Pulsando

É, Arnaldo, o pulso ainda pulsa.
Por insistência e por uma involuntariedade que excede qualquer perspectiva.
Está aí, pulsando.
Só as palavras que estão escassas. 
Do muito que foi dito.
Do pouco que foi compreendido.
Do silêncio envolvido.
Das meias verdades.
Das verdades completas amenizadas.
Da vida.
O pulso está aí, apesar de tudo.
Não há mais o que fazer e nem quem ouvir porque a compreensão não está em lugar nenhum. 
E nenhum aneurisma à vista.


Foto: Rafael Rodrigo Marajá/Arquivo Pessoal

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Reunião de faces

Maníaco do Parque: entre o personagem e o homem

Nada além do que virá