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Mostrando postagens com o rótulo Greve

Os Passos da Nova Ditadura (6)

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Foto: manifestação contra os bloqueios na educação.  06/05/2019. Arquivo pessoal. O governo federal pode fazer o que bem entender, como o governo Temer que privatizou a Eletrobras Alagoas mesmo sob protestos dos funcionários. No entanto, não pode esperar que a oposição, e mesmo parte da situação, fique inerte ante as decisões, polêmicas e degradantes, que são tomadas no Palácio do Planalto. O anúncio de cortes de, no mínimo, 30% no orçamento das universidades e institutos federais e o bloqueio de 2,4 bilhões da educação básica provocaram uma série de protestos e manifestações organizadas por todo o país, uma vez que inviabilizará todo o processo educacional no país. O objetivo, claro e incontestável, é a privatização da educação - setor ainda não terceirizado e que atrai todo os empresários famintos por dinheiro fácil e certo.  E, pela primeira vez, estudantes, técnicos administrativos e professores, com suas respectivas representações, uniram-se em uma greve anunci...

Ocupações - a quem serve?

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Fonte: imagem da internet O mundo girou e a moda passou a ser fazer protesto. A sociedade parece enlouquecida e nada parece que poderá salvá-la do abismo da imbecilidade que corrói o bom senso e capacidade de pensar de maneira crítica e muito observadora. Depois dos protestos que não eram por R$ 0,20 e depois da mobilização pelo impedimento da presidente eleita Dilma Rousseff, a classe dominante e pensante do país, que é pequena, agora domina as mentalidades fracas para "lutar" pelos interesses de quem não quer dar a cara a tapa. São alunos do ensino médio que ocupam escolas e não sabem as razões que motivaram as ocupações e que, em sua maioria, apenas repetem argumentos formulados por outrem sem refletir sobre a realidade e qual será o real impacto das medidas do governo federal na educação, cultura e saúde. Nas universidades o cenário é dual: existe o movimento de ocupação e o movimento de contraocupação, que luta pelo direito de exercer a própria opinião e ter aula...

Professores: os bodes dourados modernos

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Foto: Movimento do CRIAR-UFS Nesses tempos de luta contra a corrupção e contra o racismo e os preconceitos contra homens, mulheres e minorias esquecemos com muita facilidade a opressão ditatorial imposta aos discentes universitários. Sob a máscara da valorização da classe, os professores universitários arvoram-se em "deuses", pisando sobre as leis, os acordos dos direitos humanos e da ética apenas para justificar as deficiências de caráter, o abuso de poder e de autoridade e tentar dar importância ao trabalho fraco de muitos docentes. Professores que praticam atos que sugerem sexo com alunas. Professores que transam com alunos , inclusive com menores de idade (comum em muitas instituições de ensino federal e que toda a sociedade tem conhecimento). Professores que usam métodos avaliativos duvidosos e obscuros. Professores que humilham os alunos por não saberem do assunto ministrado em sala de aula. Professores que não possuem compromisso algum com o processo de ensin...

Brasileiro vulgar

Quando vejo as massas burras e manipuláveis entupindo as redes sociais de protestos ineficientes sobre a corrupção generalizada que sobra o Brasil como um 'pastel de vento' não vejo outra solução que a mais óbvia: recostar-me na minha sorveteria e tomar sorvete até esquecer das imbecilidades aplaudidas. Falam contra o Governo Federal e o aumento de impostos. E esquecem que os Governos Estaduais aumentam as pequenas contribuições em um número muito superior ao imposto pelo Palácio do Planalto. Reclamam da corrupção e praticam as inocentes pequenas corrupções. Isso não dá nojo. Isso provoca desprezo. Uma classe "trabalhadora", em greve desde maio, e que sai na frente quando se fala em corrupção é a dos professores universitários. Sim, a maioria é corrupta até a raiz do cabelo. Se você for lá na Universidade Federal de Sergipe, por exemplo, notará, sem ...

Há o que comemorar

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Foto:  denisedumont.blogspot.com O onze de agosto é o tal dia dos estudantes e as comemorações, quando se fala em escolas públicas estaduais de Alagoas e Sergipe, (alguns) Institutos Federais e Universidades Federais, fica para depois - ou melhor, não fica de jeito nenhum. Os técnicos administrativos (que de técnicos não têm nada) e os professores da rede federal estão protelando, como de hábito, uma greve sem sentido que só tem prejudicado os discentes. Nas redes públicas estaduais AL e SE o tom é outro e a carga grevista ainda tem o que reivindicar.  E há de se comemorar alguma coisa no dia do estudante? Dependendo do ponto de vista, sim. Nos últimos anos o acesso à educação de qualidade (apesar do que prega os sindicatos "donos da verdade" de professores) fez-se mais sentido; as Universidades caminharam para a democratização e à acessibilidade e os estudantes tiveram mais oportunidades dentro e fora do país, queira ou não os coxinhas. Longo ainda é o caminho ...

