Realidade universitária
O diário do estudante universitário é manter a calma em meio aos esquerdistas que buscam privilégios - aumento de salário (que já não é baixo); manter o status quo de pouquíssimo trabalho (e atacar os discentes que trazem isso à luz); promoção de um ambiente de pânico por meio de greves e paralisações (nos governos de esquerda e de direita, sem distinção, em uma eterna ironia); promoção o achincalhamento de alunos; utilização dos alunos como ferramenta na linha de frente em confrontos com governo federal (fato já deixado claro por sindicalistas da categoria docente) - nos quais os benefícios são sempre insuficientes para saciar o monstro da desídia do serviço público federal.
Só os Deuses sabem o quanto os discentes universitários são humilhados para que um professor ou outro tenha seu frágil ego massageado. Quantas vezes dezenas de alunos são reprovados graças, em grande parte, a incompetência e a ineficiência do ministrador da aula em repassar o conteúdo? Quantas vezes um outro acaricia os glúteos dos alunos para satisfazer a própria concupiscência e os abusados sequer podem reclamar do abuso porque serão perseguidos por todos os professores do departamento que sempre saem em defesa do colega? Quantas alunas não são difamadas, ridicularizadas, apenas para satisfazer a vaidade de professoras decadentes?
A realidade universitária do estudante que sai em busca de uma formação de qualidade oferecida pelo governo federal é uma dualidade em que, de um lado, estão poucos e bons servidores que executam suas atividades com presteza e ética - e que são perseguidos por isso - e, do outro lado, estão os que querem o dinheiro sem nenhuma contraprestação de serviço com qualidade e ética. E entre os dois lados estão os futuros profissionais que precisam aprender direitinho a cartilha do charlatanismo intelectual ensinado nas salas de aulas da universidade pública federal se quiserem, um dia, formar-se. Caso contrário, serão perseguidos, humilhados, segregados - porque o mais importante dos conselhos e colegiados de cursos é a defesa dos iguais, nunca da educação com responsabilidade, da ética e do bem comum.
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