Os Passos da Nova Ditadura (5)

Foto: Militares vistoriando a UFBA. Fonte: Metro1

Os ataques do governo federal à instituições públicas de ensino ainda não causou a indignação da sociedade porque, apática, essa mesma sociedade aprova não apenas o retrocesso educacional como também o cerceamento da educação, da ciência e da tecnologia. Uma sociedade que lança mão da violência e de noticias falsas e pseudo polêmicas para fundamentar preconceitos não pode ser levada a sério por qualquer cidadão global ou local que conheça o mínimo da dinâmica social.
A Universidade Federal de Alagoas, com o corte generalizado de 30% do orçamento global da instituição, sofreu uma perda em torno de 40 milhões de reais.
A Universidade Federal da Bahia recebeu a "visita" de militares da 6ª Região Militar para fazer uma vistoria surpresa e amedrontadora e bem sugestiva, principalmente porque junto com a UFF e UnB, a UFBA está sofrendo perseguição. O Comando da 6ª Região Militar recusou-se a explicar qual o objetivo da vistoria e de por quê quadros de avisos, de cursos e pichações foram fotografados.
A Universidade Federal de Sergipe, alvo de ataques e mentiras do ministro da Casa Civil, que claramente tentou desacreditar a UFS para apoiar a provatizaão da educação pública federal em Sergipe em favor da Universidade Tiradentes, particular e elitizada, respondeu à altura tais ataques com um pronunciamento do reitor da universidade.
Alguns bolsonaristas (ou bolsominios) recorrem à onomatopeia "mimimi" para justificar o dosmonte agressivo e feroz da educação pública federal. Essas pessoas, que não são todos os bolsonaristas que pensam desse modo e se põe contra às práticas do governo, claramente não sabem o que é uma instituição de ensino e se algum dia passou em frente a uma universidade, não conseguiu compreender seu papel. Para esses, lamentavelmente, resta a manipulação bem-sucedida empreendida pelo proprietário da rede Havan, com doses de ingonrância e achismos que os levarão ao fim inevitável do aprisionamento e sofrimento mental.
Quem pensa, não se cala.
Quem não se cala, luta.


Resposta do reitor da UFS ao governo e à sociedade:



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