Com as Verdades Secretas

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A televisão só fala numa crise econômica que parece que é pior e mais cruel no Brasil - e leia baixo, eles não querem que você saiba sobre a crise grega e de alguns países europeus. O facebook, ainda uma das redes sociais influentes, anda cheia de "politizados ativos" pregando as imoralidades administrativas do atual Governo Federal.  Um saco! E quando lembro que as Universidades Federais estão em greve, seguidas pelos docentes estaduais de Alagoas, só falto vomitar - pela falta de uma ideologia por que lutar. Falando com sinceridade, esses professores, federais ou estaduais, mal fazem o trabalho diário corretamente e quando resolvem lutar por algo acabam lutando pelo bem do bolso, não da Educação. E enquanto a mídia sai bradando "verdades" de um lado e o povo sai acreditando apenas em "verdades seletivas" eu sento no sofá para assistir a Verdades Secretas porque não dá para discutir política com gente que só tem o frágil conhecimento de administração pú...

1 bilhões do MEC

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A "polêmica" sobre os cortes econômicos realizados pelo Governo Federal no Ministério da Educação ainda enche o saco nas redes sociais. As Universidades, ávidas por um motivo para greve, adoraram a bandeira de "defender a educação" para bancar a burguesia ofendida e há dois meses milhões de estudantes estão sem aulas.  Essa semana, a Univasf repudiou publicamente, em sua página no Facebook, o corte de 75% nos programas ligados à pós-graduação.  A Capes, que já se viu envolvida na distópica discussão de não haver a profissão de pesquisador regulamentado no Ministério do Trabalho e Emprego, e nem procurar fazê-lo, agora tem que procurar um meio de amenizar o corte financeiro. À parte os balidos dos profissionais da Educação e os latidos do Governo, o MEC, em sua página no Facebook, também, tentou justificar com números os repúdios e as indagações, mas... O próprio MEC acabou dando um exemplo de que ele próprio não pode corrigir nem as provas do também cont...

Vamos falar sobre essas férias (greve)

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Em 2012 a promessa era de o mundo acabar em várias catástrofes onde todo o conhecimento, o avanço tecnológico e cultural da humanidade seriam dizimados, junto com toda a espécie humana. Isso, para decepção de alguns poucos pessimistas e fatalistas, não aconteceu. A Segunda Vinda também não e a Igreja (independente da denominação) pôde dormir em paz sabendo que seus pecados estariam, por mais algum tempo, seguros da terrível ira/justiça divina - que parece não saber tudo, segundo dizem nos púlpitos. O que ocorreu, e de forma desastrosa, foi uma greve nas Universidades e Institutos Federais - como sempre exigindo uma autonomia, um reajuste salarial e, em último tópico, melhoria na infraestrutura.  Meses depois o Governo Federal calou os docentes com uma porcentagem diminuta, parcelada e um chute na bunda para voltar ao trabalho - sem barulho e feliz pela migalha. Foi nessa ocasião que o Andes-SN sofreu uma cisão e surgiu outro sindicato. Igual ao primeiro, mas disposto a ceder se...

A viadagem recomeça - versão 2015

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Acontece o seguinte, pelo menos duas vezes ao ano, na Universidade Federal de Sergipe (e em muitas instituições de ensino superior também): no início do ano, os Técnicos Administrativos tentam fazer greve e os Professores, para não ficarem por baixo, seguem o mesmo rumo. É uma história pedindo autonomia daqui, aumento de salário dali, melhoria nas condições de trabalho acolá e nessa conversinha o segundo semestre chega e começa tudo de novo. Às vezes eles conseguem fazer greve, sem nenhum resultado como foi a greve durante a Copa do Mundo – que só foi uma desculpa para assistirem os jogos em casa, o nos estádios. Ou seja, só vadiação. No fim das contas ninguém trabalha, alunos saem prejudicados e os serviços oferecidos ficam ainda mais precários. A verdade é que, no Campus de São Cristóvão da UFS, uma parcela significativa dos técnicos administrativos não fazem o mínimo necessário para o bom funcionamento dos serviços prestados – e isso se estende da Reitoria à portaria. Na Pró-Rei...

