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Mostrando postagens com o rótulo Arapiraca

Da base alagoana

São muitas as razões que justificam a contínua situação de pobreza e ignorância do populacho. A maioria delas está relacionada com os preconceitos que mantém viva as bases da ignorância e, por consequência,  da violência. Para observar a manifestação intolerante do populacho sobre essas bases é preciso apenas pegar uma van de transporte alternativo da rota Palmeira - Arapiraca. Com sorte será possível encontrar um deficiente no mesmo veículo e então todos os elementos - populacho, deficiente,  pressa e ignorância - estarão no ponto certo da ação. Outro dia era um deficiente visual que ia de Arapiraca a Palmeira. O choque das pessoas não era o indivíduo ser cego, precisar de ajuda para descer do veículo e atravessar a rodovia.  O choque, o horror,  o inconcebível era que ele não precisava de ninguém para chegar em casa. Não...

Gravíssimo Acidente na UFAL - campus Arapiraca

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Nota da UFAL. A comunidade acadêmica da UFAL - campus Arapiraca ainda está estarrecida com o grave acidente que vitimou, não fatalmente, uma funcionária do Restaurante Universitário da citada unidade de ensino.  Com uma instalação efetivada apenas entre o fim do ano de 2018 e início de 2019, o Restaurante Universitário da UFAL- campus Arapiraca estava previsto inicialmente para ser inaugurado em 2015, conforme placa informativa fixada na porta principal do edifício. Agora, instalado 3 anos após o previsto (por que compraram a placa inaugurativa sem nem mesmo terem iniciado as fundações), um gravíssimo acidente quase leva a óbito uma funcionária da empresa terceirizada. Como forma de resolver o problema e esconder a negligência escrachada, a UFAL divulga nota sem nem mesmo citar a vítima e minimizando o acidente, que certamente poderia ter sido evitado se o prédio tivesse passado por uma vistoria, técnica e administrativa. O Restaurante Universitário seguirá fechado ...

Apocalipse

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Pôr do sol em Arapiraca. Foto: Gabriela Santos. Os cristãos se multiplicam como ervas daninhas em um jardim sem dono. Arvoram-se, os cristãos, em uma ilusória santidade e segregam, condenam, julgam, agridem e oprimem todos os que, por tolice ou inocência,  atravessam seu caminho rumo à bajulação eterna. Os cristãos,  esses cristãos,  saem à igreja aos domingos pela manhã com a bíblia no smartphone e a cabeça cheia de depravações para adorar um Deus indignado,  omisso e onisciente. À noite,  vão a um motel com a bicha enrustida da rua ou a um terreno baldio com alguma mulher "do mundo".  E se o sexo não é mais viável,  sentam-se às portas procurando motivos para  parecerem  santos às custas de fofoca sobre a vida alheia. Os cristãos modernos, à semelhança dos antigos, criam igrejas, dizem-se protestantes, fotografam-se com a família "perfeita" e criam a fogueira na qual, mais cedo ou mais tarde, também serão queimados junto com...

Palmeira-Arapiraca

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Foto: interior do transporte alternativo Palmeira-Arapiraca. Arquivo pessoal. A ausência de mecanismos de controle na Arsal faz com que os serviços prestados pelos transportadores alternativos seja deficiente e muito insatisfatório. Exemplo disso é a abordagem de alguns cobradores que tratam os usuários como trapaceiros, exigindo o pagamento antecipado da passagem antes mesmo que o usuário consiga se acomodar no veículo. Esse comportamento é bem comum na linha Palmeira-Arapiraca e que vai na contramão do que ocorre em outras linhas, como a de Craíbas-Arapiraca onde os cobradores são educados e atenciosos. Um mecanismo de controle e ouvidoria eficiente detectaria a falha e melhoraria o serviço - que já é naturalmente classificável entre ruim e péssimo, além de inseguro. Transitar entre as duas maiores cidades do agreste tem sido uma tarefa difícil e complicada em que alguns cobradores conseguem deixar ainda mais desgastante e desagradável. No entanto, a Arsal parece não se...

