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Mostrando postagens com o rótulo Deus

O lado certo para o bezerro de barro pintado de amarelo

 6h49 da manhã. As portas da IURD já estão abertas com obreiros recebendo as ignorantes ovelhas com um recipiente nas mãos para o ritual vazio da manhã de domingo. As ovelhas, pobres, ignorantes, desesperadas, chegam de todos os lados para sustentar a vaidade dos pastores e idolatrar um bezerro de barro pintado de amarelo que chamam de deus.  Um deus que apresenta uma masculinidade frágil, tóxica, violenta e opressora. Esse mesmo deus que visita os ricos em seus leitos enfermos, mas ignora e despreza os pobres nas filas dos hospitais públicos. Para o rico, esse falso e inexistente deus acolhe, aconchega e visita em sonhos, garantindo a cura, os milagres e a assistência irrestrita. Para o pobre, mesmo que este dê-lhe tudo o que possui e que nunca é suficiente, esse deus os esquece e os oprimi transferindo-lhes as enfermidades que retira dos ricos. Um deus com a cara dos servos - quem paga mais consegue a cura, a paz, o lugar reservado em um pseudo paraíso.  Essas ovelhas, ...

Além da fronteira do amor romântico

 Há eventualidades que o amor romântico ocidentalizado jamais alcançará. Questões básicas de não colonização do outro que foge completamente aos axiomas de uma sociedade pautada na posse, na propriedade e na dominação do outro e de suas preferências.  Dono de si, o outro dispõe de vontade que, às vezes, é soterrada em escombros de deveres, afazeres, aparências e quereres alheios. Extirpado de sua verdadeira natureza, esse outro, não raro e por períodos consideráveis de tempo, acaba esquecendo quem é e qual seu papel no contexto social no qual está inserido. O amor romântico ocidentalizado, onde o sexo tem regras rígidas e paulatinamente ensinado indiretamente em escolas e hipocritamente renegado em espaços pseudo religiosos, é uma flâmula hasteada em pleno mar seco, onde a vida é incapaz de prosperar.  Em certas madrugadas, onde nem mesmo o homem consegue inventar um deus onipresente e mítico e as fronteiras desse amor romântico acabam, somente as eventualidades de uma vi...

Traços divinos

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Foto: Portrait of God. Julian Schnabel. MET.  Vamos perdendo a fé naquela divindade inacessível na mesma proporção em que envelhecemos e engordamos. É inevitável. A perda da crença é só um passo no progresso pessoal que galgamos durante a vida. Compreender isso dá-nos a oportunidade do autoconhecimento e permite-nos olhar o infinito com a calma que é exigida para a reflexão profunda e assertiva sobre grandes questões. Compreender isso dá-nos paz. E é essa mesma compreensão pacífica que não tangenciamos na intimidade dos nossos preconceitos e melindres e que acende a fogueira do desespero, do deboche e das fraquezas, cujas labaredas revestem igrejas, seitas e grupos filosóficos. Nessa mesma fogueira, voluntariamente, somos amarrados, amordaçados, incinerados como lenha podre e seca - para o deleite das baixezas personificadas em homens e mulheres santos. Nosso erro é sempre crer em nossas fantasiosas autodepreciações, olhando para um paraíso inexistente e um deus que só pode habitar...

Desejo de amigo

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Fonte da imagem: USQ. Reprodução FB. Com a fraternidade natalina, tenho a desejar apenas que lute, não com a passividade de um ser que não deseja ofender aos demais, mas com a ganância de fazer apenas o que mais lhe parecer correto e afrontoso, porque sem a ousadia da afronta nada é alcançável.  Não lhe desejo um único Deus. Desejo-lhe lembrar que existem tantos Deuses quanto seja possível dentro do panteão humano.  E desejo-lhe que saia com o coração fechado e a mente aberta nesse mundo de espinhos e lágrimas, onde nem sempre há tristezas e muitas surpresas. Desejo-lhe que seja apenas vivente, não como aqueles de Carlos Nejar, embora ele sirvam de inspiração. De natal, é desejável o tudo e o nada, que abriga o diferente, o estranho, o inominável.

