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Mostrando postagens com o rótulo Palmeira dos Índios

COVID-19: Palmeira dos Índios

Não é preciso um satélite reposicionado sobre Palmeira dos Índios para observar ou prever a histeria desesperadora dos muito crentes e dos idosos que sustentam farmácias, igrejas e funerárias. Alguns dirão que o castigo divino abateu-se sobre o bom povo da cidade enquanto outros apenas lamentarão a chegada do novo coronavírus . Pensando como os palmeiríndios , realmente foi uma ironia que a gestão municipal declarasse medidas que livrariam a cidade da pandemia durante o dia e, à noite, o governo estadual notificasse a prefeitura de Palmeira dos Índios sobre um possível caso. Se confirmado, esse caso se transformará em dezenas de outros e existirá aqueles que terão saudades da Chikungunya, uma vez que o individuo é professor e ministrou aula doente. Essa será mais uma praga que a "Princesa do Sertão" alagoano enfrentará. A questão é: será que dessa vez o impacto causará a limpeza humana que os muito crentes tanto esperam e temem? ___________ Acesse e leia: ...

A disparidade em Palmeira dos Índios

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Fonte: Diário Oficial do Município de Palmeira dos Índios. O prefeito de Palmeira dos Índios , no uso de suas atribuições, publicou o primeiro edital do processo seletivo para preenchimento de vagas de cargos efetivos, EDITAL Nº 01/2019, PUBLICADO EM 30 DE AGOSTO DE 2019 , demonstrando que o município necessita de 300 servidores. Até aí, tudo dentro da normalidade, se não se considerar que o referido instrumento possui uma estranha distribuição de vagas entre os níveis fundamental, médio e superior - a impressão que da é que Júlio Cezar quis agradar o populacho disponibilizando várias vagas para o nível fundamental; e agradar a classe média, dita elite local, com várias vagas bem remuneradas e específicas na área da saúde. Para os portadores de conhecimento mediano, quase nada sobrou. Mas sobre isso, tudo conforme as artimanhas políticas para o próximo pleito municipal. O estranho mesmo são os números de exonerações que Júlio Cezar provocou e que denotam que o município nec...

O "concurso" Palmeirense

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O povo de Palmeira dos Índios anda que é só felicidade depois que a prática idólatra aumentou com o desperdício de dinheiro em mais uma estátua de uma santa católica (e não importa se a representação é da "padroeira"  da cidade) e, agora, com a publicação de um edital para concurso público. Estranho é que o prefeito, convenientemente, adiou a publicação do edital até estar a aproximadamente  1 ano do próximo pleito (os aprovados poderão ser convocados até o início do próximo ano). Diante da incapacidade de atrair novos investimentos capazes de promover emprego e renda no município de Palmeira dos Índios, o que restou à gestão foi publicar o edital - os pobres ficam gratos e felizes com a bondade do prefeito enquanto a classe média é também favorecida (é só olhar a distribuição de cargos e a disparidade entre o quantitativo de vagas entre os cargos de ensino fundamental e os da área médica). Sob toda essa alegria está um prefeito ameaçado de morte e um complô de g...

Proteção à Infância

Recebi, por WhatsApp, um vídeo interessante sobre abuso sexual envolvendo crianças. Interessante, brega e desprovido de bom senso, mas válido para a intenção a que se propõe. A questão não é o vídeo. É a hipocrisia daqueles que se dizem defensores de crianças e adolescentes e que dizem militar contra o abuso sexual e moral e o trabalho infantil. Conheci alguns conselhos tutelares e candidatos a conselheiros tutelares e, evidentemente, conselheiros tutelares e cheguei a conclusão, depois de muita conversa e observação, que não há efetivamente, ao menos até onde pode chegar meu conhecimento empírico, conselhos tutelares eficientes e preocupados com o bem-estar de crianças e adolescentes. O que vi foi indivíduos que usam da máquina tutelar para galgar cargos no legislativo municipal ou ter algum tipo de influência que lhes confira poder além de um dinheiro fácil.  E tudo pode ser resumido nisso - poder e dinheiro fácil. As crianças e adolescentes vulneráveis são tratados como um...

Sorveteria: a diferença é a qualidade, as maldições e o calote

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Foto: vista panorâmica de Palmeira dos Índios - AL. Em um passado não tão distante assim eu estava saindo da única sorveteria, ou pelo menos a única loja que só comercializava sorvetes e açaí, de Palmeira dos Índios em um final de dia, com a porta comercial semi-baixada quando esta se soltou devido à deterioração e à gambiarra feia pelos proprietários, quase provocando um acidente gravíssimo. No momento em que eu saía, uma moça entrava e correu o mesmo risco que eu. As câmeras instaladas evidenciaram o risco de morte que nós dois corremos e o que realmente aconteceu. Seguindo o lema implícito da sorveteria - "Não queremos perder nada" - os proprietários escolheram a moça que entrava no exato momento em que a porta saltou e quebrou, quase matando-nos, para pagar pelo erro e pela negligência dos proprietários. Mas não quiseram dinheiro. Segundo eles mesmos: "a moça deveria aprender uma lição para ter mais cuidado com as coisas". Eles só não disseram que ela ...