Paladar oriental

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Foto: arquivo pessoal A ideia surgiu assistindo os desenhos animados na TV aberta e ficou. Persistiu e resistiu aos anos e às vicissitudes da infância e aos dramas da puberdade. E quando finalmente pode ser expressado ainda passava as reprises de A Usurpadora.  Foi assim que a comida japonesa tornou-se uma fixação - um sonho de consumo - no imaginário de quem fantasiou e acrescentou sabores e cores, até, de uma forma obscenamente deliciosos. De repente, nas vielas da terra indígena, surgiu quem oferecesse comida japonesa a preços nada amigáveis. O shopping instalado em Arapiraca, com vídeos repetitivos, também instigava o desejo e a dúvida - será que presta mesmo? Dia sim, noites não, lá estava a ideia e o contato do delivery.  Ligou, perguntou, assustou-se com o preço e pediu. A espera. A demora. A dúvida. Quentinha, a bandeja foi entregue, paga e aberta como quem abre o Santo Graal da gastronomia fantástica.  Comeu. E foi a experiência mais desag...

Uma seca dramática

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Foto: Palmeira dos Índios - AL, DEZ/2016. Rafael Rodrigo Marajá Longe do litoral, no interior não muito distante, Alagoas mostra-se seca e problemática. A água é um recurso optativo para as gestões de alguns municípios enquanto que para outros é fundamental. Em Arapiraca, embora imperfeita, incentiva o uso de recursos em obras de transposição e realocação da água. Em Palmeira dos Índios, a poucos quilômetros da terra de Manoel André, as gestões lança mão da sorte para  não deixar a população morrendo de sede, em plena primavera. A CASAL, responsável pelo abastecimento de água no estado, não só já informou do colapso do sistema hídrico que abastece Palmeira dos Índios, e mais de uma dúzia de municípios, como já deixou de utilizar a barragem da carangueja. O município agora conta apenas com um único reservatório, que antes abastecia 30% da cidade. A população, "precavida" como sempre, já entra em leve desespero ante a inevitável falta de água crônica que deixou de ser...

O Varejo Palmeiríndio

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Existe uma reclamação eterna sobre o comércio de Palmeira dos Índios - sobre a falta de aquecimento nas vendas das lojas e da falta de incentivo do povo nos produtos vendidos no município. Olhando de longe até dá para pensar que os palmeiríndios não gostam da cidade e que a "vantagem" de enfrentar 1h20 até Arapiraca para comprar uma simples camisa justifica a fraqueza econômica do calçadão de Palmeira. A verdade nua que desfila sob o sol quase sertanejo é que não há vantagem alguma em comprar nessa cidade: não existe escolhas para os produtos, não há concorrência adequada entre os comerciantes e os preços são desprezivelmente irreais para a realidade vivenciada pela população.  Se você tentar comprar uma simples camisa regata se deparará com modelos feios e inadequados a preços a partir de R$ 35,00. Se tentar comprar um livro não encontrará, ou raramente encontrará, bons títulos - e na maioria das vezes com o preço superinflacionado, com exceção, talvez, da livraria Mod...

Port...cos

Viajar é muito bom e seguindo o conselho do Élder Dieter F. Uchtdorf, de aproveitar o percurso e não ansiar pelo fim do caminho como único objetivo, acabamos indo a rodoviárias, aeroportos e portos de cidades pequenas e grandes desse país gigante. Se você estiver 'mochilando' pelo nordeste vai encontrar a dificuldade de compreensão entre locutor e interlocutor desses lugares passageiros.  Em Maceió a rodoviária parece o purgatório e para onde quer que vá sempre haverá a feiúra  do concreto armado cru e o nada hospitaleiro atendimento das empresas prestadoras do serviço rodoviário. Em Aracaju a "rodoviária nova" não é nada nova e serve, em boa parte do tempo, como albergue para moradores de rua, sem levar em conta a arquitetura deficiente da edificação. À parte o monopólio da empresa do transporte coletivo rodoviário interestadual e coletivo dentro da capital, a rodoviária é outro ponto de descaso, ou melhor, que poderia ser melhorado pelo bom gosto e pelo "...

