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Mostrando postagens com o rótulo Poder

A hora e a vez das anãs

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Foto: Tuite de Marcelo de Carvalho, 07/09/2019. Desfile cívico-militar em Brasília. Pelo que se conta na história brasileira e, recentemente, pela admissão de "erros" ocasionados pelo amplo apoio dado à ditadura militar brasileira, o Grupo Globo, principalmente a Rede Globo, foi o mais beneficiados pela noite que durou 25 anos nas terras brasileiras e que gerou atrocidades tão grandes que décadas depois a sociedade brasileira ainda não conseguiu recuperar-se, moralmente, desse abalo na democracia dessa república. Agora, durante esse governo bolsonarista, as emissoras de televisão anãs, que não foram beneficiadas pela ditadura nem pela ainda infante democracia, agora apoiam um governo com todos os indícios de corrupção e sonhador com uma nova ditadura a ferro e fogo.  Juntas, Rede TV!, Record TV e SBT lutam para implantar um amor nacionalista capaz de despertar nos brasileiros o amor à pátria, tal qual os militares fizeram. O presidente Bolsonaro é crítico e cens...

Cartões de crédito

Tudo nos empurra para o abismo do endividamento com as operadoras do cartão de crédito. As passagens de transporte coletivo municipal e intermunicipal são disponibilizadas para compra com cartão de crédito. As lojas de departamento e os supermercados, varejistas e atacadistas, incentivam as compras com o cartão de crédito da casa com descontos e promoções. E uma miríade de facilidades segue uma lista igualmente gigante de cartões que podem ser acumulados na carteira, com cores, nomes e formatos diversos e que vão do convencional ao ridículo. Isso porque passou o tempo em que ter um cartão de crédito era coisa de gente rica. Estamos no tempo da popularização do acesso ao crédito e do endividamento do pobre. Os ricos estão sempre ricos porque são a vanguarda daquilo que o pobre acredita ter só por que tem um cartão C&A, Magazine Luiza ou Riachuelo. Os estudantes de graduação são bombardeados com propagandas atrativas da Nubank, do Next, do Original.  E a facilidade destes ú...

Poder

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Poder , o último volume da Saga Encantadas, é o que se pode chamar de decepção salvadora. Com um mix de A Bela e a Fera, Chapeuzinho Vermelho e Rapunzel, Sarah Pinborough narra o início da jornada do Caçador e do Príncipe que aparecem em Veneno . A ideia de uma Fera aprisionada dentro do corpo da Bela, em um completo caso de dupla identidade e a pitada de sadismo e crueldade relatada no livo dão charme, insuficiente, para Poder .  Totalmente deslocado no tempo, o último volume da Saga é a cereja podre sobre o bolo regular que é a saga, que envergonha completamente os irmãos Grimm e o dinamarquês Hans Christian Andersen. Não vale a pena perder tempo lendo Poder, muito menos quaisquer dos antecessores. As justificativas da autora para que Poder seja o último livro da saga e de como inspirou-se são tão convincentes quanto os personagens descritos nos três volumes.Talvez, se fosse escrito por um Ghost Writer,  a saga poderia ter sido salva. Do jeito que se encontra é uma grand...

Fotografia, um poder imenso

Quem não tem fotografias guardadas? Retratos que registraram tantos momentos implícitos, tantas formas ímpares de dizer palavras sem ao menos abrir a boca, ou sorrir sem desgrudar os lábios. Nas imagens que estão guardadas, onde está aquele desejo de imensidão que tomava conta das ruas e diminuía o esforço de viver na corda bamba das decisões difíceis? Talvez não sejam milhares de fotos, nem tenham pessoas bem vestidas em poses poderosas. Talvez os papéis coloridos recortem sua alegria silenciosa em um dia à beira-mar, em que a saudade aflorou a paixão e todas as palavras do mundo poderiam ser ditas em um único gesto, quem sabe um grito? O poder do registro é imenso. O da fotografia extrapola esse poder e estabelece fundamentos únicos que são seguidos à revelia dos indivíduos, pois ela guarda histórias inteiras, breves lapsos de vida, uma gigantesca expressão intraduzível. Lá, entre folhas rabiscadas, livros lidos, planos, pessoas, passado, poeira, está o que realmente impo...

