Ciúme: faca de dois gumes evidente #13
Senhoras e Senhores,
O Ciúme
É
evidente que o controle e a posse sobre o outro é uma das formas mais
descaradas e desgastantes que se pode ter em uma relação de confiança,
ou não, em que duas ou mais pessoas (depende do tipo de relacionamento) tentam exercer sobre o próximo bem-amado(ou nem tanto!). Claro que ter
ciúme é natural já que temos a tendenciosa mania de querer manipular e
dominar o outro de modo que seus pensamentos e atos sejam ou
direcionados a nós ou em nossa causa. Entretanto, a tentativa(muitas
vezes desesperada) pela dominação implícita no relacionamento e
justificada pela desculpa de ciúmes corrói o amor e a confiança.
Diga-se
de passagem, a confiança é a única arma capaz de combater um iminente
fracasso provocado pelo ciúme. E para se ter confiança no outro é
preciso, antes de tudo, ter confiança em si e nos alicerces em que se
baseia sua relação afetiva(ou não) com o outro. Não necessariamente se
precisa ser displicente e alheio aos movimentos da outra pessoa, mas
deixá-la respirar e conceder-lhe a pouca liberdade que lhe resta pois
nem mesmo as maiores e eficazes formas de prisão é capaz de segurar
sozinhas um relacionamento erguido no medo, no ciúme e na
desconfiança. Vale ressaltar, também, que o medo e a desconfiança são
produtos notáveis do ciúme.
Sim,
deve-se ter ciúmes porque demonstra que você se importa com o outro mas
não deve exercer sobre o outro a dominação que mata o amor e destrói não
apenas a confiança e a amizade como também qualquer possibilidade de
civilidade.
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