Proteção à Infância
Recebi, por WhatsApp, um vídeo interessante sobre abuso sexual envolvendo crianças. Interessante, brega e desprovido de bom senso, mas válido para a intenção a que se propõe. A questão não é o vídeo. É a hipocrisia daqueles que se dizem defensores de crianças e adolescentes e que dizem militar contra o abuso sexual e moral e o trabalho infantil.
Conheci alguns conselhos tutelares e candidatos a conselheiros tutelares e, evidentemente, conselheiros tutelares e cheguei a conclusão, depois de muita conversa e observação, que não há efetivamente, ao menos até onde pode chegar meu conhecimento empírico, conselhos tutelares eficientes e preocupados com o bem-estar de crianças e adolescentes. O que vi foi indivíduos que usam da máquina tutelar para galgar cargos no legislativo municipal ou ter algum tipo de influência que lhes confira poder além de um dinheiro fácil.
E tudo pode ser resumido nisso - poder e dinheiro fácil. As crianças e adolescentes vulneráveis são tratados como um peso que se tem que suportar para ter esses "benefícios".
Então, esses mesmos indivíduos, compartilham um vídeo qualquer e crê fazer todo o possível para ajudar essas pobres crianças e esses indefesos adolescentes.
Não posso, como gostaria, bloquear toda a imbecilidade e toda essa maléfica hipocrisia que é despejada pelo WhatsApp. No entanto, posso esclarecer a todos que os Conselhos Tutelares precisam ser saneados, desde o processo de seleção/eleitoral, à atuação dos conselheiros de modo a termos a responsabilidade social e civil distribuída equitativamente entre a família, o Estado e a sociedade e uma fiscalização congruente e proba desses que se dizem guardiões da infância e da justiça social.
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