A força do mal político

As eleições de 2014 já mostram seus reflexos, os bons e os ruins. É a partir de agora, e de forma retardada devido às manifestações ocorridas entre junho e julho, que obras públicas são aceleradas com o fim de buscar a conclusão nos primeiros meses do ano que vem, que grandes, ou razoáveis, benfeitorias são realizadas e o povo é mais “valorizado”. Também é nesse período em que alguns políticos, já no segundo mandato nas Prefeituras abrem mão do compromisso assumido nas últimas eleições e decretam a irresponsabilidade generalizada expressada através, por exemplo, do não pagamento de salários. Embora as eleições vindouras sejam para outros cargos e outras esferas do Poder, são dos municípios que as bases precisam estar fortes. O que sempre acontece com uma propaganda muito bem feita e uma enganação digna de Oscar. E o povo acredita. As forças do mal já estão fazendo suas vítimas e impedindo que novas ideias e novas formas de governar se apoderem do Poder Republicano. E isso est...

Poder de fazer

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Molhe da Atalaia Nova, na Barra dos Coqueiros - SE.  Foto: Fabiana Costa Qualquer um pode escrever um livro ou uma poesia e fazer do seu trabalho um evento público. Qualquer um é capaz de tocar um piano à beira de uma rodovia e fazer um sucesso momentâneo da mesma maneira que qualquer pode mudar os paradigmas das vidas de uns personagens do concretismo do mundo. Qualquer um é capaz de qualquer coisa. No entanto, essa possibilidade de poder fazer é exatamente a barreira que os milhares de indivíduos desse planeta encontram para não fazer nada diferente. Fazer o diferente exige ousadia, capacidade e determinação: elementos que faltam ao bom gosto, ou a falta deste, e à iniciativa espontânea. E, quando essa barreira é vencida, surgem os heróis, os ícones de um mundo acinzentado pela incapacidade de querer fazer ao não transpor a linha do comodismo. Qualquer um é capaz de fazer qualquer coisa e a indagação comum é: Por que não faz? Embora a resposta possa estar nas linhas...

Assédio Sexual

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Sexo. Cena de "Assédio Sexual" com Demi Moore Basicamente tudo o que fazemos, imaginamos, praticamos e pervertemos tem uma conotação, mesmo que remota, sexual. Por causa desse ato, a Arte, a Tecnologia, a Ciência, a Economia, ou seja, todo o desenvolvimento humano recai em um propósito: conquistar um parceiro(a) para o tal do sexo. Essas quatro letras são portadoras de um poder descomunal, capazes de dar o valor e o sentido do dinheiro. Nada do que é feito por dinheiro é em vão. E sexo, vital para quase todo organismo, é a chave e o mistério de certas atitudes humanas. Sexo na escola, sexo no trabalho, sexo na rua, sexo nas quatro festas do ano. Sexo e sexo é a expressão entendível de qualquer pessoa, independente do nível de escolaridade ou classe social. Abuso de Poder. Acompanhado de muita ignorância e de uns elementos extremamente infantis, o abuso de poder está presente nas residências e nas empresas, não importa o porte. Exige de subordinados a satisfação ...

Mulheres Brasileiras

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Essa parece ser a década da mulher nas terras brasileiras. O sexo feminino já foi eleito para o mais alto cargo do País, várias ministras e secretarias ocupam cargos importantes no governo. Temos a mulher presente, ainda, no comando de um dos maiores times do Brasil, o Flamengo. E agora, para acrescer a lista temos a Presidente da Petróleo Brasileiro SA - PETROBRAS. Falta muito para que todas as mulheres ocupem, em todos os setores da sociedade, lugares iguais e com deveres, obrigações e direitos iguais aos homens. No entanto, estamos chegando, a passos lentos, onde devemos. O que falta para que transformemos os passos lento em largas passadas é deixar de lado a ideia de que existe uma fragilidade descomunal no físico feminino - grande ilusão de homens e de algumas mulheres. O que o mercado considerava exclusivamente de fraqueza demonstrou ser, na realidade, uma fonte inesgotável de formas de se realizar a mesma coisa sob aspectos diferentes em situações anormais e/ou rotineiras....

Preconceito pode

Todos, sem exceção, têm o direito de ter preconceito, de qualquer natureza e sob qualquer forma, e de fomentá-lo da maneira que melhor achar. No entanto, não têm o direito de manisfestá-lo. É fácil encontrarmos textos e defesas orais que defendam a extinção ou a banalização dos do preconceito, inclusive neste mesmo veículo. Entretanto, o ato de excluir o preconceito é uma forma também de exerce-lo no estado mais primitivo uma vez que para esse fim utilizamos meios extremistas. Ter o direito de ser preconceituoso não quer dizer ser manifestamente já que a lei impede tal ato e, mesmo que não impedisse, seria uma deficiência social as formas de exteriorização desse tipo de sentimento. E pode ter preconceito por tudo, desde que contido em seu pensamento e não nos atos. Devemos considerar ainda que, mesmo legalmente proibido, o preconceito manifesta-se em todos os setores da sociedade como qualquer outra forma de pensamento e é disseminado por meios de comunicação em massa e por ind...