Júlio Cezar e os animais de rua

Passada a euforia dos pleitos e com a popularização das "obras importantes", a gestão do "homem do povo", ou "Imperador" como a oposição se refere ao prefeito Júlio Cezar, este deixou de lado a preocupação com os animais de rua e abandonados. Antes apoiava a Apapi, entidade de apoio e ajuda a esses animais por meio de uma ação formal. Passou-se o tempo, o povo fixou na mente que a prefeitura assistia essa parte importantíssima da vida social e coletiva dos munícipes e agora a realidade bate à porta da Apapi. Boletos, falta de alimentos e medicamentos para os animais e inúmeros outros itens necessários à manutenção desse serviço não mais recebe o apoio do poder público. Como sempre, os animais precisam, e continuarão precisando, comer e viver adequadamente mesmo que não estejamos em tempos demagogicamente eleitorais. O descaso com os animais de rua e com os já recolhi...

Exaltando a fantasia

A Prefeitura Municipal de Palmeira dos Índios segue em sua ilusão de "terra adorada". Quem assistir ou ler essas fantasias que decida se quer ou não acreditar. Cada um escolhe a Nárnia em que decide viver. Desse vídeo,  só o cenário não é fake.

O cabide de Júlio Cezar

Dizem, pelas ruas da cidade de Palmeira dos Índios, que há um meio seguro e eficaz de conseguir um emprego na prefeitura - é só falar mal do prefeito Júlio Cezar. E pode até parecer um conto de fada o fato de alguém sair às redes sociais atacando o chefe do executivo municipal apenas para ganhar um cargo temporário, que pode durar meses ou anos e cujo trabalho seja mais decorativo que importante, mas é a pura realidade palmeiríndia. E como "amigos" e inimigos de Júlio Cezar compartilham do mesmo desejo de dinheiro fácil e poder político manipulativo, esse conto realístico só ganha força e torna-se uma lamentável característica da atual gestão municipal. Ao argumento de que isso é uma inverdade contrapõe-se os inúmeros ocupantes indicados para cargos públicos e que são parentes diretos e indiretos daqueles a quem o prefeito "teme" de alguma maneira. E se uma ges...

Da base alagoana

São muitas as razões que justificam a contínua situação de pobreza e ignorância do populacho. A maioria delas está relacionada com os preconceitos que mantém viva as bases da ignorância e, por consequência,  da violência. Para observar a manifestação intolerante do populacho sobre essas bases é preciso apenas pegar uma van de transporte alternativo da rota Palmeira - Arapiraca. Com sorte será possível encontrar um deficiente no mesmo veículo e então todos os elementos - populacho, deficiente,  pressa e ignorância - estarão no ponto certo da ação. Outro dia era um deficiente visual que ia de Arapiraca a Palmeira. O choque das pessoas não era o indivíduo ser cego, precisar de ajuda para descer do veículo e atravessar a rodovia.  O choque, o horror,  o inconcebível era que ele não precisava de ninguém para chegar em casa. Não...

O acachapante desemprego em Palmeira dos Índios

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Foto: currículo em via pública de Palmeira dos Índios. Acervo particular. Palmeira dos Índios é o exemplo de ilusão econômica e demagogia política que tem feito vítimas sociais diariamente. De um lado temos a gestão pública municipal enaltecendo uma suposta preferência geográfica pelos empresários através de lives  e postagens em redes sociais. De outro, além das idiossincrasias dos empreendedores, há o desespero de uma população semianalfabeta que cultiva o hábito de pedir favores a políticos e empresas como meio principal de encontrar emprego e de sobreviver. A Palmeira dos Índios na visão da administração  pública está tão perto da realidade quanto a existência de Nárnia.  A Palmeira dos Índios povoada por desempregados e semianalfabetos  desesperados por um meio de vida digno é  tão real quanto a fome e o aluguel atrasado.  Essa realidade, a vida pulsante e a ilusão política e econômica que vitimiza e oprime a população, quando está não...

O que querem os empregadores?

