A cisão entre dominador e dominados
Perder o poder sobre alguém é uma das maiores motivações que faz com que as discussões sejam tão violentas, pois onde existe uma discussão, geralmente, ha o declínio do poder que uma pessoa assume sobre outra.
Esse poder, injusto e destrutivo, é a razão de quadros depressivos nas famílias, nas religiões e no trabalho. No ambiente familiar, o domínio é tido justo pelo fato de que os filhos são subalternos dos pais, incapazes de pensar e agir com livre arbítrio; e a mulher, nesse contexto, quando igualmente tratada dessa maneira, vive sob o julgo desse domínio destrutivo.
Nas religiões e seitas, para manter uma hierarquia de poder sobre os bens materiais e sobre a vontade do outro, o dominador utiliza-se de promessas que nunca são cumpridas nesta vida e cuja busca pela manutenção da garantia de cumprimento dessas promessas esta atrelada a ira de uma entidade vingativa e exasperada. Afora o conto de fadas, adaptado para cada doutrina, a relação conflituosa entre dominador e dominados beira a ilegalidade e o ridículo.
No trabalho, graças à legislação trabalhista e a opinião pública, esse tipo de relação é mais controlável, mas não menos danosa.
Em todos esses cenários a verdadeira revolução que impulsiona a humanidade para frente e que a trouxe ate este ponto da existência só pode realmente acontecer com a cisão corajosa e vanguardista de destituir a figura dominadora do seu poder impiedoso.
Embora trabalhoso, criticado pelos omissos e coniventes com o poder instituído, é o que precisa ser feito, sempre e continuamente até que o lar, as religiões e o mercado de trabalho sejam reestruturados de dentro para fora e com a inabalável convicção da mudança.
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