Um caminho, um caminhante
Andar por lugares conhecidos com o coração leve e a alma tranquila requer coragem - uma coragem audaz e forte. Nesses caminhos de lembranças, risos e superações estão as marcas que ferem e sangram a cada passo. Estão, nas cores, nas casas, nos transeuntes, as formas de uma vida anterior propositadamente desprezada e destruída pela mesquinhez da deslealdade e da falta de verdade.
As dores do caminho são resistentes e frequentemente inatacáveis. Dores que mancham a beleza das fotografias, das lembranças intangíveis, dos estados de espírito.
O caminho é o mesmo.
As aparências são as mesmas.
Os sentimentos, ofendidos, são os mesmos.
O caminhante não é o mesmo.
E nunca mais será.
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