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Mostrando postagens com o rótulo Dilma Rousseff

Os frutos de Mandetta

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Foto/reprodução: Mandetta em apoio ao impedimento de Dilma Rousseff. O então ministro da saúde dessa República Evangélica e Militar do Brasil foi exonerado do cargo porque, como ficou claro em diversas situações, não aceitou o que Jair Bolsonaro determinou e que as pessoas financiadoras do presidente queriam. O resultado foi, além de conflitos e desgastes, o aumento da imbecilidade de um povo que ama a demência. Luiz Henrique Mandetta, por outro lado, fez apenas o mínimo para não perder a credibilidade politica como acontece diariamente com Jair Bolsonaro. E longe de ser outro salvador da pátria, foi um dos que apoiou e promoveu o golpe sofrido pela então presidenta Dilma Rousseff. Ou seja, Mandetta viu na prática o que acontece quando se deixa a democracia de lado e apoia golpes políticos baseados apenas em interesses obscuros. Colheu os frutos do próprio trabalho já que ajudou a instaurar a República Evangélica e Militar do Brasil  e destruir a República Federativa do...

Lula sorri, Moro chora

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Depois que The Intercept publicou as matérias bombásticas sobre a máfia comandada pelo atual ministro da Justiça e segurança pública, Sergio Moro, muito se tem feito para desmoralizar o editor do The Intercept, Glenn Greenwald , e, assim, desacreditar as notícias, a fonte e os fatos registrados em 1600h de áudio e o equivalente a 1700 laudas de conversas. E embora isso surta algum efeito entre os lunáticos bolsominions, não tem gerado a mesma reação na comunidade internacional e entre aqueles que sempre acreditaram na inocência do ex-presidente brasileiro, Lula, e no golpe político sofrido por Dilma Rousseff.  Os articuladores de fake news do governo Bolsonaro já começaram a espalhar notícias falsas para tentar reverter o Tsunami provocado pelo The Intercept e "manchar" a imagem de Greenwald. Um governo que não suporta e nem consegue dar explicações sobre a corrupção entre os próprios escalões do governo. Moro foge de uma coletiva em um ponto do país, Bolsonaro fog...

O arauto da justiça

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Foto: jornal GGN. Reprodução. Toda segunda-feira uma bomba diferente.  Esta semana começa com o escândalo provado pelo The Intercept em que figuras públicas e com interesses escusos são levadas ao mesmo escrutínio público com o qual jogaram em um passado recente com os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. No centro do palco estão o ministro do governo Bolsonaro, Sergio Moro, e o procurador do Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol.  O arauto da justiça e do combate à corrupção vê-se agora desmascarado e posto ao julgamento popular sobre suas ações enquanto juiz e, agora, ministro. Como de praxe, a imprensa nacional tenta reduzir o escândalo, os possíveis crimes e a máfia do colarinho branco do Ministério da Justiça a "marolas", quando na verdade são tsunamis. Os bolsominions não conseguem enxergar a gravidade da situação e os envolvidos comportam-se como os corruptos que tanto dizem detestar.  As matérias bombásticas do The Intercept prometem ir ...

A revolução universitária

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Foto: Manifestação em Aracaju. 30/maio/2019. Reprodução Sintufs. Maio está indo embora deixando para o governo Bolsonaro o amargo da derrota nas ruas e a queda na popularidade. Um mês em que adeptos ao bolsonarismo e não-bolsonaristas saíram às ruas para protestar e mostrar ao presidente da República que, embora eleito e desgovernando o país, o povo não aceitará nenhum direito a menos - antes disso, o aprimoramento de direitos. Um mês em que o megalomaníaco Messias levou alguns gatos pingados às ruas e mostrando que seu governo anda caindo pelas tabelas. O mês em que a resposta do povo foi a revanche e levou ainda mais pessoas às ruas.  Em Aracaju, depois que o governo não apenas difamou a Universidade Federal de Sergipe como cortou parte considerável do orçamento institucional da universidade, o povo saiu às ruas e até estudantes de escolas particulares aderiram ao movimento mostrando ao governo que educação é coisa séria e que todos querem uma educação condizente com ...

