A força do mal político
As eleições de 2014 já mostram
seus reflexos, os bons e os ruins. É a partir de agora, e de forma retardada
devido às manifestações ocorridas entre junho e julho, que obras públicas são
aceleradas com o fim de buscar a conclusão nos primeiros meses do ano que vem,
que grandes, ou razoáveis, benfeitorias são realizadas e o povo é mais “valorizado”.
Também é nesse período em que
alguns políticos, já no segundo mandato nas Prefeituras abrem mão do
compromisso assumido nas últimas eleições e decretam a irresponsabilidade
generalizada expressada através, por exemplo, do não pagamento de salários.
Embora as eleições vindouras sejam para outros cargos e outras esferas do
Poder, são dos municípios que as bases precisam estar fortes. O que sempre
acontece com uma propaganda muito bem feita e uma enganação digna de Oscar. E o
povo acredita.
As forças do mal já estão fazendo
suas vítimas e impedindo que novas ideias e novas formas de governar se
apoderem do Poder Republicano. E isso está descaradamente ferindo a democracia
e a soberania popular. Essas forças, por meios dos mecanismos da ilegalidade “legal”
estão criando entraves para quem pode fazer diferente. Um nítido exemplo são
todos os entraves impostos à Rede Sustentabilidade da ex-Senadora Marina Silva
e da também ex-Senadora Heloísa Helena.
A Rede propõe algo novo,
realmente diferente e com a marca do povo. E é evidente que os demais nobres
políticos que ocupam os cargos no Congresso Nacional não querem que a Rede
consiga êxito. A razão?
Na última eleição para Presidente
da República Marina Silva teve uma expressiva votação mostrando a todos que os “Marineiros”
eram muitos mais que aqueles que assumiam. E isso incomodou. O que eles, ou
melhor, ela – a força do mal político – tem medo é que a Rede desbanque os
Partidos Políticos que conseguiram tomar o poder nesses últimos anos após a redemocratização.
O que não pode acontecer é que
essa força impeça a execução dos direitos constitucionais e a criação livre de
partidos, principalmente quando os novos partidos propõem tornar mais
democrático, justo e igualitário o poder e a distribuição de renda no País.
A corrida para as eleições já
começou e o povo precisa quebrar os entraves impostos à sua voz!
O Povo precisa ir às ruas e
assumir sua identidade política, seus princípios e sua indignação. E,
principalmente, não esquecer que está em suas mãos o verdadeiro Poder. E é
disso que a força do mal político tem medo.
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