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O Caso do Hotel Bertram

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A vida, por vezes, pode parecer uma encenação, uma obra de arte milimetricamente produzida para enganar, outrem ou a si – depende do objetivo. E enganar é criminosamente detalhado no Hotel Bertram. Crimes espetaculares, fortuna fortuita, criminosos em corpos de artistas e enganos tornaram Londres a pior cidade inglesa, tornando a vida dos detetives da Scotland Yard um amontoado de casos se solução. Capa da Obra É assim que Agatha Christie traduz mais uma verdade universal, que anos mais tarde Jorge Amado também registraria em seus singularíssimos livros: a velhotas olham a vida de todo mundo, ouvem a conversa dos casais e tudo sob a desculpa de que “isso é feio” e que foi “sem querer”. Miss Marple, a encarnação dessas velhinhas “simpáticas” ajuda a desvendar O Caso do Hotel Bertram e a intrincada trama de crimes que fazem os detetives patinhos no nevoeiro londrino. Christie, nesse seu outro personagem revela a imensa capacidade de ambientar seus enredos em fatos e verdad...

Invisíveis

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Poucas vezes a vida nômade é retratada. E igualmente poucas vezes um autor traça tramas que leva o leitor a fazer perguntas descabidas, com respostas loucas e imaginar teorias que só mesmo um detetive poderia fazer – um detetive realmente bom. Com uma trama intrincada e cheia de mistérios, morte e espírito de sobrevivência – mesmo que seja a do puro sangue negro -   Invisíveis é um relato das desesperadas medidas que uma cultura é capaz de fazer para garantir sua sobrevivência. Capa da Obra Stef Penney é autora de uma das obras mais realistas nessa época de grande volume de compartilhamento de dados em que a identidade cultura acaba sendo deturpada por vários elementos exteriores que destroem a riqueza cultural de uma comunidade. Trazendo à tona a realidade cigana, que quase não existem mais, nas décadas de 1970 e 1980, no Reino Unido e na França, Penney desenvolve a vida dos personagens com a autoridade quem conhece o que está dizendo. Para JJ, a autora capta o sentim...

Ouro

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Capa da Obra Se considerasse a vida como uma corrida incessante na qual as únicas possibilidades existentes, vencer ou perder, norteassem todas as atitudes subjetivas ao desafio de ultrapassar a linha de chegada antes de todos os outros concorrentes e os fantasmas de uma vida paralela que flui como fatores que levam à derrota, então teria a própria existência limitada à frieza de uma vitória sem o depois ou à derrota sem a moral da história. Ouro é uma corrida. Na verdade, duas. Uma delas, cada vez mais rápida e vitoriosa a qualquer preço, leva Zoe a fugir de um passado acidentado, de dores psicológicas relevantes o suficiente para destruir outras vidas, inclusive a própria. A outra é uma corrida lenta em que um casal é unido pelo amor e pela dor, das horas difíceis e das escolhas que precisam fazer para alcançar o sonho sem perder as preciosidades que já foram alcançadas. De Atenas, passando por Pequim, até Londres as Olimpíadas são o plano de fundo de vidas entrelaça...