O momento de crise econômica pelo qual passamos e que se arrasta há anos denota o despreparo daqueles a quem elegemos e a nossa completa incapacidade de escolher- até mesmo o pior. Não raro, nesses períodos surgem novos negócios, outros falem e toda a dinâmica do mercado precisa ser revista para que, em um futuro qualquer, tenhamos o mínimo para só sobreviver. É aí que entra a loucura dos empregadores no processo de contratação e que nem mesmo a tecnologia em Recursos Humanos é capaz de controlar. Mesmo sendo despreparados, e  justamente por isso, os empregadores querem candidatos com anos de experiência,  com inúmeras habilidades e uma carga intelectual incompatível com a idade destes ou com a proposta salarial oferecida. E se deixam essas exigências de lado, querem empregados que abdiquem do horário do almoço,  das férias,  do pagamento das horas extras e de q...

As guerras comerciais de Palmeira dos Índios

Em tempos de crise são mais que bem-vindas as oportunidades, até então ignoradas. No entanto,  mesmo nesses tempos, quando a frágil estrutura comercial de certos municípios, como Palmeira dos Índios, é posta à prova surgem verdadeiras guerras comerciais que, vez ou outra, beneficiam os clientes.  É o que ocorre na " Princesa do Sertão ". A inauguração de novos empreendimentos destinados à comercialização de lanches e refeições tem deixado empreendedores mercenários com os nervos à flor da pele ante à concorrência. No ramo das pizzarias a guerra comercial beira o ridículo e em nada beneficia o consumidor. De um lado, um empreendimento kitsch acostumado a dominar os clientes através de preços e práticas abusivas vê-se agora ameaçado por inovações originadas em outros estabelecimentos e a inauguração de novas opções,  que já gera a divisão da clientela e obriga-o a fazer promoções duvidosas quase diariamente. Do outro lado, estão os clientes a questionar a qualidade ...

Os auspícios do Unicompra

Novos paradigmas surgem sempre que uma novidade aparece e altera a tranquilidade do comodismo. E não seria diferente na atrasada, embora esperançosa, Palmeira dos Índios. A inauguração e o pleno funcionamento da nova loja da rede Unicompra acarretará, inevitavelmente, no fechamento da antiga loja. Somente os tolos não veem isso. Com uma manutenção cara, um prédio (alugado, segundo algumas fontes) à beira da condenação (é só observar o que ocorre quando chove) e uma eterna insatisfação com os feirantes, que insistem em ocupar as ruas de acesso ao estacionamento e que a gestão James Ribeiro não conseguiu desalojar, a administração do Unicompra já deve ter avaliado o custo de oportunidade de se manter duas lojas, sendo uma própria e moderna, em uma cidade como Palmeira dos Índios. Estranho seria manter as duas lojas, nas atuais circunstâncias. A resoluç...

O supermercado, o populacho e a política

Cidade de interior é uma alegria! Chega um circo e o povo corre para baixo da lona como se disso dependesse o próprio status social de cada interiorano. Chega um vendedor de ovos ambulante e o assunto das fofoqueiras, todas as tardes, é o quanto fatura e como trabalha o vendedor de ovos. Não seria diferente e menos peculiar se um supermercado, que em nada mostra-se amigável com a sociedade local e os possíveis concorrentes, é implantado em uma das principais vias do município. Os tapumes, que esconderam por várias semanas uma obra econômica, mas vista como faraônica pelos silvícolas, são retirados e a parede de vidro, precedida por um estacionamento amplo, evidencia que os pobres devem ficar longe, a não ser que deixe o cartão de crédito estourado ou entre na qualidade de funcionário subalterno, sem direito ou vontade de pensar. No dia da inauguração corre o populacho para a porta do sup...

Winner de segunda

A segunda-feira palmeiríndia é marcada pela total e completa quietude que leva à depressão qualquer alma que precise de diversão, intrínseca ou extrínseca, e que seja necessário expressá-la em ambientes coletivos. Com raras exceções, bares, restaurantes e lanchonetes são fechados e não se pode nem comprar um sanduíche. Àqueles inconformados resta caminhar a esmo e garimpar as opções que surgem. Uma dessas opções de segunda, que se pode ouvir de longe é o novíssimo Winner, localizado na Vieira de Brito e sediado no antigo prédio da Bis Pizzaria. Com taxa de entrada, o Winner controla a entrada de clientes e permite um ambiente propício para a diversão e o passatempo. Aliás, o único lugar em que não há TV ligada na esdrúxula programação da TV aberta - quem só quer assistir TV pode muito bem ficar em casa.  Música ao vivo, um bom atendimento e uma localização segura - o Winner está aí para quem não suporta o mimimi dos "bares Nutella", onde se pode ser boêmio sem ser v...

