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Mostrando postagens com o rótulo Nordeste

Empatia ambientalmente racista

 Empatia, no Brasil, às vezes, é sinônimo de racismo ambiental.  E não é a mera polarização norte-sul, esquerda-direita, branco-negro, rico-pobre. É um projeto de civilização que transcende as dicotomias, embora as use como justificação cotidiana.  Quando as regiões centro-oeste, sul e sudeste enfrentam desafios e tragédias todo o o país é instado a ter empatia. E exclamações como: "Pessoas sem empatia só fala em política em horas como essas" e "Aqui também tem gente de bem" e suas variações pululam em redes sociais, jornais eletrônicos e telejornais. É quase como se a humanidade fosse representada exclusivamente por essa parcela da população brasileira, sempre um passo próximo dos melhores e mais nobres sentimentos da humanidade. Então, quase que uma obrigação, tal qual acontece com a necessidade colonizadora de manter o batismo forçado de crianças na igreja católica, todos "devem" ajudar e se compadecer. Se fosse um recorte isolado, seria até convincente...

O vivente da barra da manhã

 Ultimamente o sol nasce entre dizeres e brisas à rua. Às vezes com a presença de desvalidos sob marquises e, em outras vezes, com o caminhar lento de felinos perscrutando os resíduos da noite comercial anterior. Hoje mesmo, quando a barra da manhã já apresentava os sinais de um colorido primaveril e escorpiano, uma criatura mal-humorada rompeu pela rua, chutando o lixo, xingando os animais vagabundos, omitindo-se a saudações. Uma criatura que deve ter se revoltado com a cena matinal, nada explícita, menos ainda implícita. Talvez a revolta seja por uma vida inteira de trabalhos humilhantes e de um cotidiano mecânico, quadrado, ditado pelas convenções sociais e religiosas. Faltando-lhe carnes sobre os ossos, sobrando-lhe amargor, quem nunca foi, um dia, como tal vivente? Um dia qualquer. Uma manhã nascente não costumeira.  Sem sexo, sem explícitos, faltando implícitos - um dia na viada vida periférica que se acomoda entre quereres e transtornos.

Manhã alegremente cadavérica

Já era o meio da manhã, aquele ventinho frio entrando pela recepção e indo até nós lá dentro, onde outrora foi o quarto de um alguém vaidoso, quando a ambulância estacionou perto do letreiro luminoso, apagado porque era dia. Um alvoroço tomou conta dos ambientes em um quê de insana curiosidade por uma pessoa mal-nascida e impregnada com as malezas da carne. Olhando de longe os transeuntes poderiam pensar que o instinto maternal atacou-lhes as entranhas e o amor, psicodélico e quimérico, emanava pelo ar e através de mãos contaminadas pela ganância. Sim, pensariam todos os caminhantes que cruzasse com a mimetizada cena.  No fundo, sob o manto de falsas bênçãos, está a curiosidade pela morte alheia, pela doença que devassa o corpo de outrem, pelo dinheiro que surge do chão sempre que aquele cadáver andante esterta vida.  Abutres que vivem da desgraça alheia, como os homens e mulheres de bem que controlam o vai-e-vem da rua (sempre pobre, sem asfalto e cheia de lixo), estavam todo...

Eu apenas queria que você soubesse

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Eu queria que você soubesse que na minha cabeça, enquanto ando por aí de ônibus lotado e em ruas sem nenhuma infraestrutura, tocam músicas de Gonzaguinha que, por vezes, não me deixam desistir.  E eu já desisti todos os dias durante anos. E Eu apenas queria que você soubesse tocou várias vezes, só para mim, em meus miolos, enquanto a mulher do Acarajé grita a plenos pulmões às minhas costas e o vagabundo incomoda o jovem do lado, no terminal lotado no ocaso dos dias - dias sempre iguais, banais demais. Hoje, porém, diferente de Gonzaguinha e usando sua oração tão linda, eu apenas queria que você soubesse que aquela alegria não está mais comigo há tempos; que meu corpo sangra, de dentro para fora, conotativa e denotativamente; que eu fiquei na estrada, alguma estrada vicinal perdida entre a Bahia e Alagoas, em um dia quente, com fome e sem ter para onde ir, ou fugir; que não acredito mais em amores, nenhum; que a vida é um estar e nada mais que isso.  Eu apenas que...

