A revolução universitária
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Foto: Manifestação em Aracaju. 30/maio/2019. Reprodução Sintufs. |
Maio está indo embora deixando para o governo Bolsonaro o amargo da derrota nas ruas e a queda na popularidade. Um mês em que adeptos ao bolsonarismo e não-bolsonaristas saíram às ruas para protestar e mostrar ao presidente da República que, embora eleito e desgovernando o país, o povo não aceitará nenhum direito a menos - antes disso, o aprimoramento de direitos.
Um mês em que o megalomaníaco Messias levou alguns gatos pingados às ruas e mostrando que seu governo anda caindo pelas tabelas. O mês em que a resposta do povo foi a revanche e levou ainda mais pessoas às ruas.
Em Aracaju, depois que o governo não apenas difamou a Universidade Federal de Sergipe como cortou parte considerável do orçamento institucional da universidade, o povo saiu às ruas e até estudantes de escolas particulares aderiram ao movimento mostrando ao governo que educação é coisa séria e que todos querem uma educação condizente com a magnitude de arrecadação dos impostos e com qualidade e acesso justo às mais diferentes situações socioeconômicas.
O mês acabou, mas a luta continua.
O povo precisa lutar não apenas contra o desmonte da educação pública, mas também contra todas as ações que pretendem fazer do povo escravos modernos.
Ruas ocupadas, prédios residencias em ampla adesão ao movimento anti-bolsonaro. E um Brasil que convulsiona. Se esse é o começo de uma luta que pode durar quatro anos? Ainda não é possível saber. O que se pode prever é que se o Congresso Nacional deu um golpe político na democracia ao promover o impeachment de Dilma Rousseff, os estudantes poderão derrubar legitimamente e com fundamento constitucional um governo que ataca a democracia e tenta implantar uma ditadura sob a falsa alegação de proteger o Brasil (dos brasileiros).
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