COVID-19: a irresponsabilidade em Aracaju

Foto: circular da administração do shopping Jardins. Aracaju-SE.

Enquanto medidas duras e necessárias estão sendo tomadas em todo o mundo, o Brasil segue sendo o país em que a irresponsabilidade tem casa e jardim.
E Aracaju, tão popularizada como uma capital da qualidade de vida, tem que ser agraciada com o troféu de cidade ícone da irresponsabilidade latente desse país. Os shoppings seguem abertos e tornando-se focos de disseminação do novo coronavírus. Relatos de profissionais da saúde que reconhecem pacientes infectados e que transitam no shopping jardins são frequentes e os próprios pacientes, ao entrarem nas farmácias, indicam que estão em quarentena e, por não ter opção ou tendo, vão às compras, fúteis ou não.
As medidas tomadas pela Prefeitura de Aracaju, conforme publicadas nas redes sociais, prezam pela manutenção da continuidade da circulação de pessoas e segue na contramão do que capitais como Salvador e São Paulo já fizeram. 
Que os profissionais que trabalham nos shoppings e nas lojas de rua não têm direito de ficar em quarentena apenas para que o lucro de grandes e médias redes e dos empresários, que financiam campanhas e benefícios (a quem?), não seja afetado.
Em Aracaju o dinheiro continua valendo mais que a vida do pobre e do assalariado.
Isso é fato.

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