Há o que comemorar

Foto: denisedumont.blogspot.com
O onze de agosto é o tal dia dos estudantes e as comemorações, quando se fala em escolas públicas estaduais de Alagoas e Sergipe, (alguns) Institutos Federais e Universidades Federais, fica para depois - ou melhor, não fica de jeito nenhum.
Os técnicos administrativos (que de técnicos não têm nada) e os professores da rede federal estão protelando, como de hábito, uma greve sem sentido que só tem prejudicado os discentes. Nas redes públicas estaduais AL e SE o tom é outro e a carga grevista ainda tem o que reivindicar. 
E há de se comemorar alguma coisa no dia do estudante?
Dependendo do ponto de vista, sim. Nos últimos anos o acesso à educação de qualidade (apesar do que prega os sindicatos "donos da verdade" de professores) fez-se mais sentido; as Universidades caminharam para a democratização e à acessibilidade e os estudantes tiveram mais oportunidades dentro e fora do país, queira ou não os coxinhas.
Longo ainda é o caminho para que os estudantes e a sociedade possam respirar aliviados em uma rocha de educação sólida e eficaz. E para percorrer esse caminho é preciso reconhecer os erros, promover os acertos e buscar constantemente o equilíbrio entre poder público e atuação da sociedade. 
Nesse onze de agosto, quando não se tem muito o que comemorar, devemos avaliar o que deu errado até agora, quais foram os acertos e projetar o próximo passo. 
Aos estudantes - aprendam sempre.
Aos pais - não desanimem os estudantes.
Aos professores - só fiquem em sala de aula se for essa a sua vocação.
O resto vamos montando e remontando quando for possível.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Reunião de faces

Maníaco do Parque: entre o personagem e o homem

Nada além do que virá