Uma vida por R$ 6,00

Se você se arriscar a andar de moto táxi pleas ruas violentamente movimentadas de Arapiraca vai notar, com surpreendente facilidade, que está arriscando bem Mais que a vida, por R$ 6,00. O moto taxista de que peguei hoje cruzou, pelo menos, 3 sinais vermelhos, entrou em conflito com dois carros e com os pedestres que apareceram, na deserta Arapiraca de domingo. Em uma velocidade estonteante, para quem não tinha pressa alguma de cair e quebrar o pescoço, passei pela Concatedral que quase não a enxerguei e pelas entradas do Parque Ceci Cunha como se fugido estivesse. Não é de admirar que os moto taxitas apareçam escangalhados por aí com mais facilidade que traficantes depois de uma luta de poder nas favelas das grandes cidades. Está mais perigoso andar de moto táxi em Arapiraca do que vender cocaína nas bocas de fumo da vida. E quando você parar para pensar nos capacetes sujos e imundos, no atendimento deplorável, nas vezes que falta combustível no meio da corrida ou de quando a ...

Com a perna na BR-101

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  Há uma preguiça incalculável em escrever e descrever certas cenas, principalmente quando estas se tornam tão comuns quanto caminhar nos corredores de uma Universidade. As seguintes imagens refletem um texto de mais de mil palavras sobre como é interessante e tedioso viajar para o mesmo lugar, repetidas vezes. Todas as imagens são do trecho da BR-101 que liga Arapiraca-AL a Aracaju - SE.    Foto: Céu de Arapiraca. Rodoviária. Rafael Rodrigo Marajá.     Foto: BR-101. Rafael Rodrigo Marajá.  Foto: BR-101. Rafael Rodrigo Marajá.  Foto: BR-101. Rafael Rodrigo Marajá.  Foto: BR-101. Rafael Rodrigo Marajá.  Foto: BR-101. Rafael Rodrigo Marajá.  Foto: BR-101. Duplicação sobre a Ponte do Rio São Francisco. Rafael Rodrigo Marajá.  Foto: BR-101. Duplicação sobre a Ponte do Rio São Francisco. Rafael Rodrigo Marajá.  Foto: BR-101. Duplicação sobre a Ponte do Rio São Francisco. Rafael Rodrigo Marajá.  ...

"Zé é o caralho"

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Rodoviária de Arapiraca. Madrugada. Rafael Rodrigo Marajá. Tão natural quanto o sol quente do meio-dia é a mania de chamar toda mulher de Maria e todo homem de "Zé" - como se não bastassem os milhares de Josés, Marias e variações que existem.  Ou era tão natural a assim. A geração que não vivenciou o período de seca alarmante no nordeste ou que não vivenciou as mudanças de poder na Capital Federal e no coração industrial e cultural do país não é tão receptiva às generalizações nominais. Rafaéis, Amandas, Carolines, Isadoras, Caios... são nomes que não aceitam generalizações - e seus portadores menos ainda, Isso tudo vem à mente quando alguém, às quatro horas de uma madrugada climaticamente confusa de Arapiraca, insiste em oferecer um serviço que você não quer, ou não precisa, através do subterfúgio de "psiu!, ô zé, quer táxi?", "ô zé, quer táxi?", "psiu".... Daí você olha para trás com um único pensamento: Zé é o CARALHO! E essa é a...

Taxas de embarque

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Bilhete de embarque da rodoviária de Arapiraca-AL Não é novidade para ninguém as dificuldades para viajar pela mesorregião alagoana, seja pela incapacidade de gestão dos Prefeitos, seja pelas arbitrariedades exercidas pelos sindicatos de transporte alternativo. Depois da onda de "melhoria" (que jamais aconteceu de fato) nas rodoviárias de Palmeira dos Índios e Arapiraca, a moda agora é a elevação dos preços das taxas de embarque. Em Arapiraca a taxa está a R$ 3,15. É quase o valor de uma passagem no transporte público de alguns estados do sudeste/sul. É uma taxa barata se você viajar esporadicamente. Caríssima se você precisa viajar regularmente.  A contrapartida não é notada. Aliás, a mesorregião alagoana anda com impostos e aumentos destes sem a devida retribuição para a sociedade. Até quando essas "taxinhas" vão oprimir visitantes e nativos? Quando algum órgão de controle vai desbaratar a farra nas rodoviárias?

