Por onde fantasmo


Sentado, sentindo a brisa fria de uma chuva que se aproxima e pensando. Pensamentos que se desdobram para justificar e desmitificar o passado e o presente, em uma vã tentativa de não cair em armadilhas. 
Em paredes decoradas e esperas diversas, eu vejo o tempo. Ainda ouço sorrisos, olhares e dias. Vejo dias que correram, pessoas que passaram, imagens que foram se perdendo ao longo do caminho, entre digestões sentimentais e rancores que envenenaram a partes lindas da vida.
Eu sei que tudo passa e que pedaços de vida imortalizados cobram seu preço, que às vezes é doce e às vezes é muito amargo.
E sei que tudo passa para que possamos valorizar o hoje, o amanhã e passado.
Eu sei que estou andando por ali.

Foto: Rafael Rodrigo Marajá. Arquivo Pessoal.

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