Pobrices de quarentena

A quarentena entre os pobres do Rosa Elze parece as festas de fim de ano, só que em Março e sem muita água celeste para encerrar o verão. Os meninos pobres ainda soltam pipas na rua e as meninas saem à noite para brincar - uns seguram objetos cilíndricos que os ligam a pipas, mesmo à noite, outras correm para colocar objetos igualmente cilíndricos na boca. Os pais? bêbados que dormitam o dia todo e quando a noite finalmente cai correm para dentro de casa para ou produzir outro pequeno demônio ou assistir às reprises de novelas. A rua fica aí, cheia de gente esperando que a pandemia seja trazida na carona dos traficantes. Uma varredura de doença que pretende acabar com os pobres, velhos e novos diabos, parece nunca chegar nas ruas mais periféricas dessa que, dizem, é a cidade mãe de Sergipe. Poeira, drogas, baixezas de todos os tipos  - nada de novo durante essa quarentena que parece estar longe do fim. ___________ Acesse e leia: Anjo da Guarda  (Amazon) ...

Trabalhador Brasileiro III

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Quando vemos aquelas campanhas publicitárias que querem nos levar a crer que há empresas comprometidas com o bem-estar dos stakeholders podemos até acreditar, mesmo sabendo que a verdade nunca esteve tão longe. E então, em épocas de pandemia, quando todos repensam a vida e o próprio papel no mundo, relatos como o que segue surgem. Eu gostaria de saber até quando a estupidez será aplaudida e o abuso e o assédio será uma constante na vida do trabalhador assalariado. Todo cuidado conta, Drogasil?

Prioridades de Isolamento Social

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Foto: reprodução/Tumblr. "DECRETO Nº 40.576 DE  16  DE  ABRIL DE 2020 , do Governo do Estado de Sergipe, estabelece (...) Art. 2º Ficam prorrogadas até dia 24 de abril de 2020, as medidas de isolamento social previstas no art. 2º do Decreto n.º 40.567, de 24 de março de 2020, com exceção das seguintes atividades comerciais, cujo funcionamento passa a ser autorizado, nos termos deste Decreto: I – hotéis, motéis e pousadas, sendo vedado o funcionamento das áreas comuns de lazer, os restaurantes, bares e salas de auditório; II - lojas de material de construção;  III – imobiliárias;  IV - concessionárias de veículos;  V - lojas de auto-peças;  VI - cartórios e tabelionatos;  VII - escritórios de arquitetura e engenharia;  VIII - empresas de assistência técnica;  IX - óticas; (...)" A maior e interessante preocupação dos cidadãos sergipanos parece ser o funcionamento dos motéis , e...

BolsoVírus em Aracaju

Vídeo: Aracajuano mostrando a "farsa" da COVID-19. O período de isolamento social nunca será tedioso enquanto houver um celular na mão de um bolsonarista . A presepada da vez é a denúncia de gasto do dinheiro público em...saúde. Claro que faz parte dos bolsonaristas (e nenhum que conheci fugiu a essa regra) querer para si tudo o que o Estado pode oferecer e negar a outrem o mesmo direito. Eles reservam o direito de ser proprietários exclusivos do desvario e da ausência da análise crítica e ampla das mais variadas situações políticas, econômicas e sociais. Para o bolsonarista aracajuano é absurdo que o comércio esteja temporariamente fechado e que os governos estadual e municipal preocupem-se com o bem-estar dos sergipanos, mesmo que o número de óbitos e infectados pelo novo coronavírus esteja "pequeno". No entanto, mesmo em estados com altos índices de mortos e infectados os bolsonaristas ainda resistem a ideia de promoção da saúde pública.  O que os ...