UFS na negritude

O ano letivo de 2014 na Universidade Federal de Sergipe ainda nem terminou e os presentes de 2015 já se apresentam para uma prévia. O corte do Governo Federal no orçamento da educação fez os sindicatos reagirem, e com razão, apesar de os motivos serem bem diversos e nem sempre os mais louváveis. Para apoiar o sentimento de "revolta" que já se instalou entre o meio docente e técnico administrativo da UFS, ocorreu, ontem, com repercussões que ainda vão muito além de data e conversa fiada, a suspensão no fornecimento de energia elétrica da Cidade Universitária, em São Cristóvão. Aulas, Pesquisa, Extensão e a matrícula dos calouros foram alguns dos serviços afetados e que, sem dúvidas, funcionou muito bem para avaliar a possível volta à idade da pedra. Faixas já foram penduradas para uma paralisação dos técnicos administrativos no dia três de março. Os professores só irão aderir, como sempre, se o corte nas verbas os atingirem diretamente. E outras greves podem surg...

Os balidos da ADUFS: greve de novo

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Deve existir, em alguma gaveta de armário de aço em uma sala qualquer, um cronograma simétrico onde estão registrados números específicos em que acontecerão greves e atos de repúdio à ordem instituída. E, mais uma vez, a Universidade Federal de Sergipe começa uma greve, sem sentido, sem razões, sem noções de bem comum. A vez agora foi dos docentes, que resolveram deflagrar um movimento um tanto suspeito. Didática 01 interditada -UFS A dez dias de chegar ao meio do período letivo, atraso pelo ato docente de 2012 e pela acumulativa greve do SINTUFS de 2014, a greve começa com portas de didáticas fechadas e o esvaziamento da Universidade “pelo bem da comunidade acadêmica”. Ora, pelo bem dos jogos da Copa; pelo bem do aproveitamento das festas juninas; pelo bem de mais um período de férias no meio do ano; jamais pelo bem comum. A pauta de reivindicação é tão obscura quanto uma nebulosa vista de um observatório sob as nuvens. Os discentes, aqueles que apoiam, têm tanta convi...

Dias de junin

Finalmente junho! O tão saudoso e anualmente repetitivo mês junino apresenta-se em 2014 com a carga de um mundial futebolístico nas terras brasileiras, com a pressão de uma eleição presidencial, com greves convenientemente planejadas para os dias de jogos e de repercussão de propaganda política. É o mês em que todos os nordestinos, e turistas que conhecem o nordeste, esperam com animosidade e paixão pela cultura da região. Comidas típicas, danças regionais, motivos para ser simples são algumas das razões que fazem de junho o mês de maior espera. E vez ou outra acontece de a normalidade junina ser perturbada com a globalização e massificação de eventos passageiros, sem grande valor para o cidadão comum. No caso: Copa do Mundo, Olimpíadas... Em outras, em períodos regulares de quatro anos, as eleições para o Chefe da Nação provocam apenas um pequeno movimento, sem prejudicar muito a ordem estabelecida pelos santos. Aliás, falando em santo, quase ninguém lembra que os tais São J...

SINTUFS: quando a greve é uma festa

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O período letivo 2014.1 na Universidade Federal de Sergipe começou atrasado devido a greve dos servidores técnicos administrativos da instituição. As reivindicações são “tantas” que uma chama a atenção: redução da carga horária de oito para seis horas. Essa reinvindicação, além de ir de encontro ao Regime Jurídico Único dos Servidores Civis da União, lei 8.112/90, levanta um ponto que se subentende entre os brados de “melhores condições de trabalho”: normalmente os servidores, uma porcentagem expressiva, apresentam um desempenho que poderia ser exponencialmente melhor, mas que preferem levar ao Deus dará os serviços como se a coisa pública fosse pertencente a um hamster da Ursa maior. Antes quem realizava TODOS os trabalhos dos técnicos eram os bolsistas de trabalho, que eram – em muitos setores – explorados pelos chefes imediatos e servidores. A retribuição por esse trabalho sem férias, sem feriados – com exceção dos notadamente obrigatórios, sem liberdade para estudar – ap...

Sem apoio aos Professores

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A educação é sempre pauta numa terra em que os docentes não têm culpa de nada, os pais são ausentes das escolas [públicas na maioria dos casos] e o povo tem ideias duvidosas quanto aos conceitos de “manifesto” e “correto”. E a “pauta educativa” é indicativo de greve, forçada, indecente, sem motivos suficientes para convencer a sociedade que realmente pensa. Amanhã os Institutos e Universidade Federais decidirão pelo futuro de uma paralisação em que os beneficiados são uma minoria [que ironia].  Servidores que não desempenham eficazmente suas atribuições, protela e rechaça seu dever enquanto agente público e professores que são incapazes de desenvolver uma metodologia minimamente eficiente para promover o conhecimento são os primeiros a levantarem o braço em uma Assembleia onde só “inocentes” estão presentes para lutar pelo bem da educação brasileira. À parte as amenidades e frivolidades de umas categorias que olham apenas para o próprio umbigo, jamais para seu estatuto e dev...

