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Um senil no Exército

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Charge: crédito na imagem Devo concordar com os historiadores quando eles dizem que o regime militar é muito recente para que tenhamos uma visão confiável e consolidada sobre os vários aspectos da sociedade brasileira à época e como o regime influenciou as décadas posteriores. E ainda que não tenha vivido tão nebulosa época, seus reflexos são sentidos por mim, indiretamente, como uma das gerações subsequentes – que herdaram os males e os benefícios (se houve) da ditadura. Quase não penso nos militares e quando me vejo refletindo sobre o período militar é, geralmente, como consequência de fatores externos. Esses dias estava sentado à mesa de um dos 1º Sargentos da 6ª Região Militar, à espera de atendimento, quando uma cena muito inusitada ocorreu bem na minha frente. Um homem, passado e muito da idade de andar sozinho na rua, ocupou  o 1º Sargento, que atendia o público e que logo me atenderia, com nomes e datas errados, para um fim que nem Deus saberia dizer, por longos tri...

Forças Armadas - hora de discutir questões

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Brasão do antigo Estado-Maior conjunto das Forças Armadas As Forças Armadas continuam com sua modinha de "defendemos o Brasil!", "Somos Mão Amiga", "Promovemos a Cidadania". E tenta, com as mais medíocres propagandas, convencer os jovens que o melhor para eles e para a Nação é o ingresso em qualquer das Forças. Só tenta e não convence muito. Não é de hoje que soldados, das mais diferentes graduações, abandonam as Forças Armadas por serem mal pagos ou não terem o reconhecimento que merecem. Já houve até notícias de depoimentos dos que optaram pela vida civil em jornais impressos e digitais. E, apesar da não propaganda contra, ninguém esquece, mesmo os mais jovens - nascidos após a redemocratização de 1988, do período em que os militares ocuparam a cadeira de Presidente da República. Essa lembrança, ainda que vaga para uns e vívida para outros tantos, é suficiente para que não haja o amor ao patriotismo fomentado pelas propagandas do Exército...

Sete: Apresentar Armas!

Apresentar Armas! E então algumas dezenas de autoridades políticas do executivo nos mais de cinco mil municípios e no Distrito Federal desfilam ante a população e toda aquela pompa fútil de uma data dita festiva. Aberta a festividade da Independência Política brasileira, o desfile cívico, a maioria extremamente brega e de mau gosto, segue seu rumo natural. Meia volta volver! No dia da famigerada independência política do País, o ano é do medo do povo e de seu poder de produzir manifestações simultâneas em diversas capitais. O Governo Federal tem lá seus temores com relação a esse tipo de expressão popular. E, como todo Poder Constituído, está se preparando para rechaçar o tal do “povo”. À parte essas manifestações, o sete de setembro pode ser comemorado com delicadeza e conquistas para o brasileiro: a) a economia tem demonstrado progressos, embora não como o Governo queria, mas com desempenho satisfatório em comparação a outras nações, como os EUA; b) A pobreza e a miséria tê...