Aumentos de morte, corridas de moto

Demorou, mas eles também entraram, ou estão aderindo ainda, ao aumento “justo” da prestação de serviço. Os moto-taxistas de Arapiraca, interior de Alagoas, estão começando a disseminar o pequeno aumento no preço da passagem entre os usuários municipais e intermunicipais da futura metrópole nordestina.
Não é de hoje que se sabe que os prestadores de serviço, os moto-taxistas, são o exemplo de tudo o que não se deve fazer – com algumas raras exceções, como bem ressalta toda boa regra – sobre duas rodas e com passageiro. Há motociclistas literalmente imundos, abusivos na forma de dirigir, estúpidos no trato com os pedestres – e com o próprio cliente-passageiro - desagradáveis e inconsequentes. E toda a classe ficou conhecida por isso.
Além desses atributos nada louváveis, não hesitam em reclamar e impor aumentos, sem a devida melhoria na qualidade do serviço prestado. E a dúvida sempre paira no ar: a culpa é do cliente que não se impõe, da Prefeitura que não fiscaliza de forma satisfatória ou do próprio moto-taxista?
Enquanto a vida fica com o coração na boca durante as corridas desses novos táxis, dessa nova perigosíssima profissão, a morte só espera a próxima vítima, a falta de educação sorri da situação e a clientela paga a conta, sempre atribuindo a uma tal falta de solução.

Em Arapiraca, a corrida mínima já está passando para os cinco reais.

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