Era uma vez as Praças de Palmeira


Em Palmeira dos Índios as coisas vão de mal a pior. E para entender precisamos regredir um pouco no tempo e ir até as cidades de São Paulo - SP e de Arapiraca – AL.
Na capital paulista, lá pelos idos de 1970, a vida naquela capital se tornou um prenúncio do inferno sobre a terra – se o inferno realmente existir. Praças foram pisoteadas pelo “desenvolvimento” dando lugar ao concreto e à falta de bom gosto. Até hoje São Paulo não se recuperou das contínuas destruições que sofreu (e ainda sofre) em seus meios de promoção da qualidade de vida.
Em Arapiraca, no interior alagoano, o processo foi inverso e o que se tem observado é um crescente na qualidade de vida, naquilo que se pode dizer sobre qualidade em uma cidade sempre em crescimento – inclusive na bandidagem-, refletido na construção de praças e meios de lazer para os munícipes.
Em Palmeira dos índios, na contramão do que ocorre na vizinha Arapiraca, e muito próximo da destruição Paulista a partir de 1970 com a construção do Minhocão, por Maluf, a Governança Municipal tem destruído continuamente as Praças e Pontos de lazer dos Palmeiríndios. Como resultado imediato da falta do que fazer da atual gestão e aclamação dos palermas palmeríndios, a Praça do Skate foi destruída, inclusive com a derrubada de todas as árvores e ainda não foi restaurada em um projeto que só pode ser definido como insustentável e ignorante, visto que não contempla a alma da Cidade nem promove nada de bom para os munícipes e visitantes. Seguindo a onda de destruição, a praça do bairro Jardim Brasil agora é uma cratera onde antes existia história.
E onde está a proteção às árvores, à história local? Onde está o IBAMA que permite a derrubada indiscriminada da flora nas praças?
Com projetos incompetentes e ineficientes, Palmeira dos Índios continua sua corrida para o fundo do poço, com o aplauso dos Palmeiríndios, os prazos das obras não cumpridos e muita coisa não explicada.

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