Rodoviária (aeroporto), duas vezes embarque

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Rodoviária de Arapiraca Viajar é um problema sério para quem, ainda, não tem um cartão de crédito ilimitado ou quem possui mais compromissos que espaço na agenda, ou para quem tem que estar preso às pequenas rotinas diárias. E quando viajar não é problema apesar de o percurso ser o mesmo, cada pó das rodoviárias (ou aeroportos) torna-se familiar demais. Um item que deveria estar sempre na bolsa ou na mala é o livro, não importando gênero ou título. Infelizmente ler não é um hábito entre viajantes, mesmo para aqueles que já estão fazendo buracos nas estradas de tanto ir e vir. As revistarias e livrarias desses terminais de embarque e desembarque, no entanto, podem surpreender o viajante com preços baixos e títulos interessantes (apesar de não ser uma regra geral, o preço). Em Aracaju, apesar da pequena revistaria e livraria ser maltrada, é relativamente boa. Em Arapiraca e Palmeira dos Índios, é um milagre, em uma, ter terminal rodoviário, e em outra, ter lanchonete aberta n...

Collor e seus votos perdidos

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Palácio República dos Palmares Quem circula pelo interior alagoano deve ter notado que, não que de repente e não sem motivo, Arapiraca e região tornou-se uma poluição visual inquientante produzida pelo então Senador Fernando Collor.  Outdoors de obras promovidas por ele e pelos seus levam o eleitor a acreditar que Collor é o novo "Pai dos Pobres" de Alagoas. Cuidado! Fernando podia muito bem passar essa imagem e ser reeleito sem problemas não fosse por alguns detalhes muito interessantes que têm acontecido na política alagoana em 2013 e 2014. Diferentemente de 2010, quando lançou sorrateiramente sua candidatura ao Palácio República dos Palmares, Collor simplesmente resolveu apoiar a candidatura de Renan Filho ao Governo alagoano, tendo como Vice-Governandor o ex-Prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa. E isso, por si só, faz Collor perder votos. Luciano Barbosa poderia, sozinho, ganhar os 200 mil votos arapiraquenses, os da região e mais alguns da Capital...

Neblina com viagem

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Rodoviária de Arapiraca, 4h da manhã. Viajar é muito bom. Mesmo que seja de ônibus e as horas sejam arrastadas por pneus que não ultrapassam um limite definido – devagar demais. O melhor que existe na viagem não é a partida: é o durante e a chegada. Nunca se sabe como estará o destino ao chegar e como será o transcurso. Quem viaja para a mesorregião de Alagoas, principalmente nos meses de inverno, encontrará, além do frio natural de Arapiraca, a neblina que vai escorregando sabe-se lá de onde e vai tomando o alto dos postes e o ar até tudo está turvo e molhado. Sobre casas, cabeças e carros o manto branco vai dando o toque final de fim de noite e início de dia que poderá ser frio ou quente, mas que sempre tem a saudade da noite e sua tranquilidade. Quem chegar durante a madrugada na rodoviária arapiraquense agora pode esperar um pouco mais protegido do frio intenso da plataforma de embarque/desembarque e ainda, se esperar o transporte alternativo às 4h ~ 5h, poderá vislumb...

O frio comendo no cento

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É claro que no nordeste todo mundo acredita que o calor come no cento dia e noite. E em algumas regiões isso é lá verdade; em outras a história é muito diferente. Esse ano o inverno está de parabéns em Alagoas. O frio está fazendo suas vítimas – animais -, ou melhor, a baixa temperatura para o normal do nordeste está baixa demais. É um enrola ali, um encasacado acolá, uma reclamação num mural, uma corrida para banho cedo. Nunca vi! Já era aceitável cair um pingo d’água e o povo correr para se proteger, que nem se fosse de sal, mas agora está é demais. Claro que em Arapiraca a neblina é avassaladora e em Palmeira dos Índios, por causa da serra, só dá para espantar a friagem com umas cincos ou dez doses de Pitu. E, por enquanto, ainda temos as fogueiras, mas como todo santo é de barro uma hora acaba a folia e tudo volta ao normal para o inverno frio – por que tem ano que o inverno é mais quente que o verão. Vamos lá, andando, entornando, pra ver se o frio passa...