Tesouro e coração

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Arte: Nereid, after Rubens. Eugène Delacroix. Met. A bíblia diz, como os muito evangélicos citam esse livro, que onde estiver o nosso tesouro, aí estará o nosso coração. Tesouro e coração são palavras lindas de serem usadas em livros de ficção ou mitológicos, como a bíblia, nos dois casos. Tesouro sempre é ligado, no imaginário popular, à dinheiro. E se o seu tesouro não for monetário nem metálico? Se o seu tesouro não for inanimado? Se o seu tesouro não for religioso ou mitológico? Se o seu tesouro for você mesmo? Então seu coração será o seu tesouro. O meio e o fim juntos em uma única localização passível de destruição física e de inexistência no pós-vida.  O coração, que não é em formato de bunda e muito menos romântico que o habitual, bate em tórax de músculos, ossos e nervos e o tesouro nem é o ferro diluído no sangue. Caindo ainda mais na realidade e distanciando do ilusório mundo bíblico dos hebreus caímos na realidade atual em que o dinheiro é nosso Deus e n...

A dualidade africana

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Foto: reprodução Twitter/entidadesincera A beleza que emana das religiões de matriz africana transborda nos atos entre os praticantes e no amor e na proteção que parte das divindades e entidades e se estende a todos aqueles que querem, desejam e aceitam tal amor e tal proteção.  São as divindades africanas que nos ensina o valor do respeito e dualidade da natureza do espírito humano e, não é estranho, que essa dualidade destrua os preconceitos, inclusive oriundos de religiões "brancas" e ditas "cristãs", que violentam a liberdade de expressão e religiosa. Oxalá e Exu juntos representam essa dualidade e mostram-nos o caminho que devemos seguir para conseguir alcançar o equilíbrio necessário ao nosso desenvolvimento espiritual, emocional, moral e intelectual neste e em outros planos. O que precisamos é começar a caminhada e entender os conceitos de bem e mal . E seguir avante, destituindo-nos de preconceitos, amarras morais e egoísmos. 

Sorveteria: a diferença é a qualidade, as maldições e o calote

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Foto: vista panorâmica de Palmeira dos Índios - AL. Em um passado não tão distante assim eu estava saindo da única sorveteria, ou pelo menos a única loja que só comercializava sorvetes e açaí, de Palmeira dos Índios em um final de dia, com a porta comercial semi-baixada quando esta se soltou devido à deterioração e à gambiarra feia pelos proprietários, quase provocando um acidente gravíssimo. No momento em que eu saía, uma moça entrava e correu o mesmo risco que eu. As câmeras instaladas evidenciaram o risco de morte que nós dois corremos e o que realmente aconteceu. Seguindo o lema implícito da sorveteria - "Não queremos perder nada" - os proprietários escolheram a moça que entrava no exato momento em que a porta saltou e quebrou, quase matando-nos, para pagar pelo erro e pela negligência dos proprietários. Mas não quiseram dinheiro. Segundo eles mesmos: "a moça deveria aprender uma lição para ter mais cuidado com as coisas". Eles só não disseram que ela ...

Fiscalizadores do Sexo

Logo após a Hora da Ave Maria os fiscalizadores do sexo saem às ruas, após longas horas nas calçadas e de escrutínio da vida privada de todas as pessoas que são consideradas ímpias e que desfilam nas vias públicas, para promover o bem comum e garantir a honra e os bons costumes de todas as pessoas de bem. Essas pessoas de bem são tão indefesas! Principalmente porque não largam a herege cultura de cultivar a honra, individual ou familiar, na boceta das filhas, mães e, não seria exagero, avó. Quanto mais honrada a família,  mais vedada (ou minimamente aberta) é a boceta de todas as fêmeas da família. Apesar de preconceituoso e de mal-gosto, esse é um conceito que nunca perde a força (Amém, Igreja?). E se uma fêmea, as mais jovens são as mais agredidas sob a pseudo  capa da moral e da honra, se perde,  no mato, no muro atrás da Igreja ou em um hotelzinho ...

