Grevismo



O ano não é dos mais favoráveis para o Governo que tanto lutou por direitos e Greves. Além das constantes denúncias contra a Petrobras e o Cartel do Metrô de São Paulo, o Governo ainda tem que lutar conta a greve que se espalha pelas Universidades e Institutos Federais de todo o País.
Primeiro foram os técnicos administrativos paralisando diversas atividades e impedindo o início [ou a continuação] no prazo certo das aulas. Agora é o corpo docente que se mobiliza para fechar o cerco e pedir, pedir, pedir... É evidente que é mais uma atitude política que propriamente pelos direitos da classe, que, convenhamos, só enxerga direitos, quase nunca deveres [com raras exceções].
Ainda sob as consequências da greve de 2012, essa, que se anuncia e já provoca paralisações, como na Universidade Federal de Alagoas e na Universidade Federal de Sergipe, vem para prejudicar ainda mais os discentes, a sociedade e os próprios docentes. Embora seja a única arma, o que o período de greve tem de errado é a ociosidade, pois é um período em que ficam em casa esperando negociações.
Greve, se é inevitável, deve ser com mobilizações sociais, com explicações à sociedade, com chamamentos públicos para as demais classe trabalhadoras apoiarem – e não só a CUT. Tem que ser bem feita!
Só parar de dar aulas é tão útil quanto um Professor que não sabe lecionar e exige dos alunos boa nota e aprovação, como se dele não dependesse o sucesso dos discentes.

O que será O que será [ dessa vez]?

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