Elite bolsonarista

Vídeo da internet A dona da Mercearia Gois, ali na esquina, anda às avessas desde que as primeiras informações sobre o novo coronavírus ( COVID-19 ) foram divulgadas - em parte porque ela pertence ao grupo de risco (tem problemas respiratórios) e lida diariamente com o populacho do Rosa Elze (o povo das ruas de trás). Para piorar um membro de sua família (um tio) está infectado com a doença da moda.  O GBarbosa do Eduardo Gomes está como outros supermercados da capital - ora controlando a entrada de clientes enquanto fecha os olhos para as aglomerações em suas portas, ora sem nenhuma preocupação com os clientes dentro da loja. O varejo informal está dando os últimos suspiros na periferia porque os "empresários", na maioria, não se preparou para as flutuações naturais de preço e de disponibilidade de mercadorias, tão naturais nesse setor econômico.  Enquanto a economia formal e informal anda tropeçando em ações danosas do governo Bolsonaro , muito antes do espalh...

O coronavírus no Rosa Elze

Em dias de quarentena o pior que se pode fazer é sair às ruas e ter contato humano - não pelo vírus, pela baixeza das expressões humanas populares. No país Rosa Elze, o coronavírus está em outro patamar - naquele em que a maior preocupação é pagar as contas mesmo e tentar sobreviver, como ocorria antes da pandemia. Na loja do GBarbosa do Eduardo Gomes apenas 50 criaturas podem estar dentro da loja. Tudo bem, é medida preventiva. O problema está na porta, com a atendente de máscara apoiada no queixo e luvas que em tudo pega e que é usada para coçar olhos, nariz e pele do rosto. Da porta para fora, a fila se agiganta e a distância mínima não é respeita porque ninguém quer ficar ao sol ou mais distante da porta que dá acesso ao paraíso do bairro. A agente de saúde, parada no meio da rua e gritando, entre críticas ao governo estadual e federal , tenta fazer com que as pessoas tenham consciência, principalmente os idosos que estão beirando a senilidade, constatada a cada palavra por...

COVID-19: Palmeira dos Índios

Não é preciso um satélite reposicionado sobre Palmeira dos Índios para observar ou prever a histeria desesperadora dos muito crentes e dos idosos que sustentam farmácias, igrejas e funerárias. Alguns dirão que o castigo divino abateu-se sobre o bom povo da cidade enquanto outros apenas lamentarão a chegada do novo coronavírus . Pensando como os palmeiríndios , realmente foi uma ironia que a gestão municipal declarasse medidas que livrariam a cidade da pandemia durante o dia e, à noite, o governo estadual notificasse a prefeitura de Palmeira dos Índios sobre um possível caso. Se confirmado, esse caso se transformará em dezenas de outros e existirá aqueles que terão saudades da Chikungunya, uma vez que o individuo é professor e ministrou aula doente. Essa será mais uma praga que a "Princesa do Sertão" alagoano enfrentará. A questão é: será que dessa vez o impacto causará a limpeza humana que os muito crentes tanto esperam e temem? ___________ Acesse e leia: ...

COVID-19: a irresponsabilidade em Aracaju

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Foto: circular da administração do shopping Jardins. Aracaju-SE. Enquanto medidas duras e necessárias estão sendo tomadas em todo o mundo, o Brasil segue sendo o país em que a irresponsabilidade tem casa e jardim. E Aracaju, tão popularizada como uma capital da qualidade de vida, tem que ser agraciada com o troféu de cidade ícone da irresponsabilidade latente desse país. Os shoppings seguem abertos e tornando-se focos de disseminação do novo coronavírus . Relatos de profissionais da saúde que reconhecem pacientes infectados e que transitam no shopping jardins são frequentes e os próprios pacientes, ao entrarem nas farmácias, indicam que estão em quarentena e, por não ter opção ou tendo, vão às compras, fúteis ou não. As medidas tomadas pela Prefeitura de Aracaju, conforme publicadas nas redes sociais, prezam pela manutenção da continuidade da circulação de pessoas e segue na contramão do que capitais como Salvador e São Paulo já fizeram.  Que os profissionais que trab...

