"Benfeitores" divinos
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Arte: Christ in the Garden Olives. Eugène Delacroix. MET. |
Não é raro que benfeitores apareçam de todos os lados, cada um querendo o bem e cheios de interesses não-tão ocultos assim. Uns usam a Bíblia e seus versículos inaplicáveis do Velho Testamento, outros usam O Livro de Mórmon e ainda há aqueles que lançam mão apenas de "bons sentimentos" para manipular o outro na direção que desejam. Quando isso não funciona, restam ameaças veladas e um punhado de argumentos incisivos e intimidadores.
O que esses benfeitores não aceitam, além de uma recusa simples e indiscutível, é que o ser em manipulação não ceda a argumentos, ameaças religiosas ou físicas e continue na paz e na tranquilidade que tanto são atacadas.
Os candidatos a manipulação não só precisam ficar atentos como também firmes em seus princípios. Não ceder, nem por piedade, foge aos conceitos de "orgulho" e "amor próprio" porque a questão concentra-se em que se é e em quem quer se tornar. Ceder aos manipuladores, independente do argumento, é correr o risco de tornar-se tão abjeto e obsceno quanto esses "benfeitores".
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