Ouro



Capa da Obra

Se considerasse a vida como uma corrida incessante na qual as únicas possibilidades existentes, vencer ou perder, norteassem todas as atitudes subjetivas ao desafio de ultrapassar a linha de chegada antes de todos os outros concorrentes e os fantasmas de uma vida paralela que flui como fatores que levam à derrota, então teria a própria existência limitada à frieza de uma vitória sem o depois ou à derrota sem a moral da história.
Ouro é uma corrida. Na verdade, duas. Uma delas, cada vez mais rápida e vitoriosa a qualquer preço, leva Zoe a fugir de um passado acidentado, de dores psicológicas relevantes o suficiente para destruir outras vidas, inclusive a própria. A outra é uma corrida lenta em que um casal é unido pelo amor e pela dor, das horas difíceis e das escolhas que precisam fazer para alcançar o sonho sem perder as preciosidades que já foram alcançadas.
De Atenas, passando por Pequim, até Londres as Olimpíadas
são o plano de fundo de vidas entrelaçadas por segredos e um futuro que chega na mesma velocidade alucinante em que se compete nas Olimpíadas. Uma obra de arte que permite que o leitor corra na complicada estrada da vida dos personagens e experimente as emoções de derrota, vitória e de valorização daquilo que é importante na vida e nos bastidores dos jogos olímpicos.
A corrida é apenas a exteriorização dos conflitos internos. 

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