O deus-monstro

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Young Sailor II. Henri Matisse. Met. Se você olhar com atenção, com bastante atenção, vai acabar descobrindo o monstro que habita em você e que confraterniza com o deus interior que carrega. O monstro e o deus beijam-se todas as manhãs, discutem sobre a inocência ou a culpa dos afetos e desafetos, destroem e constroem sonhos e ilusões. Digladiam-se. Amam-se. E o torna um ser deplorável, abjeto e cruel algumas vezes, enquanto que em outras o torna o anjo que habita no mais alto céu. Não é uma questão de escolha e a psicologia adora estudar e observar isso nas pessoas. As igrejas, habitadas por monstros de dentes afiados, tentam convertê-los em santos glorificados capazes de habitar nos altares limpos de tantos edifícios - sem sucesso, pelo que se pode avaliar. Você é um deus, um demônio, um humano, uma ilusão. Você é o problema e a solução. A decisão, o que mais importa nessa "jornada da vida", é se você quer realmente conhecer a si mesmo. A decisão é: tem ...

Da ciência e da rua

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Fonte: The Marabout. Henri Matisse. 1912 Durante a ditadura o governo misturou bandidos sem instrução com presos políticos, muito bem instruídos e organizados. E o resultado foi o crime organizado.  É das entranhas da Ditadura Militar que surgiram o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital - é só olhar os lemas e slogans primevos que veremos rastros daquela época. O mesmo processo de unificação do conhecimento das ruas com o conhecimento científico pode ser visto hoje, em alguns indivíduos. Da rua aprende-se a não ter medo, não importa do quê; aprende-se a enfrentar os golias, as drogas e a prostituição; aprende-se a sujar para não ser sujado, de sangue e de lama. É na rua que se forja o bandido interior. Das salas de aula aprende-se a usar o português, as ciências e a arte da sutileza; nas carteiras escolares alfabetiza-se o bandido interior e cria-se o refinado. Juntos, tem-se o corrupto, o mafioso, o traficante de alto escalão,  E é por isso que ...

Folclore cristão

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Foto: Cena da Crucificação. Fonte: LDS Media Domingo de manhã as pessoas saem às ruas, com uma bíblia e um cheiro insuportável de naftaleno, com passos vagarosos, sob o sol forte de Palmeira dos Índios, rumando com um ar presunçoso para igrejas, capelas e salões onde poderão adorar a si mesmas e suas qualidades divinas . E todo o resto, a partir daí,  pode ser descrito como hipocrisia. Essas mesmas pessoas não buscam o sentido de suas vidas vazias ou das respostas às perguntas elementares sobre a vida e o universo porque são incapazes de pensar sobre a própria existência e o sentido da criação. Elas acreditam no folclore de um bandido morto e crucificado que, supostamente, ressuscitou no terceiro dia para pagar pelos pecados da humanidade - pecados estes que não param de crescer. O mito folclórico perde a graça quando os honrados homens e as donas de casa ímpares precisam aplicar às suas vidas os princípios básicos da criação e vida humana. Elas acreditam que, talve...

Mandingas e impropérios para o Aedes

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Ilustração: As dez pragas do Egito. redecruz.com A zona da mata de Alagoas já começou a apresentar sinais de histeria, como em outras regiões do país, provocada em parte pelo surto do vírus zika e chikungunya e em parte ela mania de mistificar as epidemias. Lá em Branca de Atalaia a população, em procissão, lotou um terreiro de religião afro-brasileira como meio de livrar a localidade das doenças. O resultado foi que o pai de santo acabou na emergência mais próxima atacado pela febre. Os crentes mais ferrenhos acreditam que a epidemia é resultado dos pecados do povo e que o surto se assemelha às pragas do Egito. Os romeiros de Padre Cícero, na contramão dos evangélicos e dos umbandistas e candomblecistas, soltaram fogos e preces no pé da estátua do santo nordestino para alcançar a graça de deixar o Aedes Aegypti longe. A histeria lá está prestes a estourar. No entanto, para que não pense que é só no Brasil que isso acontece, nos EUA um pastor gravou um vídeo avisando aos...

