Medíocres adoradores do medo

[Two Men Playing Chess]
Two Mens Playing Chess. Alfred Stieglitz.

Não é impressionante que a maioria das pessoas prefira o medo à claridade da coragem e de seus frutos. Não é raro que se encontre indivíduos que demonizam pessoas e processos numa tentativa desesperada de justificar algo ou com o objetivo apenas de "valorizar" algo, alguém ou agum processo.
Em geral gostam de tornar um ser humanamente frágil em alguém com um poder incrível que está, em uma pirâmide imaginária, longe de críticas e de suspeitas quanto à sua capacidade de apreender quem o rodeia. E esse super-humano pode possuir uma beleza incrível, uma inteligência razoável ou ser só outro humano.
Esse artifício de endeusar alguém, por exemplo, é meramente uma forma da maioria dizer "sou incapaz, sou irrelevante e medíocre e minha única justificativa é que esse(a) é muito melhor".
Os indivíduos estão acostumados com o menosprezo por si mesmo, com a inacessibilidade entre si, com os preconceitos em suas mentes e com a errônea maneira de ver  mundo como se fosse uma eterna luta entre quem pode e quem é alguma coisa importante na pirâmide social.
Lamentável!
Todos são diferentes, possuem características particulares e problemas singulares. E só.
Tudo o mais que se pode observar em salas de aula, ambientes d etrabalho, relações sentimenatis e nas mais diversas interações são maneiras de autoafirmar-se  medíocre. 
Impressionante é quando alguém vai contra a corrente e faz o que os demais temem fazer por expor sua pequenez. E de pequeno faz-se o grande que não teve medo de agir.
E assim caminham as semanas.

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