Os Passos da Nova Ditadura (7)

Não se engane, você, pobre que compra carro em 60 vezes sem entrada e com IPVA grátis, na linha branca e em um modelo popular. Não se engane, você, que recebe benefícios de programas de transferência de renda e que conseguiu, a duras prestações, comprar móveis da linha branca e ter uma assinatura de um plano de internet popular. Não se engane, você, que usa o FIES, PROUNI ou espera pelo SISU para ingressar no ensino superior para cursar uma faculdade e ser professor(a) ou seguir a onda conservadora daqueles que creem apenas ser possível "vencer na vida" sendo um "doutor" advogado ou médico. Não se engane. Enquanto você defende encarnecidamente o governo Bolsanaro contra os "comunistas", o grupo do "Lula Livre", o Messias do remake do Novo Testamento à brasileira está chantageando o Congresso por meio do terror do corte do programa Bolsa Família . Para o ministro da economia, que, segundo reportagem da Exame, deixou claro que quem man...

Efeito Brasil

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As manifestações de rua promovidas pelas centrais sindicais e Institutos e Universidades federais é um reflexo do que se pode chamar de "efeito Brasil", que é quando o povo, movido por interesses alheios ao bem-estar social, político e econômico da sociedade promove e ajuda a promover a queda ou as fraturas em um governo apenas para ter a quê se opor.  O "efeito Brasil" pode ser observado durante o governo Dilma em que o povo, quase em sua totalidade (é só tomar por base os eleitores de Jair Bolsonaro ), apoiou o impeachment da presidente apenas como forma de se dizer politizado e historicamente alfabetizado. Os efeitos do que se chamou "golpe político", e que depois realmente se configurou e se confirmou no golpe político, foram reformas e medidas em que os avanços conseguidos nos governo Lula e Dilma fossem retrocedidos. A marcha do golpe e da corrupção que dele se agravou resultou não apenas em decretos e atos do governo golpista de Michel ...

Não se engane, Brasil

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Pintura: Portrait of Lydia Delectorskaya. Henri Matisse. 1947 Não se engane os estrangeiros - o Brasil segue sendo o mesmo por baixo do circo armado por alguns grupos de comunicação e por alguns facções criminosas que habitam e disputam o poder no Planalto Central. No nordeste os casos de microcefalia continuam aumentando e os benefícios prometidos por governo e oposição estão com efeito retardado.  No norte, o sempre esquecido norte, movimentos sem terra continuam obstruindo as principais vias, como ocorre próximo a Canaã dos Carajás. O Sul vive os dramas da alta do dólar sobre a produção agrícola e o sudeste agoniza com a falta de saneamento básico que provoca as enchentes e alagamentos nos principais centros urbanos. O centro-oeste, bem, essa região acompanha a moda mais próxima. E enquanto telejornais tornam "normais e legais" a quebra do sigilo das telecomunicações da Comandante-em-Chefe da República Federativa do Brasil e alguns cidadãos, no livre exercíci...

Crise Moral

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The Circus (Jazz). Henri Matisse. 1943 Desde o populismo varguista o Brasil aceitou, como muita resiliência, a crise moral que se instalou nas instituições republicanas. No período ditatorial a crise foi suprimida pela necessidade de liberdade, a mais buscada era a de expressão, e pela natural justificativa  do sistema de governo instalado nos grandes centros urbanos. O problema das saídas tangentes para a repressão da ditadura foi a exclusão dos pobres das estatísticas de saúde, educação e desenvolvimento humano. Durante muito tempo os pobres e miseráveis eram apenas a escória de uma sociedade que não sustentava os próprios medos e limitações. Quando o país deixou a Ditadura para trás e iniciou seu processo de redemocratização a mídia que sobreviveu ao regime autoritário seguiu seu rumo, não sem continuar a manipulação das massas, e assim a primeira eleição presidencial, na aurora da década de 1990, foi eivada dos vírus manipulativos desenvolvidos na Ditadura. Enquanto o...

Hipocrisia povão

O povo sai às ruas pedindo o impedimento da Presidente Dilma Rousseff. Brada contra a corrupção. Um exemplo de brasileiros. Mas quando os estudantes em São Paulo ocupam escolas contra os atos prejudiciais do governo estadual daquele Estado nenhum desses dignos cidadãos apoiam o ato. Muito pelo contrário, chamam de baderna. Quando as centrais sindicais mobilizam-se pela garantia dos direitos trabalhistas, independente de quem está no Palácio do Planalto, nenhum desses exemplares cidadãos sai às ruas. Quando as passagens do transporte coletivo aumentam vertiginosamente, todos os anos, sem que o serviço melhore nenhum desses bons cidadãos sai às ruas com indignação. Quando a Controladoria Geral da União inicia campanhas contra a corrupção – todos se calam. E se o Governo Federal fosse adepto do poder pela força as Forças Armadas estariam nas ruas, pedindo carinhosamente que esses cidadãos, que passaram a pedir, inclusive, a volta dos militares, fossem para casa teríamos um exe...

