Debaixo e através da farda





No colégio, ou onde se pode usar fardamento na cor branca para os estudantes, ocorre um fato um tanto estranho e pecaminoso (no bom ou mal sentido, depende do ponto de vista) em que uma das peças femininas fundamentais aparece sem o menor pudor e com toda a ousadia que pode haver: o sutiã.
Parece, só parece, que quanto mais a camisa do fardamento fica transparente, mais coloridos, enfeitados e chamativos, extremamente chamativos, mais eles aparecem. E não tem como deixar de notar o quanto eles são diferentes, alguns estranhos, outros nem tanto, e, até certo ponto, interessantes. No entanto, à parte a anatomia por trás deles e a própria composição dessa peça, o que se torna evidente é o fato de que as moças fazem questão de mostrá-los cada vez mais à medida que a camisa do fardamento vai se deteriorando e se tornando mais transparente. Tão transparente que é possível notar cada detalhe delas e dele.
Não que isso seja algo ruim. Claro que não. Ninguém faz isso de propósito, não é mesmo? Apenas que as discussões sobre as mais diversas formas dos sutiãs evidencia a idade mental de quem o usa e desperta a curiosidade do por que da escolha e qual a intenção em usá-lo naquele dia.
Também há o fato de que cada modelo apresenta informações preciosíssimas acerca de quem o usa; e sobre o que está realmente fazendo da vida. Há muitas inferências que se pode fazer.
Portanto, atente para o fato que todos não estão olhando para você quando está de blusa branca transparente no colégio, ou onde quer que seja que precise usar uniforme branco, mas para o seu muito interessante sutiã.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Reunião de faces

Maníaco do Parque: entre o personagem e o homem

Nada além do que virá