Aos correntistas Caixa

Os correntistas da Caixa Econômica Federal sabem que o condicionador de ar sempre estará com problemas nos horários de maior movimento na área de autoatendimento e, milagrosamente, o problema é sempre solucionado fora desses horários. Os caixas de autoatendimento frequentemente ficam sem dinheiro e, quando têm, é necessário fazer saques com notas de R$ 2,00, em parcelas de R$ 10,00. Há sempre um pedinte na porta  e pessoas que furam filas porque são "empresários" ou servidores públicos "muito ocupados" para esperar.  Além disso, os usuários, em sua maioria, possuem pouca ou nenhuma instrução e não há funcionários do banco capacitados para orientar educada e adequadamente esses usuários - porque, é de se refletir sobre a veracidade, como são usuários pobres participantes de programas de transferência de renda, não "merecem" a mesma deferência que "empresários" ou servidores públicos "muito ocupados".
Isso é em toda agência Caixa? Evidentemente que não. É principalmente naquelas localizadas em cidades do  interior e em bairros pobres ou periféricos (pobres).
Os correntistas da Caixa Econômica Federal sabem que serão constrangidos sempre que precisarem utilizar o aplicativo e o cartão de débito porque aquele não possui atualizações simultâneas em relação às movimentações financeiras e, pode-se afirmar, é o pior aplicativo dentre os de mesma categoria. É um aplicativo que promove o desserviço e o constrangimento e que segue a mesma linha precária que o software dos caixas de autoatendimento, que também deixa muito a desejar.
O problema da Caixa é antigo e não se limita ao governo instituído. É um problema de sucateamento. É um problema crônico no qual os usuários parecem amar sofrer e o governo ama não se importar.
Os correntistas da Caixa Econômica Federal, por sua passividade e omissão, merecem o serviço precário desse banco estatal popular.

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