Imprevisível doce
As mulheres, tão conhecidas por seu senso dinâmico e por reter as mais diversas informações, questionam-se sobre o que dar de presente aos seus amantes no vulgar dia dos namorados quando possuem, em si, tudo o que precisam para satisfazer o corpo e os desejos dos seus amantes.
Não é preciso bater perna de loja em loja e nem comprar camisas polo, gravata ou smartphone. Não é preciso inventar demais para uma data insignificante e nem endividar-se em doze prestações no cartão de crédito.
É só recorrer ao simples. Avaliar-se. E ser criativa.
Ninguém gosta de gente previsível e que não se dá por inteiro. A quebra das barreiras e das limitações é o que há de melhor como presente porque perdurará muito tempo depois que o nome sair dos órgãos de proteção ao crédito e o amante mudar.
O presente é para si com base no que o amante desfrutar.
É misturar sexo e comida; sexo e quebra de tabus; sexo e Netflix, sexo e sono; só sexo ou só comida; só o sono serve também se a mulher for inconvenientemente atormentadora.
Afinal, qual o homem que não gosta de lamber e provar o corpo da amante, seja ela bela ou feia, com ou sem aditivos?
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