prefeitura de Palmeira dos Índios sobre um possível caso. Se confirmado, esse caso se transformará em dezenas de outros e existirá aqueles que terão saudades da Chikungunya, uma vez que o individuo é professor e ministrou aula doente. Essa será mais uma praga que a "Princesa do Sertão" alagoano enfrentará. A questão é: será que dessa vez o impacto causará a limpeza humana que os muito crentes tanto esperam e temem? ___________ Acesse e leia: ...

COVID-19: a irresponsabilidade em Aracaju

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Foto: circular da administração do shopping Jardins. Aracaju-SE. Enquanto medidas duras e necessárias estão sendo tomadas em todo o mundo, o Brasil segue sendo o país em que a irresponsabilidade tem casa e jardim. E Aracaju, tão popularizada como uma capital da qualidade de vida, tem que ser agraciada com o troféu de cidade ícone da irresponsabilidade latente desse país. Os shoppings seguem abertos e tornando-se focos de disseminação do novo coronavírus . Relatos de profissionais da saúde que reconhecem pacientes infectados e que transitam no shopping jardins são frequentes e os próprios pacientes, ao entrarem nas farmácias, indicam que estão em quarentena e, por não ter opção ou tendo, vão às compras, fúteis ou não. As medidas tomadas pela Prefeitura de Aracaju, conforme publicadas nas redes sociais, prezam pela manutenção da continuidade da circulação de pessoas e segue na contramão do que capitais como Salvador e São Paulo já fizeram.  Que os profissionais que trab...

COVID-19: O presente do passado

Parece estranho, mas na segunda-feira, 16 de março, em uma das salas do Instituto Federal de Sergipe, um trio composto de docente e discentes comentava sobre as ações que o Governo de Jair Bolsonaro está fazendo para conter o coronavírus e entre as pérolas ditas estão que: - O coronavírus é fruto da seleção natural e só os mais fortes e resistentes sobreviverão; - O governo Bolsonaro poderá, tal qual o governo Collor, confiscar a poupança dos brasileiros para controlar a economia. É bem verdade que Jair Bolsonaro não sabe o que está fazendo no Palácio do Planalto porque foi o palhaço de circo escolhido por obscuras forças para controlar o país por meio de um Executivo enfraquecido e desmoralizado e que o caos proposital que é criado entre os ministérios e a oposição é muito bem articulada. Também é verdade que a pandemia provocada pelo novo coronavírus é tão-somente reflexo da expansão superpopulosa da Ásia, África e das ilhas do pacífico, como outras doenças epidêmicas, e...

COVID-19: não anda só

Em um país que já foi subjugado pelo Aedes Aegypti, o coronavírus torna-se apenas mais um elemento na adição de epidemias e doenças incontroláveis no Brasil. E como a época de chuvas está prestes a chegar, sem contar com as famosas águas de março que findam o verão, a dengue , a Zika e a Chikungunya aliadas às IST's e ao coronavírus irão, inevitavelmente, tornar o Brasil uma terra de doentes e mortos que, consequentemente, levará a economia à bancarrota ao informalizar ainda mais trabalhadores, para não citar o aumento previsto do desemprego e do suicídio moral, político e social de milhões, mesmo com vínculos empregatícios ou freelancers.  Os ricos vão proteger seus bens e seus investimentos. Os pobres, negros e favelados e sertanejos, mulheres e crianças e idosos, dependentes de programas sociais e subempregos precisam ser alertados sobre a possível escassez de comida e de trabalho, ressaltando sobre a ineficiência assistencialista dos governos federal, municipal e estadual. ...

COVID-19: Brasil

O brasileiro tem a festividade por qualquer motivo como parte do seu DNA e entender o que é ou não grave parece sempre ter sido um problema, mesmo durante os sombrios anos ditatoriais. E nesse momento em que a comunidade internacional fecha fronteiras entre países e entre estados e territórios e os centros de consumo e lazer começam a fechar, por força de lei e de necessidade, o Brasil segue uma marcha alienada em busca de um país que parece não fazer parte do globo. Com um presidente megalomaníaco, para não citar mais qualidades, o Brasil ainda não fechou suas fronteiras, à semelhança dos seus vizinhos e dos demais países no norte e na Europa; ainda não orientou o fechamento de lugares com intensa circulação de pessoas e com ambiente fechado, como os shoppings centers; ainda não iniciou uma séria, porém não alarmante, campanha que promova a real conscientização sobre essa pandemia e como ela irá impactar na vida dos brasileiros, principalmente dos pobres; ainda não orientou os lug...