Palmeira-Arapiraca

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Foto: interior do transporte alternativo Palmeira-Arapiraca. Arquivo pessoal. A ausência de mecanismos de controle na Arsal faz com que os serviços prestados pelos transportadores alternativos seja deficiente e muito insatisfatório. Exemplo disso é a abordagem de alguns cobradores que tratam os usuários como trapaceiros, exigindo o pagamento antecipado da passagem antes mesmo que o usuário consiga se acomodar no veículo. Esse comportamento é bem comum na linha Palmeira-Arapiraca e que vai na contramão do que ocorre em outras linhas, como a de Craíbas-Arapiraca onde os cobradores são educados e atenciosos. Um mecanismo de controle e ouvidoria eficiente detectaria a falha e melhoraria o serviço - que já é naturalmente classificável entre ruim e péssimo, além de inseguro. Transitar entre as duas maiores cidades do agreste tem sido uma tarefa difícil e complicada em que alguns cobradores conseguem deixar ainda mais desgastante e desagradável. No entanto, a Arsal parece não se...

O Natal Luz da Capital da Cultura

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Foto: Natal de Luz, arquivo pessoal. O"Natal de Luz" da prefeitura de Palmeira dos Índios segue a tradição da atual gestão em ocupar a antiga estação ferroviária, o que não é uma má ideia, e ter as firulas típicas da política. O que chamou a atenção, fora a mediocridade de sempre, foi o grau de improvisação presente - muro sendo pintado na hora, instalação elétrica da ornamentação em andamento nos minutos finais antes da cerimônia são exemplos do que se pode presenciar. Além disso, houve ainda a contagem regressiva para a inauguração da iluminação natalina que não funcionou de primeira e o locutor tentou dar uma desculpa, mas a expressão do prefeito Júlio Cézar não deixou dúvidas do fiasco inaugural; as palavras da secretária de cultura chamaram a atenção pelo péssimo improviso e pela dispensabilidade e ainda teve o próprio Júlio Cézar no vitimismo da lavagem de roupa suja originada na "perseguição" à sua gestão. Ah, a ausência de vereadores e dos ilu...

O ballet hilário

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Foto: arquivo pessoal. Os eventos natalinos na terra indígena da mesorregião alagoana estão surgindo revelando acontecimentos hilários e desastrosos nas mais diversas apresentações. Na apresentação da noite passada, no  Ginásio do Centro Educacional Cristo Redentor, o ballet à Palmeira dos Índios foi uma dessincronia tolerável, considerando a idade das bailarinas, e uma decepção logística claramente oriunda da improvisação e da "comprometimento" com o sucesso organizacional. À parte a vergonha alheia, a "família tradicional" teve a oportunidade de prestigiar crianças e adolescentes em plena superação física e natalina.  Como ja já tocará nas rádios, "então é natal e o que você fez (...)"  será uma série de risos, se prestigiou esses eventos natalinos palmeiríndios, ou de mesmice, se nada fez de diferente além de esperar pelos shows da Globo. *Fotos e vídeos do arquivo pessoal.

Paladar oriental

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Foto: arquivo pessoal A ideia surgiu assistindo os desenhos animados na TV aberta e ficou. Persistiu e resistiu aos anos e às vicissitudes da infância e aos dramas da puberdade. E quando finalmente pode ser expressado ainda passava as reprises de A Usurpadora.  Foi assim que a comida japonesa tornou-se uma fixação - um sonho de consumo - no imaginário de quem fantasiou e acrescentou sabores e cores, até, de uma forma obscenamente deliciosos. De repente, nas vielas da terra indígena, surgiu quem oferecesse comida japonesa a preços nada amigáveis. O shopping instalado em Arapiraca, com vídeos repetitivos, também instigava o desejo e a dúvida - será que presta mesmo? Dia sim, noites não, lá estava a ideia e o contato do delivery.  Ligou, perguntou, assustou-se com o preço e pediu. A espera. A demora. A dúvida. Quentinha, a bandeja foi entregue, paga e aberta como quem abre o Santo Graal da gastronomia fantástica.  Comeu. E foi a experiência mais desag...

Natal Branco

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O Caminhos da Universidade sacolejava, na barulheira do motor antigo de sempre, ao entrar na cidade. Parou no posto três irmãos e seguiu a rotina para deixar os universitários mais perto de casa quando, de súbito, a SMTT indica um desvio na rota. A Vieira de Brito, interditada, deixava claro que um acidente ou um evento estava acontecendo ali. O ônibus entra na 20 de agosto, sobe na 15 de novembro e em pouco tempo a rota era retomada. E tudo poderia ter terminado nesse ponto, onde todos seguiriam a rotina de sempre, na sexta-feira negra do varejo. No entanto, os poucos metros interditados na Vieira de Brito guardavam o que desconto nenhum poderia comprar - um sonho, muita boa vontade e um exemplo de união. Dezenove comerciantes unidos realizavam o Natal Branco, sob a batuta da Marta do Bolo, que idealizou o evento e realizou, em 2017, a primeira edição do que se tornaria o I Natal dos Comerciantes neste ano.  Lojas abertas e decoradas, um palco e brinquedos para...