Era uma vez as Praças de Palmeira

Em Palmeira dos Índios as coisas vão de mal a pior. E para entender precisamos regredir um pouco no tempo e ir até as cidades de São Paulo - SP e de Arapiraca – AL. Na capital paulista, lá pelos idos de 1970, a vida naquela capital se tornou um prenúncio do inferno sobre a terra – se o inferno realmente existir. Praças foram pisoteadas pelo “desenvolvimento” dando lugar ao concreto e à falta de bom gosto. Até hoje São Paulo não se recuperou das contínuas destruições que sofreu (e ainda sofre) em seus meios de promoção da qualidade de vida. Em Arapiraca, no interior alagoano, o processo foi inverso e o que se tem observado é um crescente na qualidade de vida, naquilo que se pode dizer sobre qualidade em uma cidade sempre em crescimento – inclusive na bandidagem-, refletido na construção de praças e meios de lazer para os munícipes. Em Palmeira dos índios, na contramão do que ocorre na vizinha Arapiraca, e muito próximo da destruição Paulista a partir de 1970 com a construção ...

Aumentos de morte, corridas de moto

Demorou, mas eles também entraram, ou estão aderindo ainda, ao aumento “justo” da prestação de serviço. Os moto-taxistas de Arapiraca, interior de Alagoas, estão começando a disseminar o pequeno aumento no preço da passagem entre os usuários municipais e intermunicipais da futura metrópole nordestina. Não é de hoje que se sabe que os prestadores de serviço, os moto-taxistas, são o exemplo de tudo o que não se deve fazer – com algumas raras exceções, como bem ressalta toda boa regra – sobre duas rodas e com passageiro. Há motociclistas literalmente imundos, abusivos na forma de dirigir, estúpidos no trato com os pedestres – e com o próprio cliente-passageiro - desagradáveis e inconsequentes. E toda a classe ficou conhecida por isso. Além desses atributos nada louváveis, não hesitam em reclamar e impor aumentos, sem a devida melhoria na qualidade do serviço prestado. E a dúvida sempre paira no ar: a culpa é do cliente que não se impõe, da Prefeitura que não fiscaliza de forma satis...

666 concurso

Coincidência ou não, o concurso da grande Arapiraca, na Mesorregião de Alagoas, tem o número de vagas igual ao número apocalíptico da Besta, 666. Seria uma subliminar de que a dificuldade será sem precedentes ou que a carreira no serviço público municipal não é o mar de rosas que tantos imaginam? Com alguma segurança pode-se verificar que Arapiraca não é, nem de longe, igual a Palmeira dos Índios e seu governo decadente. No concurso desta, ocorrido há alguns meses, os candidatos são chamados em grande escala enquanto os salários daqueles que já estão dentro da máquina pública ou atrasam ou são descontados – devido à greve. O último movimento ocorrido dentro da Prefeitura de Palmeira dos Índios foi irônico: Índios dançando toré dentro do prédio do governo como se isso, por se só, fosse ser uma grande ameaça ao poder inabalável da atual gestão Ribeiro. Estranho também é como o discurso muito mal decorado do Prefeito convence o povo, que não se une para fazer com que todas as suas rei...

O Passeio do Caos

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O caos, instalado de repente, começa a passear entre as Capitais Brasileiras. Nessa semana, e há uma já, Aracaju tem sua frota do transporte coletivo reduzida, e em pelo menos um dia completamente sem a prestação desse serviço – na quarta-feira. Tudo indica que na próxima semana a vez será de Maceió, por três dias segundo os portais de notícias estaduais. O Caos irá apreciar as praias alagoanas depois de ter passado uma temporada em Sergipe, deixando seus frutos espalhados nos mais diversos setores da sociedade local. Nesses dias em que os rodoviários fazem suas justas manifestações, em boa parte não apoiada pelos manifestantes de outrora – ao que tudo indica -, faz-nos refletir, aqueles que têm o hábito, sobre como o lucro das empresas são empregados em benefício do cidadão. Grandes empresas são obrigadas a retornar parte de seus lucros para a sociedade. Por que com as empresas de ônibus é diferente? A Vale, uma mineradora nacional (apesar da privatização), investe em seus f...