Energia brasileira

A matriz energética brasileira continua sendo, essencialmente, hidroenergética. O que antes era vantagem tornou-se uma moeda cuja coroa não é tão benéfica quanto se pensava. A ignorância levou-nos a supor que os rios brasileiros supririam a necessidade de produção de energia do país. E teria sido verdade esse pensamento se o Brasil não tivesse crescido, no consumo industrial e residencial. A indústria, responsável pela fabricação de bens duráveis e de consumo imediato, e as residências, o consumidor implacável de eletricidade, fizeram com que o Governo Federal, nos mais diversos mandatos de Presidentes, construísse usinas hidroelétricas, termoelétricas e eólicas. Pesquisadores de Institutos e Universidades federais investiram nas usinas baratas e de baixo impacto da biomassa. E nada adiantou. No início dos anos 2000 o Brasil passou por um apagão energético.   O racionamento e a reformulação do pensamento doméstico, aliado a um conjunto de medidas de emergência, fizeram com...

Economia

A economia nacional precisa de reajustes constantes de modo que a balança comercial não seja desfavorável, sempre na medida do possível, e a inflação não corroa o poder de compra dos cidadãos.   A economia é um corpo vivo que precisa de adestramento para não causar a destruição em massa. O Governo de Dilma Rousseff tem enfrentado a crise internacional desde que Lula deixou o Palácio do Planalto. E tem tido bons resultados. Desde 2008 o mundo passou por macabros índices de desemprego, desespero e inflação. Empresas multinacionais quebraram, ou chegaram bem próximo disso; países como a Grécia e a Itália tiveram mortes e manifestações violentas como reação às medidas de combate à crise nesses países; a zona do euro entrou em uma fase muito problemática. E o Brasil se manteve firme diante dos tsunamis provocados pela bolha imobiliária norte-americana. As medidas que o Governo Lula tomou, seguidas das tomadas no primeiro mandato do Governo de Rousseff,   foram   a cha...

Finados cabos eleitorais

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O segundo turno das eleições está um tanto mais vulgar que o normal.  Dilma Rousseff lutando pela "oposição" reunida ao lado de Aécio, este ainda mais azul com o embate de frente do Partido dos Trabalhadores. Na rinha de galo, que costumamos chamar de "debate", os candidatos refletem não só a posição e oposição dos partidos - são a caricatura perfeita do povo brasileiro. Nem vou entrar no mérito dos avanções e retrocessos porque todo Governo tem seus prós e seus contras (uns mais que outros, é bem verdade). Resultado 1º turno O que temos de novo em 2014 é a voz dos mortos elegendo vivos, discursando por bocas alheias e espalhando "verdades". Em Pernambuco, colégio eleitoral do falecido Eduardo Campos, o apoio eleitoreiro foi para o Neves, cujo voto é também de Marina Silva ( e onde fica a verdadeira oposição?). Campos, velado embaixo da terra, ainda foi capaz de eleger um governador, no primeiro turno, e com uma arrancada digna de palmas. O...

Falando em Dilma...

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Srª Dilma Rousseff Agora é fácil falar do Governo Dilma. Dilma Rousseff agora não governa bem, tem políticas ineficazes, representa a corrupção e os erros na língua portuguesa... O que o povo faz questão de esquecer, apoiado por discursos inflamados é: ·          O pobre, ajudado pelos programas assistenciais do Governo Dilma, passou a poder comprar roupas e comida – deixando de morrer de fome e de frio, literalmente; ·          Famílias inteiras puderam tirar seus filhos do trabalho infantil – os pais conscientes, ao menos; ·          Os estudantes passaram a poder ter experiência no exterior através de Programas como o Ciência sem Fronteiras; ·          O aprendizado de uma segunda língua passou a ser mais fácil com ações como o Inglês sem Fronteiras; ·          Açõ...