Mudança destrutiva
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Foto: Palmeira dos Índios - AL. Rafael Rodrigo Marajá |
Aceitar as mudanças é necessário. Tolerar mudanças ruins é escolha.
Em Palmeira dos Índios as praças, que já não passam por uma reforma há anos, começaram a ser destruídas pelo Governo Municipal para 'oferecer qualidade de vida'.
No entanto, considere: a) o prazo para entrega das obras não é respeitado; b) os projetos não contemplam a arborização dos espaços públicos; c) O conceito empregado em cada praça não valoriza a história municipal.
E como poderia ser melhor?
Se os vereadores eleitos fossem cobrados, se os moradores de cada bairro afetado reivindicasse o cumprimento dos prazos e um projeto decente, submetido à aprovação popular, se a fiscalização fosse acirrada - isso tudo se o povo não tivesse vendido seu voto por uma viagem de ambulância ou qualquer cinquenta reais.
Enquanto isso as ruas da cidade não são reformadas, a verdadeira qualidade de vida dos munícipes e dos visitantes, em qualquer rua da cidade, não é uma ordem, mas uma quimera e a história de Palmeira dos Índios, impressa em fachadas, museus e igrejas é simplesmente apagada a cada reforma.
Árvores não plantadas, antes derrubadas, falta ciclovias, faixa de pedestres e valorização dos museus.
Essa é a única mudança que se vê na outrora "Princesa do Sertão": destruição. Até quando?
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