As palavras são diversas

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Foto:  Cylinder seal and modern impression:  bull-men flanking deity above sacred tree; winged deity holding horned animal heads. Período Neo-Assírio. Século 7-8 B.C. “Portanto porque tendes uma Bíblia não deveis supor que ela contenha todas as palavras minhas; nem deveis supor que eu não fiz com que se escrevesse mais.” Deus, 2 Néfi 29:10 Acreditamos com muita facilidade em milagres e na magia de divindades capazes de promover a destruição em massa. E com a mesma facilidade acreditamos em vozes que bradam sobre visões e deveres a serem cumpridos. Porém somos lentos e céticos em acreditar em palavras escritas, que revelam com clareza as enganações e a apostasia da Igreja do Diabo. Preferimos acreditar em mentiras. E mentimos para nós mesmos e para quem quiser ouvir. Dizem que Deus é onipotente e onipresente. E seguindo essa ideia é fácil pensar que várias nações e profetas de diferentes tempos possuem palavras e revelações desse mesmo Deus, com pro...

Aquele momento

Existe uma hora, inevitável, em que o mundo vai girando tão rápido que é capaz de não sabermos exatamente o que estamos fazendo - só que devemos fazer. E há aquele momento inexplicável que precede a correria e ao movimento. Um dado instante que passa cronologicamente rápido, mas psicologicamente devagar - tão devagar que podemos descrever nossos passos, falas e atos até aquele fatídico instante. É nesse momento que concluímos o que vale a pena, o que foi desperdício de tempo, o que deveria ter sido feito de outro modo. Um instante que não é nada mais que efêmero e que diz muito a nosso respeito. Para alguns esse instante é o prenúncio da morte. Para outros ocorre depois de uma grande decepção. Há aqueles que não se dão conta quando ele chega e os que só o fazem esperar. É repetível (se não preceder a morte). É importante e desprez...

Do Carnaval

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Foto; Página Jesus Manero As pessoas, principalmente os hipócritas e os metidos a crentes na palavra de um Deus inseguro, confundem o Carnaval com depravação; brincadeira de rua com marginalização dos brincantes. Que fique claro: não é por que as festividades são na rua que é depravada e marginal. Isso é visão de preconceituoso.  Evidentemente que essa maneira de ver a festa de momo tem uma razão, ou várias. Seja os elevados de Salvador transformados em banheiro, seja o concreto carioca corroído pela urina, sempre há uma razão. E se nos voltarmos para as cidades pequenas, onde os blocos de rua, na maioria das vezes deprimentes e que só repetem as músicas da moda de dois verões passados, veremos não só os homens abrindo as calças - as mulheres procuram a nada discreta proteção dos carros estacionados ou de moitas, seja onde for, para aliviar toda a cerveja ingerida no percurso - que nem é tão grande assim,  Chego a conclusão de que nem é o aperto fisiológico. É mai...

Na conta Dele

"Que Deus lhe pague!" E assim vão jogando todo tipo de pendência e pendenga na conta de Deus. É a vizinha que faz um favor para a outra. É o vendedor de leite que deixa para cobrar a conta depois. É a professora que não espalha a fofoca do filho de um conhecido. É um crente que sabe o que dizer ao receber um favor. É um velho que só sabe pedir e repetir "Deus lhe pague". E assim Deus vai ficando devedor de anjos e demônios, cães e gatos, sem saber ao menos onde essa história toda de fiado a Ele começou. E se é mesmo pecado falar o nome Dele em vão, então que " Deus o pague e absolva " já que ser contra essa tradição é ser anticristão.

