Os Passos da Nova Ditadura (6)

Foto: manifestação contra os bloqueios na educação.  06/05/2019. Arquivo pessoal.

O governo federal pode fazer o que bem entender, como o governo Temer que privatizou a Eletrobras Alagoas mesmo sob protestos dos funcionários. No entanto, não pode esperar que a oposição, e mesmo parte da situação, fique inerte ante as decisões, polêmicas e degradantes, que são tomadas no Palácio do Planalto.
O anúncio de cortes de, no mínimo, 30% no orçamento das universidades e institutos federais e o bloqueio de 2,4 bilhões da educação básica provocaram uma série de protestos e manifestações organizadas por todo o país, uma vez que inviabilizará todo o processo educacional no país. O objetivo, claro e incontestável, é a privatização da educação - setor ainda não terceirizado e que atrai todo os empresários famintos por dinheiro fácil e certo. 
E, pela primeira vez, estudantes, técnicos administrativos e professores, com suas respectivas representações, uniram-se em uma greve anunciada para junho próximo. Juntando-se ao movimento, há as centrais sindicais que entraram na luta em face da reforma da previdência. E a sociedade, ou parte dela, ainda há de reagir, com bom senso, devido os aumentos recentes e sucessivos dos combustíveis e do gás de cozinha.
O governo faz o que quer. Fala o que quer. Destrói o que quer.
O povo, agente regulador do governo, é que não pode omitir-se sempre que quiser.

Manifestantes na UFS (06/05/2019) - arquivo pessoal:

















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