Grevismo

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O ano não é dos mais favoráveis para o Governo que tanto lutou por direitos e Greves. Além das constantes denúncias contra a Petrobras e o Cartel do Metrô de São Paulo, o Governo ainda tem que lutar conta a greve que se espalha pelas Universidades e Institutos Federais de todo o País. Primeiro foram os técnicos administrativos paralisando diversas atividades e impedindo o início [ou a continuação] no prazo certo das aulas. Agora é o corpo docente que se mobiliza para fechar o cerco e pedir, pedir, pedir... É evidente que é mais uma atitude política que propriamente pelos direitos da classe, que, convenhamos, só enxerga direitos, quase nunca deveres [com raras exceções]. Ainda sob as consequências da greve de 2012, essa, que se anuncia e já provoca paralisações, como na Universidade Federal de Alagoas e na Universidade Federal de Sergipe, vem para prejudicar ainda mais os discentes, a sociedade e os próprios docentes. Embora seja a única arma, o que o período de greve tem de...

Professores, hora da injustiça?!

Os professores sempre são injustiçados. Certo? Bom, aparentemente eles são seres que compõem o ciclo vicioso que fomenta a parca educação em todo o País. E o problema nem sempre seja do pós-universidade, mas da formação desses profissionais. Não raro, os graduandos em Letras (Vernáculas ou Estrangeiras) são levados, por alguma força explicável apenas pela própria mediocridade reinante nas salas de aula da graduação, a acreditar que estão em um nível superior de estado intelectual e isso pode, e quase sempre os fazem, causar grandes prejuízos nos cidadãos ainda em formação a que virão ensinar. Evidentemente há seres graduandos que tem “berço” e que possuem realmente conhecimento, porém são simples, acessíveis e realistas. E tornam-se ótimos profissionais. Pena que são exceções. E quando uma reportagem mostra as deficiências dessa ou daquela escola estes mesmos medíocres profissionais levantam-se, sob a cortina do virtualismo ou do anonimato do boca a boca, para culpar os Ge...

Da Segunda, os eventos aleatórios do Brasil

Já é possível ouvir as marchinhas, antigas, de bom tom, nas grandes lojas de departamento; já é possível ouvir a confusão entre os estudantes que voltam às aulas e aqueles que ainda tentam poucos dias de férias; já é possível ouvir o burburinho de uma possível continuação da Greve passada. E tudo isso enquanto a Petrobrás passa por um momento negro, apesar de o Ministro da Fazenda brasileiro não admitir; enquanto uma Copa do Mundo se aproxima e enquanto uma eleição presidencial se forma no País. Há de se dizer que o povo, principalmente os analfabetos, ainda que funcionais, e aqueles incapazes de pensar, por si ou por natureza, não vir diferença entre os eventos que tendem a ocorrer brevemente e suas respectivas consequências, não se pode deixar de notar a mudança no rumo dos acontecimentos, que podem ser para benefício ou não do povo brasileiro. A segunda-feira, última de fevereiro, traz consigo as primeiras chuvas, que lavará os primeiros dias de março, a sujeira e a diversã...

O Passeio do Caos

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O caos, instalado de repente, começa a passear entre as Capitais Brasileiras. Nessa semana, e há uma já, Aracaju tem sua frota do transporte coletivo reduzida, e em pelo menos um dia completamente sem a prestação desse serviço – na quarta-feira. Tudo indica que na próxima semana a vez será de Maceió, por três dias segundo os portais de notícias estaduais. O Caos irá apreciar as praias alagoanas depois de ter passado uma temporada em Sergipe, deixando seus frutos espalhados nos mais diversos setores da sociedade local. Nesses dias em que os rodoviários fazem suas justas manifestações, em boa parte não apoiada pelos manifestantes de outrora – ao que tudo indica -, faz-nos refletir, aqueles que têm o hábito, sobre como o lucro das empresas são empregados em benefício do cidadão. Grandes empresas são obrigadas a retornar parte de seus lucros para a sociedade. Por que com as empresas de ônibus é diferente? A Vale, uma mineradora nacional (apesar da privatização), investe em seus f...