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Visão*

Teus olhos são lindos e tristes Tua cor é dom tom no jardim Tua pele acalma a cor do poente. *Poema do livro   Anjo da Guarda , de Rafael Rodrigo Marajá.

O Lado Bom da Vida

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O Lado Bom da Vida é uma obra decepcionante e emocionante. Pode-se dizer que a obra de Matthew Quick é reveladora quanto ao que se tem de bom quando nada mais resta, ou melhor, quando o ciúme e um falso amor destroem a vida e a sanidade de alguém.   Já o filme, apesar das indicações ao Oscar, é decepcionante quanto à veracidade da história criada por Quick. O livro leva o leitor a ponderar quanto ao julgamento que se faz de si e de outrem, independente da situação e mobiliza os neurônios a ver, sob novas perspectivas, e estabelecer outras maneiras de ver o próximo, além daquelas deturpadas formas aprendidas em casa e na escola. O Lado Bom da Vida é uma obra completa naquilo que se refere no cuidado com o próximo. É uma inspiração para quem precisa motivar-se a ser alguém melhor com um pequeno mantra ensinado por Pat – personagem principal. Mas o filme é um completo desastre! Inverte a psique de personagens, altera o início, o meio e o fim da história e elimina a magia qu...

As pessoas, os legos do cotidiano

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legos A imagem que cada um pode desenvolver a respeito de outra pessoa só pode ser comparada a um lego, pois encaixa-se perfeitamente na visão e no querer do outro. Assim, um ser pode ser extremamente simpático com alguém, mas ser irritante com outro, mesmo fazendo exatamente a mesma coisa/ação. De maneira análoga, os relacionamentos também podem ser legos, uma vez que as pessoas serão legos, simplesmente. Precisa-se que haja o reconhecimento de certas verdades e a aceitação de que se quiser um lego, precisa, antes de qualquer coisa, definir o que quer que esse lego construa ou o que ele desenvolva. Só precisa lembrar que quando as pessoas passam a ser legos, não podem ser elas mesmas e qualquer tipo de relação torna-se meramente superficial. A imagem pode ser um lego, os relacionamentos podem ser construções de legos e o essencial, mesmo invisível, visto às vezes, nunca poderá ser visto de verdade: legos não possuem interior nem subjetividade.