Deus na internet? Eu sou ateu

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Existe uma imbecilidade disseminada por aí que diz que se você se recusar a participar de grupos nas redes sociais e em aplicativos, como o WhatsApp, destinados à adoração burra à divindade que nos criou - Deus - terá um castigo imediato, o desagrado dos "amigos" e cristãos. Se for por essa linha de raciocínio, eu não tenho o perfil OFICIAL de Deus no twitter, facebook, VK, Tumbrl e nem o seu número pessoal para adicioná-lo  ao meu WhatsApp e, portanto, quaisquer bobagens dessas que são veementemente propagadas por aí considero uma perda de tempo, energia e transferência de dados. Não serei salvo no tão esperado Juízo Final por ter compartilhado uma imagem de um homem segurando uma criancinha sobre uma legenda pouco inteligente; nem estarei condenado ao mármore do inferno por não estar atrelado a um grupo de semianalfabetos que acreditam realmente que um grupo denominado Eu amo DEUS seja o portal para bendizer seja lá quem for, principalmente se o interessado sequer...

A dor e o Sofrimento carregado pelas Testemunhas

Uma batida na porta e um total desconcentramento na atividade que estava fazendo. E para completa surpresa, eram duas Testemunhas de Jeová. E elas queriam mostrar o quanto o planeta está péssimo e o quanto se precisa melhorar para que na Segunda Vinda... Espere! Será que a Terra está tão ruim assim? Será que o sofrimento e a dor são realmente necessários para mostrar ou o amor ou a ira de Deus? Será que o homem não pode viver sem a constante necessidade de culpar uma divindade por seus infortúnios? Se tudo isso acontece, então qual a razão de não buscar a abreviação da própria vida em vez de incomodar os sofredores sadomasoquistas? E ninguém diga que é amor pelo próximo, que pode ser tudo, menos isso. O que é impressionante não é que estão interessados no que as outras pessoas têm a dizer ou em suas experiências; em tudo aquilo que faz a vida real – fora dessa redoma de dor e sofrimento – querem apenas mostrar o lado perverso da existência humana sob a fachada bíblica do Apoc...

O céu e o Inferno ao gosto da Religião

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Nem tudo é o que parece, ou o que se quer Morrem por uma religião. Matam por uma idolatria e buscam o reino estranho de um céu mais bizarro ainda. E para quê os extremismos se a simplicidade dos fatos corrói cada parte de um todo bem maior, mais complexo, inevitável, e que está acima de qualquer egoísmo humano. Nossa pequenez acumula-se ao longo de um turbilhão de dizeres repetidos, de rituais e tradições. Esse é, talvez, o hábito mais perigoso da humanidade: buscar um Deus que vive acima das cabeças, sempre inalcançável. E o que pode ser Deus? Pergunta pertinente para quem não sabe quem é ou para onde vai. A questão não é o que, mas quem e como. O ser que transformaram em mito, ora cruel, ora sanguinário, ora injusto, ora onipotente, é apenas a simplicidade dos fatos. Indefinível, é verdade, entretanto, também não é complicado nem distorcido. A religião por si só distorce, perverte, engana, humilha, recrimina. E qualquer coisa pode ser uma religião: um amor incomensu...

Universal x Mundial

A reforma protestante trouxe para a humanidade a possibilidade de desvinculação de dogmas religiosos seculares e que submetia os homens a processos de purificação, litúrgicos e seguimento ridículos. O homem pode perceber que sua salvação não dependia de nenhum outro ser vivente, apenas de si. Quebrou ciclos viciosos e instalou outros. Esse cisma religioso gerou, principalmente, a possibilidade de realizar um comercio audaz, originando muitos séculos depois potências mundiais. A ciência também se beneficiou e abriu asas para um infinito de descobertas e contestações. E apesar de saber que sua salvação é condicionada apenas às suas ações e à sua fé, o homem ainda se submete a situações desastrosas à imagem e à moral da própria essência humana. Situações em que o intelecto é colocado sob uma pilha de mentiras e livros sujos, cujos títulos são "consagrados". E de uma encenação bem feita, nem sempre, saem as maiores empresas do País, e do mundo. Trata-se das igrejas protestant...