O cabide de Júlio Cezar

Dizem, pelas ruas da cidade de Palmeira dos Índios, que há um meio seguro e eficaz de conseguir um emprego na prefeitura - é só falar mal do prefeito Júlio Cezar.
E pode até parecer um conto de fada o fato de alguém sair às redes sociais atacando o chefe do executivo municipal apenas para ganhar um cargo temporário, que pode durar meses ou anos e cujo trabalho seja mais decorativo que importante, mas é a pura realidade palmeiríndia. E como "amigos" e inimigos de Júlio Cezar compartilham do mesmo desejo de dinheiro fácil e poder político manipulativo, esse conto realístico só ganha força e torna-se uma lamentável característica da atual gestão municipal.
Ao argumento de que isso é uma inverdade contrapõe-se os inúmeros ocupantes indicados para cargos públicos e que são parentes diretos e indiretos daqueles a quem o prefeito "teme" de alguma maneira.
E se uma gestão que diz ser "do povo" é amedrontada pela opinião alheia, colocando o prefeito entre a cruz e a espada,  não é estranho esperar uma política ineficiente e uma má gestão em que cada cidadão, ao manifestar-se contra a alguma atitude do prefeito ou dos seus secretários, tenha a boca fechada com um salário mínimo mensal apenas para não manchar a reputação do chefe do executivo.
Que medo é esse do prefeito?
E se há tantas vagas ociosas na prefeitura de Palmeira dos Índios por que não realiza logo um concurso público?
O prefeito realmente acredita que compra "amigos" e inimigos com essa tática?
Enquanto mais e mais perguntas surgem à medida que se analisa a atual situação do manejo político local, a cidade vai se embrutecendo, empobrecendo e se marginalizando, porque, ao contrário do que os eleitores iludidos do "Governo do Povo" pensaram à época das eleições municipais, um James saiu, outro entrou.

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