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Mostrando postagens com o rótulo Palmeira de Fora

A disparidade em Palmeira dos Índios

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Fonte: Diário Oficial do Município de Palmeira dos Índios. O prefeito de Palmeira dos Índios , no uso de suas atribuições, publicou o primeiro edital do processo seletivo para preenchimento de vagas de cargos efetivos, EDITAL Nº 01/2019, PUBLICADO EM 30 DE AGOSTO DE 2019 , demonstrando que o município necessita de 300 servidores. Até aí, tudo dentro da normalidade, se não se considerar que o referido instrumento possui uma estranha distribuição de vagas entre os níveis fundamental, médio e superior - a impressão que da é que Júlio Cezar quis agradar o populacho disponibilizando várias vagas para o nível fundamental; e agradar a classe média, dita elite local, com várias vagas bem remuneradas e específicas na área da saúde. Para os portadores de conhecimento mediano, quase nada sobrou. Mas sobre isso, tudo conforme as artimanhas políticas para o próximo pleito municipal. O estranho mesmo são os números de exonerações que Júlio Cezar provocou e que denotam que o município nec...

Proteção à Infância

Recebi, por WhatsApp, um vídeo interessante sobre abuso sexual envolvendo crianças. Interessante, brega e desprovido de bom senso, mas válido para a intenção a que se propõe. A questão não é o vídeo. É a hipocrisia daqueles que se dizem defensores de crianças e adolescentes e que dizem militar contra o abuso sexual e moral e o trabalho infantil. Conheci alguns conselhos tutelares e candidatos a conselheiros tutelares e, evidentemente, conselheiros tutelares e cheguei a conclusão, depois de muita conversa e observação, que não há efetivamente, ao menos até onde pode chegar meu conhecimento empírico, conselhos tutelares eficientes e preocupados com o bem-estar de crianças e adolescentes. O que vi foi indivíduos que usam da máquina tutelar para galgar cargos no legislativo municipal ou ter algum tipo de influência que lhes confira poder além de um dinheiro fácil.  E tudo pode ser resumido nisso - poder e dinheiro fácil. As crianças e adolescentes vulneráveis são tratados como um...

Falta refinamento

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Não há assunto com a população de Palmeira dos Índios e nem tem como ter - o povo parece que alcança um determinado ponto de comunicação com o mundo fora dos limites do município que faz com que todo o assunto cesse. O assunto da moda, as febres do Aedes Aegypti, consome quase que 90% do tempo de conversa. É uma história de desmaio em tal lugar, de recaídas semanais, de falta de coragem para trabalhar - uma choradeira tão grande que cansa só de ouvir. Em segundo plano a conversa desanda para a inflação da gasolina e dos produtos alimentícios - como se todos tivessem veículo automotor ou vivesse dentro de um "supermercado" comprando comida para comer dia e noite tal uma feriada braba. As pessoas são irritantes e tediosas porque não têm o que falar nem argumentos para discutir. Aliás, nem fofocar sobre a vida alheia o povo sabe fazer direito. Não é de espantar que a cidade não tenha uma banca de revista, lotada de revistas TiTiTi e similares, ou um bom lugar para matar o te...

Pré-candidatos palmeiríndios

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Foto: Vista de Palmeira dos Índios. Rafael Rodrigo Marajá. A corrida eleitoral em Palmeira dos Índios já tem mostrado suas primeira características - sempre estranhas e efêmeras. Dos pré-candidatos divulgados dois deles já começaram a comprar o povo com circo e fofoca. Um deles atraiu, segundo alardeia a imprensa silvícola, vinte mil pessoas em um bloco carnavalesco. O outro, em uma ousada e indireta campanha, inaugurou um jornal para "informar a população". E dos dois apenas o primeiro parece ter acertado já que ler e buscar informações, ainda que não totalmente seguras, não é o forte dos palmeiríndios. O que de fato deveria ter sido feito para garantir o passe para o paço municipal não foi feito e, suponho, sequer pensado: fazer boas obras nos anos antecessores, para aqueles que ocuparam uma cadeira na Câmara Municipal ou órgãos do Governo Estadual. Caminhando pela cidade, coisa que nossos nobres homens e mulheres públicos não fazem, pode-se encontrar a Praça ...

