Sete: Apresentar Armas!
Apresentar Armas!
E então algumas dezenas de
autoridades políticas do executivo nos mais de cinco mil municípios e no
Distrito Federal desfilam ante a população e toda aquela pompa fútil de uma
data dita festiva. Aberta a festividade da Independência Política brasileira, o
desfile cívico, a maioria extremamente brega e de mau gosto, segue seu rumo
natural.
Meia volta volver!
No dia da famigerada independência
política do País, o ano é do medo do povo e de seu poder de produzir
manifestações simultâneas em diversas capitais. O Governo Federal tem lá seus
temores com relação a esse tipo de expressão popular. E, como todo Poder
Constituído, está se preparando para rechaçar o tal do “povo”.
À parte essas manifestações, o
sete de setembro pode ser comemorado com delicadeza e conquistas para o
brasileiro: a) a economia tem demonstrado progressos, embora não como o Governo
queria, mas com desempenho satisfatório em comparação a outras nações, como os
EUA; b) A pobreza e a miséria têm sido combatidas de maneira eficaz pelo Poder
Executivo e os primeiros resultados já podem ser vistos; c) A educação tem
alcançado níveis razoáveis de inclusão social, permitindo ao pobre e ao
miserável obter seus diploma de graduação e alcançar seu primeiro emprego; d) A
saúde agora tem o Mais Médicos, que se tornou um programa combatido por outros
médicos; e) Nos transportes, quase nada melhorou depois das manifestações de
junho e julho, no entanto o que teve melhoria foi mesmo considerável.
Apesar das conquistas brasileiras
serem questionáveis e das ações do Governo serem tidas ineficientes em muitos
casos, deve-se considerar o cenário internacional, a dificuldade de implantar
quaisquer tipos de melhorias na engessada maneira de fazer política do
Congresso Nacional e na corrupção e incompetência de inúmeros gestores
municipais de todo o País.
Neste sete de setembro a Chefe do
Executivo e das Forças Armadas irá pronunciar-se em rede nacional de rádio e
televisão saudando os compatriotas dando explicações sobre o ano e as atitudes
governamentais e conclamando-os a levar o Brasil adiante, em desenvolvimento
empreendedor, científico e tecnológico. Mais uma vez teremos a Presidente
falando para o povo. Será que entenderão o recado?
Os desfiles cívicos pouco
representam, na prática. O que se deve levar em consideração nesta data, e principalmente
nesse ano, é o poder do povo e sua tomada de consciência em relação a isso. O
resto é consequência disto.
A história da Nação brasileira
ganha mais um capítulo que é sempre escrito pelos poderosos, com leves
intervenções dos pequenos votantes que não tomam ciência do que realmente são
no cenário político e econômico do País. A história é agora.
Aos Brasileiros e ao Brasil:
Apresentar Armas!
É independência ou
Morte! Sempre foi e sempre será assim.
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