Cristãos Bestiais
O brasileiro vive a hipocrisia
religiosa mais infame que pode existir. Não basta ser hipócrita na política, na
vida pessoal, nas relações comerciais, tem que ser hipócrita com as próprias ilusões
que cria para justificar seus erros e suas vidas sem sentido prático – acredito
que nem todos têm propósitos para estarem vivos.
Nesse País de dimensões
continentais e cores de pele suficiente para criar uma nova classificação de
cores, a religiosidade não só atrasa o desenvolvimento como faz imperar a
ignorância e a imbecilidade em praticamente todas as classes sociais onde se
tem alguém que acredita em alguma verdade apóstata.
Com algumas exceções, o
brasileiro se considera cristão. Mas não um cristão que carrega os pensamentos,
filosofias e atitudes do Cristo. E sim um cristão segregador, racista,
preconceituoso e, evidentemente, extremamente ignorante, incapaz de pensar por
si próprio. Quando se fala em cristão brasileiro deve considerar a
intolerância, nunca praticada por aquele que deveria ser o Mestre, a
bestialidade intelectual e a incapacidade de aceitar a religião alheia.
Embora isso seja o retrato mais
claro dos ditos cristãos, existem, obviamente, aqueles que não correspondem a
isso e salva esta Sodoma da destruição total.
Em um País em que a religiosidade
Cristã se confunde com uma religião bestial, que assume falsamente a figura de
Cristo para justificar suas arbitrariedades, com uma religião nata de boa parte
do povo, a religião afro (Umbanda e Candomblé), e com a espiritualidade da
caridade e do autoconhecimento, o Espiritismo, é insano querer impor o que é
certo e aceitável sob os padrões de um Deus que aceitar o bem e o amor ao próximo
e condena toda forma de agressão à figura humana, principalmente quando esta,
independente do meio, busca-o.
Ora, se o Próprio tem diversos
nomes, diversas faces e diversas maneiras de se comunicar com Sua criação, não
teria sentido ter um único tipo de culto e pensamento.
Jesus veio à América e foi ao velho
mundo onde foi crucificado. Todos sabem disso e o registro está no Livro de
Mórmon: Outro Testamento de Jesus Cristo, distribuído gratuitamente em todo o
mundo por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
A Umbanda tem a noção de unicidade
e crê no bem que há nas pessoas.
Os profetas estão aí. Todos podem
ouvi-los.
O Espiritismo contribui com a
mediunidade, essencial na comunicação entre Deus e os Profetas, e com a prática
constante da caridade.
E as demais religiões e formas de
culto, que prezam pela evolução do homem e o temor a Ele também prestam sua
reverência ao reencontro entre ambos na Segunda Vinda.
Portanto não há um único canal e
apenas uma forma inflexível de conhecimento, por que deveria haver toda essa
intolerância e apostasia para com a religião alheia?
No ponto onde a verdade habita,
todos esses que menosprezam e ameaçam com o mármore do inferno a crença dos
outros são meros portadores de verdades insólitas que jamais alcançaram à
verdadeira Inteligência enquanto não aprenderam o real sentido da
expressão CRISTÃO.
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