O raiar cotidiano

O verão é engraçado e, até certo ponto, estranho. Enquanto que em Londres existe o cotidiano de o sol estar presente até as 19h, abaixo do equador o sol fica, no máximo, até as 18h20, no verão apenas. O sol começa a nascer um pouco mais cedo também e às 6h já existe um quê de dia alto.  Há manhãs que começam frias, depois de uma madrugada fresca, cujo prenúncio não é o de nada menos que um dia de sol a pino, inclemente, escaldante. Um tipo de sol que somente os pobres e trabalhadores a céu aberto e os usuários de transporte coletivo podem classificar de infernal, se o este for mesmo quente. À seis horas, com uma brisa fria e os raios solares inclinadamente presentes na rua e nas paredes de casas inacabadas, a rua Mabel de Assis Santos ainda dorme. O homem da esquina, idosamente caduco e com má fama, ainda não ligou o som do carro com os hits dos anos dourados. A mulher da casa em frente, exímia gastadeira da herança deixada pelo marido morto e paga pelo governo, ainda não a...

Estilo brega funk

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Gravura: A Woman Playing the Theorbo-Lute and a Cavalier. Gerard ter Borch the Younger. Metmuseum.  Há alguns anos, quando a inocência ainda insistia em fazer parte do meu DNA e a minha vizinha da casa da frente ainda não tinha namorado, pensava que o pior das músicas nacionais já havia nascido e espalhava-se nas rádios, nas casas, nas ruas, nas festas familiares, no carnaval, nas quermesses religiosas do Rosa Elze e era facilmente encontradas sob a interpretação de Pablo, a voz romântica.  O drama que Pablo fez dissipou Brasil a fora com suas interpretações ou deixava, ou ainda deixa, as pessoas em completo estado de descontrole emocional. Inocente, ouvindo a pulso, a letra e a melodia entrava pela janela, pela porta e por todas as frestas possíveis; e desde o comecinho do dia até altas horas, aprendi, se não todas, a maioria das composições da fina flor de um estilo musical tão popular quanto as areias da praia no final de semana.  Porém, Pablo, a voz român...

O fim da Petrobras

Vingança? Entreguismo das riquezas nacionais? Perguntas como essas permeiam a cabeça da população nordestina desde que se tornou pública a decisão da Petrobrás abandonar as operações, lucrativas, em todo o nordeste. Coincidência ou não, essa é a região de maior rejeição ao bolsonarismo e que não esconde, em alguns estados como Bahia e Sergipe, a dependência econômica da Petrobras. Em Sergipe, estado com uma das maiores e mais recentes reservas de gás da costa nordestina, a Petrobrás iria explorar a lucrativa descoberta com a ExxonMobil .   Gerando, literalmente, milhares de desempregados, a estatal engrossará os dados sobre desemprego enquanto Jair Bolsonaro incentiva um modelo de governo autoritário. O nordeste agora passará a ser ainda mais prejudicado. E o que faz o governo federal? Governa para a elite extremista, dizem alguns.

Os passos da Nova Ditadura (9)

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A cada dia estamos mais perto da efetivação dessa ditadura bolsonarista que emerge das profundezas do que de pior existe no Brasil. No Rio de Janeiro, o governador sobrevoa comunidades pobres atirando em cidadãos e provocando o terror em cidadãos, principalmente crianças. Na capital, o bispo e prefeito manda autoridades municipais censurar obra literária para "proteger as crianças e adolescentes" - o prefeito invadir a Bienal do Livro para censurar o livro é a maior prova que o Brasil vive o início da era de censores, agora com o acréscimo que esses sensores são também "religiosos" da Igreja Universal do Reino de Deus.  Com a bandeira conveniente da defesa das Crianças e Adolescentes, o governo de Jair Bolsonaro agora impõe, nas palavras do próprio presidente, a militarização da educação básica em todo o país. E enquanto há cortes sobre cortes no orçamento das universidades e da Capes, o governo decide "investir"  1 milhão de reais em cada escol...