Temores

Quantas batalhas fracassadas você venceu? Quantas guerras inúteis precisou batalhar? Quantas foram as tentativas vãs de expressar uma alegria artificial? Quantos de si precisou ser para sobreviver a injustiças, a amores ingratos, a palavras soltas? Quantas interrogações sem respostas? Quantas cartas de despedidas? Quantas tentativas de suicídio? Quantos cortes na pele? Quantas lacerações no espírito? Quantas igrejas? Quanto  fé perdida? Quantas crenças efêmeras? Quanta opressão? Quantos inimigos? Quantos amores eternos? Quanta consideração? Quanta fome? Quanta vergonha? Quanta humilhação? Quanta inveja? Quanto barulho ignorado? Quanto de si foi ignorado? Quanto suor desperdiçado? Quantas traições? Quanto silêncio?

Negra tentativa

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Fonte: na imagem. A gente tenta ser uma pessoa boa, ter pensamentos elevados, fazer a caridade de ser caridosos. A gente tenta, mas o povo não ajuda. De todos os lados somos bombardeados de ruindades que testam nossa capacidade de ser pessoas boas porque um coração puro não é mais possível. É falsidades em salas de aula, falta de ética no ambiente profissional, pequenas desonestidades e uma miríade de pequenas mentiras que nos induzem ao erro justificável do "sem querer" e assim caminha a nossa multidão humana corrupta, não por causa da carne, mas inata desde o espírito mais tenro. Ninguém, em nenhum panteão, consegue livrar-nos do mal que é ser como somos e o que resta é fazer com que o nosso querer seja mais forte que as justificativas - sendo trevas e luzes onde quer que estejamos. A gente tenta e em vão o que sobra é um coração sempre mais negro.

Realidade universitária

O diário do estudante universitário é manter a calma em meio aos esquerdistas que buscam privilégios - aumento de salário (que já não é baixo); manter o status quo de pouquíssimo trabalho (e atacar os discentes que trazem isso à luz); promoção de um ambiente de pânico por meio de greves e paralisações (nos governos de esquerda e de direita, sem distinção, em uma eterna ironia); promoção o achincalhamento de alunos; utilização dos alunos como ferramenta na linha de frente em confrontos com governo federal (fato já deixado claro por sindicalistas da categoria docente) - nos quais os benefícios são sempre insuficientes para saciar o monstro da desídia do serviço público federal.  Só os Deuses sabem o quanto os discentes universitários são humilhados para que um professor ou outro tenha seu frágil ego massageado. Quantas vezes dezenas de alunos são reprovados graças, em grande parte, a incompetência e a ineficiência do ministrador da aula em repassar o conteúdo? Quantas vezes um o...

Eleição UFS #2

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Foto: redes sociais. É evidente que o modelo político vigente na Universidade Federal de Sergipe não dá certo. Ao longo dos últimos anos pessoas despreparadas ocuparam cargos-chave na hierarquia administrativa universitária e a maior contribuição que fizeram foi apenas preencher o cargo porque poucas foram as alterações, das inúmeras que se fazem necessárias, para melhorar os serviços prestados às comunidades interna e externa. O que os usuários encontram com uma frequência muito maior com que se seria esperado são servidores que se apropriam da coisa pública como meio de suprir as próprias carências e preencher o vazio de uma vida fracassada. Não raro, ouve-se que certo equipamento pertence a alguém ou que dado departamento é propriedade desse ou daquele "decano". A realidade da UFS hoje é uma universidade fatiada entre diversos proprietários que ganharam esse titulo berrando e, quem sabe, até ameaçando implicitamente colegas e usuários do serviço educacional. ...