Lula sorri, Moro chora



Depois que The Intercept publicou as matérias bombásticas sobre a máfia comandada pelo atual ministro da Justiça e segurança pública, Sergio Moro, muito se tem feito para desmoralizar o editor do The Intercept, Glenn Greenwald, e, assim, desacreditar as notícias, a fonte e os fatos registrados em 1600h de áudio e o equivalente a 1700 laudas de conversas. E embora isso surta algum efeito entre os lunáticos bolsominions, não tem gerado a mesma reação na comunidade internacional e entre aqueles que sempre acreditaram na inocência do ex-presidente brasileiro, Lula, e no golpe político sofrido por Dilma Rousseff. 
Os articuladores de fake news do governo Bolsonaro já começaram a espalhar notícias falsas para tentar reverter o Tsunami provocado pelo The Intercept e "manchar" a imagem de Greenwald. Um governo que não suporta e nem consegue dar explicações sobre a corrupção entre os próprios escalões do governo. Moro foge de uma coletiva em um ponto do país, Bolsonaro foge de outra coletiva em outro ponto do país - tudo para não explicar o por quê de os heróis da anticorrupção cometeram atos corruptos, abusivos e lesivos à democracia através da mentira e da arquitetura de uma rede mafiosa destinada a destruir o Brasil.
A ex-presidente Dilma Rousseff sofreu um golpe e poucos a defenderam. O ex-presidente Lula viu, muito antes do esperado, a prova não só de que sempre foi inocente, como também que é preso político, vítima de uma máfia institucionalizada.
O medo do governo é o que ainda está por vir - certamente o presidente Jair Bolsonaro está envolvido em conversas com seu herói da anticorrupção e isso pode derrubar o presidente - aí reside o medo do governo e de quem o comanda, de verdade.
E só para aumentar a lista de mentiras de Sergio Moro: o Telegram nega qualquer invasão à conta do ministro ou de qualquer outro juiz ou promotor brasileiro. 



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