As vítimas acadêmicas

Imagem: Mademoiselle Rose. Eugène Delacroix. MET.

Quando não é a "ansiedade" é o vitimismo que torna ridícula a vida dos próximos "profissionais" que ora infestam os corredores universitários.  É de uma dramaticidade que até parece que se tem, em cada curso de graduação, uma disciplina de teatro. 
Uns jogam-se ao chão depois de duas doses de licor. Outros declaram amor eterno em um relacionamento de duas semanas e ainda há aqueles que se tornam o esgoto do campus, por livre e boa vontade.
Sem excluir aqueles que creem na cultura do sofrimento acima de tudo como se o grau de sofrimento determinasse o quão merecedor é daquele grau.
A universidade está cheia de loucos, como se não bastasse os de índole questionável que se dizem íntegros, sem nem ao menos praticar o decreto 1171.
Jogar-se ao chão não resolve problemas - a menos que seja uma criança na primeira infância. 
Ser a prostituta enrustida só adianta se for boa administradora. O mesmo vale para os homens.
O que se vê são farrapos do que poderiam ter sido não fosse o vitimismo que tanto adoram, cultuam e praticam a cada instante de uma vida perdida. 

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