Miraflores isolado
Bandeira da Venezuela |
Em seu discurso, na Real Academia Sueca, por ocasião da premiação do Nobel de Literatura, Gabriel García Márquez salientou a solidão da América Latina e do Caribe e os séculos de exploração. Mais de trinta anos depois, a América Latina e o Caribe continuam sendo preteridos, relegados a último lugar da lista de preocupações internacionais de grandes nações, sejam europeias sejam americanas.
E o melhor exemplo é a Venezuela, que luta contra uma suposta "guerra econômica", fezendo vítimas pelas gerações futuras, se considerarmos os efeitos da propagação do HIV e da gravidez adolescente.
Do Palácio de Miraflores o Presidente Maduro tem desencadeado uma série de arbitrariedades que já deixou até a Alemanha em regime de atenção. Executivos foram, e ainda o são, presos e julgados; redes de distribuição de alimentos são expropriadas e o povo sofre com a escassez de produtos básicos.
A tal "guerra econômica" justifica as arbitrariedades, tornadas legais pelo próprio Maduro, mas não encontra fundamento nem dentro dos limites venezuelanos, nem fora, ao olhos das nações que possuem embaixada no país caribenho.
Com a economia destruída por tais medida e uma popularidade segurada à ditadura, Miraflores está isolado em uma ilha de insatisfação e miséria coletiva.
Remontando ao Comunismo, a Venezuela está cade mais perto de se tornar a nova Cuba, com a diferença de não ser uma ilha - o que facilita a evasão de seus compatriotas.
Até onde Maduro continuará caçando os empresários?
Será que as eleições resolverão?
O mundo está prestes a ver a América Latina e o Caribe se destroçar internamente.
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