O Lado Bom da Vida
O Lado Bom da Vida é uma obra decepcionante e emocionante. Pode-se
dizer que a obra de Matthew Quick é reveladora quanto ao que se tem de bom quando
nada mais resta, ou melhor, quando o ciúme e um falso amor destroem a vida e a
sanidade de alguém. Já o filme, apesar
das indicações ao Oscar, é decepcionante quanto à veracidade da história criada
por Quick.
O livro leva o leitor a ponderar
quanto ao julgamento que se faz de si e de outrem, independente da situação e
mobiliza os neurônios a ver, sob novas perspectivas, e estabelecer outras
maneiras de ver o próximo, além daquelas deturpadas formas aprendidas em casa e
na escola. O Lado Bom da Vida é uma
obra completa naquilo que se refere no cuidado com o próximo. É uma inspiração
para quem precisa motivar-se a ser alguém melhor com um pequeno mantra ensinado
por Pat – personagem principal.
Mas o filme é um completo
desastre! Inverte a psique de personagens, altera o início, o meio e o fim da
história e elimina a magia que foi escrita por Quick. Apesar da liberdade
criadora e inspiradora do cinema, algo precisa ser respeitado: a essência da
história original. E foi essa essência que foi perdida. Portanto, antes de
assistir, leia a obra. Aliás, depois que ler nem assista. Vai ser perda de
tempo.
É uma obra reveladora: ela mostra
o que realmente você está fazendo da sua vida através das ponderações que fará
quando terminar de ler.
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À direita, Capa da Obra. À esquerda, poster do filme. |
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