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Mostrando postagens com o rótulo Liberdade Sexual

O homem domesticado

Passada a novidade de um isolamento social e de uma doença potencialmente exterminadora, embora não a única, a sociedade segue seu curso egoísta rumo a mudanças dramáticas. E se a saúde tem sido o assunto dos governos, nacionais e internacionais, o sexo e as lacrações entre pessoas inexpressivas, por mais fama que possam angariar, têm sido a pauta do diário das redes sociais, as vitrines do século XXI. E enquanto o mundo virtual convulsiona com as exposições de anônimos, famosos e mentiras, o cotidiano segue sendo alterado em diversos aspectos e nem sempre de forma reversível. E é nessas mudanças que muitas mulheres acabam tendo que ir trabalhar, todos os dias, em meio a pequenas e médias aglomerações, enquanto seus homens ficam em casa, dispensados do trabalho ou em Home Office ou simplesmente parasitando a vida social e econômica dessas mulheres, das mais diversas idades. O papel do homem, como provedor de sua casa ou de sua fêmea não é mais a questão, mas sua utilidade social em te...

A conservada dos conservadores

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Prestes a completar dezoito anos, a família planeja dar-lhe um notebook. Muito louvável o pensamento de que a " menina " de um aparelho para estudar - inclusive para o enem. A família faz-lhe os seus gostos - comida vegana, transporte urbano por Uber , tolerância a um namoro de benefícios questionáveis e manhas que não cabem em uma ordinária descrição são o piso sobre o qual edificam um comportamento autodestrutivo, em vários aspectos. Agora esqueceram que a mocinha perde-se entre a casa e a escola e é encontrada horas depois na casa do namorado (e só o pai nem sonha com isso), não tem disposição para estudar nem o abc do ensino médio e a própria casa não sabe o dia que foi varrida. Mas a bichinha merece um notebook para estudar, durante o dia, porque durante  a noite ela vai estudar virtualmente o que já está cansada de estudar no namoradinho mais velho. E o que isso tem de mais? Na verdade, nada, não fosse o fato de o referido núcleo familiar não se arvorasse...

Pétalas e velas

Quem nunca ouviu uma pessoa sem criatividade ou que ama o clichê querer fazer de um quarto um jardim infernal, espalhando pétalas de rosas no chão, na cama, nas roupas e iluminando tudo com velos "aromáticas" sufocantes? E quando isso é em casa há o amadorismo ridículo que transforma a cena ideal, vista em filme ou série, em um arremedo de lixo de floricultura. Todo ano tem sempre alguém que pense nisso.  Alguns homens até levam suas mulheres para motéis baratos em alguma promoção só porque terá as benditas pétalas de rosas e as tais velas.  A mistura absurda que fazem entre sexo e amor chega a ser enervante de tão ignorante. Desenvolvemos tecnologias e não compreendemos a diferença entre amor e sexo. Considerando que o que essas pessoas que amam destruir rosas e sufocar-se no "cheiro" dessas velas aromáticas querem é apenas sexo à cinema, o que elas têm, no máximo, é uma rapidinha que sempre acaba em algum desentendimento - ou porque o sexo nunca é sem b...

Imprevisível doce

As mulheres, tão conhecidas por seu senso dinâmico e por reter as mais diversas informações, questionam-se sobre o que dar de presente aos seus amantes no vulgar dia dos namorados quando possuem, em si, tudo o que precisam para satisfazer o corpo e os desejos dos seus amantes.  Não é preciso bater perna de loja em loja e nem comprar camisas polo , gravata ou smartphone. Não é preciso inventar demais para uma data insignificante e nem endividar-se em doze prestações no cartão de crédito .  É só recorrer ao simples. Avaliar-se. E ser criativa.  Ninguém gosta de gente previsível e que não se dá por inteiro. A quebra das barreiras e das limitações é o que há de melhor como presente porque perdurará muito tempo depois que o nome sair dos órgãos de proteção ao crédito e o amante mudar.  O presente é para si com base no que o amante desfrutar. É misturar sexo e comida ; sexo e quebra de tabus ; sexo e Netflix , sexo e sono ; só sexo ou só comida ; só o sono...

Satisfação feminina

Quando se é muito doutrinado pelos megalomaníacos religiosos você poderá começar a acreditar que a mulher não é nada além de um belo rosto que deve ser adorado e "respeitado" excessivamente, destituindo-a de todo o seu potencial sexual. Não pela religião, que entre linhas e frases soltas dos escribas antigos e modernos dão a entender que a sexualidade deve ser amplamente explorada - dentro do casamento, como pregam, e sim por aqueles que já são inseguros a tal ponto que levam os outros a crer em uma assexualidade feminina religiosa apenas para não justificarem aos seus pares e ao cônjuge sua incapacidade e sua falta de criatividade sexual. Sob as capas de loucuras antissexuais provenientes da religião há mulheres cujos corpos ardem pelo sexo e pelo animalesco que dele surge. Mulheres que não querem ser divinas, mas fêmeas que extravasam desejo e despudoramento com o macho que ela escolheu para lhe dar vida na cama, no chão, encostada à parede; em casa, no quintal, n...

Homens frescurentos, relacionamentos deprimentes

Não é difícil imaginar a razão de existir tantos conflitos sociais ligados a relacionamentos fracassados, pessoas horrorizadas e gente desocupada. A principal causa, evidentemente existem várias, reside no homem, nesse ser que tem traumas com o pênis alheio, já que o seu ou é muito maior do que o de outro – e por isso adora fazer exibições verbais de toda a sua potencialidade – ou é normal – sem lá grandes invenções, afinal, pênis é pênis e não há discussão. Agora, se sabe ou não tratar uma mulher como se deve, na cama e fora dela, isso já é outra história. É nessa criatura que acha que só ele tem voz grossa e um pênis abençoado pela graça do exagero que está o X da questão nos relacionamentos, sem sombra de dúvidas. E não adianta dizer que a mulher é complicada: esse mito só reflete a ignorância e a faltar de tato em lhe dar com um espécime sem grandes mistérios. Aliás, o único mistério que a mulher realmente guarda é o seu desenvolvimento intelectual prematuro, se comparado co...