COVID-19: não anda só

Em um país que já foi subjugado pelo Aedes Aegypti, o coronavírus torna-se apenas mais um elemento na adição de epidemias e doenças incontroláveis no Brasil. E como a época de chuvas está prestes a chegar, sem contar com as famosas águas de março que findam o verão, a dengue, a Zika e a Chikungunya aliadas às IST's e ao coronavírus irão, inevitavelmente, tornar o Brasil uma terra de doentes e mortos que, consequentemente, levará a economia à bancarrota ao informalizar ainda mais trabalhadores, para não citar o aumento previsto do desemprego e do suicídio moral, político e social de milhões, mesmo com vínculos empregatícios ou freelancers. 
Os ricos vão proteger seus bens e seus investimentos. Os pobres, negros e favelados e sertanejos, mulheres e crianças e idosos, dependentes de programas sociais e subempregos precisam ser alertados sobre a possível escassez de comida e de trabalho, ressaltando sobre a ineficiência assistencialista dos governos federal, municipal e estadual.
Fome, peste e lágrimas de desespero é o que será dado de brinde aos brasileiros que montam a base da pirâmide e de onde a massa escravizada mantém-se, desde os abalos políticos iniciados em 2013, passiva.
No campo de batalha são os soldados rasos que são sacrificados primeiro e nada mudará isso, nem mesmo diante de uma pandemia sem proporções.

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