1 bilhões do MEC

A "polêmica" sobre os cortes econômicos realizados pelo Governo Federal no Ministério da Educação ainda enche o saco nas redes sociais. As Universidades, ávidas por um motivo para greve, adoraram a bandeira de "defender a educação" para bancar a burguesia ofendida e há dois meses milhões de estudantes estão sem aulas. 
Essa semana, a Univasf repudiou publicamente, em sua página no Facebook, o corte de 75% nos programas ligados à pós-graduação. 
A Capes, que já se viu envolvida na distópica discussão de não haver a profissão de pesquisador regulamentado no Ministério do Trabalho e Emprego, e nem procurar fazê-lo, agora tem que procurar um meio de amenizar o corte financeiro.
À parte os balidos dos profissionais da Educação e os latidos do Governo, o MEC, em sua página no Facebook, também, tentou justificar com números os repúdios e as indagações, mas...
O próprio MEC acabou dando um exemplo de que ele próprio não pode corrigir nem as provas do também controverso Enem. 
O erro de concordância é tão estarrecedor que chego a pensar que os balidos das Universidades têm fundamento. E tudo bem que a Presidente do País use o português arcaico ou prefira o uso escandaloso do gênero feminino em certas palavras. Porém, daí ao MEC dar plural ao uno é um salto narniano.
O errinho nem foi notado pelas indignações do corte nas verbas. E isso, querendo ou não, só demonstra que pior que um Social media relapso, é um povo que não presta atenção naquilo que lê - e nem sabe interpretar.

Imagem: print da página do MEC no facebook

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