O amargor da ilusão

Foto: Av. Josino José de Almeida. Aju-SE. Rafael Rodrigo Marajá.


Alguns sacrifícios são feitos por falta de escolha enquanto outros são feitos por necessidades. Ambos, no entanto, podem estar sob uma ilusão que movimenta a vida e promove o sucesso.
O problema dessa ilusão é que outras pessoas se aproveitam dela para subjugar quem está no jogo da vida para o que der e vier. E, nesse caso, a maldade alheia não encontra limite algum. Humilha, trai, mente, engana, calunia, usurpa sentimentos e suga toda a vida com interesses mesquinhos.
Não há segurança na toxicidade de uma ilusão manipulada pela perversidade. E quando o veneno escorre de falsos amores, falsos amigos, falsas motivações a ilusão, antes doce, torna-se amarga.
O sol de todos os dias aquece outras ilusões e ofende tantas e diversas desilusões. O amargor continua ali e nada, a não ser a própria consciência, é capaz de processar e expelir a dose amarga de veneno. O caminho ensolarado e belo continua existindo como deboche e lembrete de que a vida é isso e que essa vida não se resume e nem se generaliza. 
A vida e os pequenos sacrifícios existem para satisfazerem-se. 
E nós é que devemos aprender a viver, de um jeito ou de outro, como der.

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