Corrupção no Conselho Tutelar

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A eleição para Conselheiro Tutelar segue com todas as características de uma eleição municipal para a câmara de vereadores: compra de votos com cerveja, tapinha nas costas e uma "amizade do peito". Não se pode mais caminhar nos frangalhos que sobrou da feira livre de Palmeira dos Índios sem que um cidadão de bem encoste e exalte as qualidades da esposa ou da esposa de um amigo. Daí para a tentativa de compra do voto se dá com a tranquilidade de quem compra bananas. Em casa, quando menos se espera, uma chuva de santinhos invade a calçada, a sala de estar e o que mais estiver à disposição dos cabos eleitorais. E quando a compra do voto, por dinheiro ou favores, não se dá vem aquele " passe lá em casa, eu dou uma carona pra ir ao Estadual". Francamente, são a esses candidatos que a sociedade entregará a responsabilidade de proteger os Direitos das crianças e adolescentes? Serão...

Cagar no mato

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Os hábitos são estranhos. É o que há de mais estranho e doentio que pode ser desenvolvido por uma pessoa. E cheguei a essa conclusão observando o meu vizinho de frente. Certo dia estava eu olhando para o nada, naquele ponto no infinito que nos faz parar com os olhos vidrados, quando ele sai de casa, muito desconfiado, e vai para um matagal no fim da rua (uma rua originalmente sem saída mas que possuía um mato fechado no fim). Tudo bem, pensei, quantas pessoas não gostam de ficar sozinhas nos matos da vida? No dia seguinte, praticamente no mesmo horário, lá ia ele de novo. E nada seria estranho uma vez que por essas bandas alagoanas os velhos e velhas fofoqueiros, sem mais nada para fazer, sempre saem regularmente para avaliar a vida alheia. Sim, mesmo escondidos no mato. A rotina do meu vizinho era constante. Até que um dia a mulher dele revelou a bomba! Ele saia duas vezes ao dia para o mato para cagar! Deixava o conforto e a limpeza do banheiro em casa para a emoção de e...

22 anos de Escola Técnica

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Em um dia como hoje ( 09 de agosto) de 1993 o primeiro aluno ultrapassava os portões da unidade da Etfal em Palmeira dos Índios, dando início às atividades acadêmicas, sociais e culturais. Treze anos depois eu caminhava pelos corredores do então CEFET-AL UNED PIN para fazer minha inscrição no processo seletivo para edificações. Devidamente maquiada e solícita, a Djenise foi quem deu a primeira impressão do que era aquele prédio. No ano seguinte, quando de fato fui aprovado para Eletrotécnica, o azul turquesa e o amarelo ouro passou a ser parte da pigmentação da minha cor (e de outros tantos) de pele. Como tantos antes e muitos depois, o CEFET-AL UNED PIN moldou muito mais que conhecimentos - fomentou ideias e oportunidades ousadas.  E até hoje os pequenos núcleos familiares das salas de aulas resistem (de formas divertidas). Há mais ou menos seis anos o azul e amarelo deram lugar ao vermelho e ao verde do que hoje chamamos de IFAL - Campus PIn. Novas cores, alunos velho...

Olhar de fotografia

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A beleza pode até estar nos olhos de quem vê. O que não quer dizer que não está nas tintas sobre as paredes, nas tonalidade do fim de tarde ou na feiura - pois se existe o feio em algum lugar significa que existe, conjuntamente, o belo. O problema, como sempre, está na mediocridade das pessoas que mesmo portando os itens essenciais para o registro do feio e do belo, do corriqueiro e do extraordinário, sequer possuem a sensibilidade de um olhar significativo. Qualquer idiota com um Smartphone é capaz de tirar uma fotografia e os recursos adicionais de aplicativos e redes sociais destinadas à exposição fotográfica permitem a filtragem sem limites. Porém, não é qualquer um que pode, sem uso de filtros e em posse penas de uma câmera/smartphone consegue tirar uma boa fotografia, usando apenas as cores naturais e os elementos dispostos no ambiente, sempre considerando a limitação do aparelho. Para uma boa foto é preciso luz, modelo, espaço, olhar diferenciado e sensibilidade. É preci...