Gabriel Diniz e a morte na segunda

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Foto: reprodução Ibahia A segunda-feira é cheia de surpresinhas e nem sempre agradáveis.  Logo depois do almoço, quando a indecisão entre a cesta e o prosseguimento das atividades do dia constrange-me ao acesso às redes sociais, o Twitter é inundado por postagens dos veículos de comunicação noticiando a queda do avião de pequeno porte que transportava o cantor Gabriel Diniz, famoso pelo irritante hit Jenifer e por popularizar o app Tinder. Nada mudou e nem mesmo a pseudo comoção dos "fãs" histéricos nas redes sociais oi capaz de impactar significativamente no cotidiano de ninguém. A morte do cantor só interessa aos familiares e à namorado. Simples assim. A responsabilidade por esse acidente aéreo, pelo que foi divulgado, recai sobre os órgãos de fiscalização e controle do tráfego aéreo, da empresa responsável e do próprio cliente (o Gabriel Diniz, nesse caso). Não adianta postar trechos de vídeos de shows e nem dizer que o morto era "maravilhoso" por...

Janela vívida

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Arte: Street in Meknes. Eugène Delacroix. 1832. MET. Da minha janela, no nível do primeiro pavimento, componente elementar da calçada, eu vejo o mundo que se desenrola à margem da sociedade e que me criminaliza e vitimiza utilizando as vítimas que estão encarceradas em outras janelas gradeadas. Por ela eu vejo aquele que estaciona o carro na calçada com preguiça de alocar o bem na garagem; vejo o casal que se diz enamorada e o rapaz que paquera os transeuntes.  Da minha janela fechada eu ouço o homem que pede a carteira alheia, mas que não é assaltante (embora pareça). Ouço o carro do lixo. Ouço conversas entrecortadas que denotam uma vida limitada aos recursos que se pode obter, nem sempre de maneira honesta. Pela minha janela a vida escorre de dentro para fora e de fora para dentro como se o mundo físico fosse o último bastião entre a prisão e a liberdade pregada nas igrejas à direita e à esquerda desse buraco gradeado. Da minha janela eu vejo  lua, viajo, ouço,...

Bicha feia, pobre, burra e do interior

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Arte: Reclining Male Nude. 1907. Henri Matisse. MET. Quando se é bicha de interior há um mundo estabilizado em que existem aqueles que não toleram e nem suporta os atos homossexuais e escandalosos, que a maioria dos gays do interior costumam cometer, e aqueles que fingem que não estão vendo a não-tão-bela-flor desabrochando entre pelos e pernas masculinas. Fugindo do preconceito controlado, esses gays buscam refúgio na capital, especificamente na universidade, pública ou particular, onde podem fingir que estudam cursos como teatro, música, pedagogia... Com ilusões debaixo do braço, um rosto bexiguento provocado pela acne e uma sede por sexo e álcool, esses pobres, magros e indecentes seres creem terem o mundo a seus pés e todos os outros indivíduos como seus serviçais quando na realidade bicha pobre, feia e burra do interior não consegue nada além de sexo pago ou do estigma proveniente do coitadismo de gênero. A universidade está lotada de gays desse tipo, que são repudiado...

Os Passos da Nova Ditadura (5)

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Foto: Militares vistoriando a UFBA. Fonte: Metro1 Os ataques do governo federal à instituições públicas de ensino ainda não causou a indignação da sociedade porque, apática, essa mesma sociedade aprova não apenas o retrocesso educacional como também o cerceamento da educação, da ciência e da tecnologia. Uma sociedade que lança mão da violência e de noticias falsas e pseudo polêmicas para fundamentar preconceitos não pode ser levada a sério por qualquer cidadão global ou local que conheça o mínimo da dinâmica social. A Universidade Federal de Alagoas, com o corte generalizado de 30% do orçamento global da instituição, sofreu uma perda em torno de 40 milhões de reais. A Universidade Federal da Bahia recebeu a "visita" de militares da 6ª Região Militar para fazer uma vistoria surpresa e amedrontadora e bem sugestiva, principalmente porque junto com a UFF e UnB, a UFBA está sofrendo perseguição. O Comando da 6ª Região Militar recusou-se a explicar qual o objetivo da vi...